Review: S08E20
Desapego, eis a questão -chave do episódio, e algo um tanto
quanto improvável quando se trata dos Winchester e da importância dos laços de
família. Além disso, finalmente teve-se uma participação a altura da
carismática personagem Charlie, interpretada por Felicia Day. Pac-Man Fever
pode ter frustrado alguns, por ser filler, mas já vai, timidamente, traçando os
rumos que estão por vir, para o gran-finale!
Inicialmente, temos um Dean uniformizado, acordando perplexo
em meio a um cenário militarmente sombrio e constatando estar na década de 50.
Seria outra viagem no tempo? Chega-se a perguntar, para em seguida voltar 24
horas antes e se desenrolar a história. Dean, o eterno irmão mais velho super
protetor, não quer Sammy de volta a caça e nem a procura de Kevin Tran,
enquanto não tiver certeza de sua sanidade. Afinal de contas, preocupa-se com
as palavras de Castiel de que as consequências dos testes de Deus, podem ser
devastadoras de um tanto, que mesmo ele não poderia curar o Winchester caçula.
Em meio a tudo isso, Charlie, a hacker descolada e
carismática, entra em contato com os protagonistas lhes propondo um caso.
Interessante ver que o esconderijo sede dos Homens das Letras, é como uma
“Bat-caverna”, uma fortaleza impenetrável, na qual é impossível rastrear os
protagonistas. Charlie diz aos rapazes que estranhas mortes vêm ocorrendo,
deixando os corpos liquefeitos, quase que literalmente. É interessante, ver o
quanto a moça se “especializou” em tipologia de monstros e seres sobrenaturais
a serem caçados, embora seus arquivos, não cheguem aos pés, dos conhecimentos
de séculos da sociedade secreta e das anotações do diário de John Winchester.
Fazendo-se referências a temporadas anteriores, temos a
citação aos livros escritos por Carver Edlund, narrando a saga dos irmãos
caçadores e a criatura da vez, já vista anteriormente, um Dijin, embora dessa
vez seja um tipo diferente, um que se alimenta do medo de suas vítimas. Apesar
de que o método, aprisionar a vítima num looping contínuo de ilusões, enquanto
o seu veneno age “sugando-lhe” a vida, permanece o mesmo.
Acontece que num aparente caso da semana - fora de contexto da trama central –
Dean tem que lidar com o fato de que não
poderá, sempre, proteger ao irmão. E enfim para de tentar enganar a si mesmo,
entendendo isso, ao ajudar Charlie quando esta está sob efeito da ilusão do
Dijin e, volta-se ao cenário do início do episódio. Como num jogo de video
game, em que se vence os obstáculos e passa de fase, Dean acaba dizendo a
hacker para superar seus medos – neste caso, perder a mãe – seguir em frente,
desapegar-se e assim salvá-la.
Mais uma vez, como nunca canso de dizer, Supernatural
demonstra o que desde o início tem de melhor, o fato de que não importa os
obstáculos, os contratempos, a família sempre prevalecerá. Como dito na frase
acima – palavras da própria Charlie – não há nada que os Winchester não consigam, se trabalharem
juntos. O fato é que, não importa o quanto Dean queira proteger o irmão, uma
vez tendo começado os testes, Sam os terminará. Aliás, mesmo não estando muito
bem, ele demonstra ter muita força de vontade e fazer jus à sua fama de herói.
Bom, quanto ao desapego, Dean faz o estilo: “faça o que
digo, mas não faça o que faço”. Apesar do que disse a Charlie e, de tê-la
convencido, ele diz nunca desistir de Sammy. A quem eu diria, ser ao mesmo
tempo, sua fraqueza e sua força, assim como vice-versa. Ao término do episódio,
Dean, acaba “entregando os pontos” chamando Sam de volta a caça, em especial a
procurar Kevin e, nos brinda com um emocionante abraço entre irmãos. Assim,
temos a deixa de que algo muito trágico
no minimo esta por vir, criando a atmosfera de ansiedade em espera pelos
próximos episódios.
E vocês curtiram? Comentários? Criticas? Sugestões?
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