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09 fevereiro 2010

Big Brother P/ quem gosta de Cordel - Reflexão

Obs: Texto (muito interessante) recebido via e-mail



AutorAntonio Barreto

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador. 

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010. 

07 outubro 2009

Espalhe gentileza e seja feliz




Quem diria que gentileza gera felicidade? Ao menos é o que se pode constatar segundo recentes pesquisas.  A ideia de que vale a pena ser gentil, tem sido comprovada por diversos estudos. O professor de psicologia da Universidade do estado da Califórnia, Robert Levine, fez uma experiência a qual comprovou que o cotidiano das grandes cidades não faz nada bem à cortesia. O professor observou a relação entre pressa e gentileza em 36 cidades americanas,  avaliando gestos simples, como ajudar um cego a atravessar a rua, ou colocar na caixa de correio uma carta perdida. Nova York, terceira cidade mais rápida no estudo, foi considerada a menos gentil. Rochester, no mesmo estado, com um ritmo de vida bem mais lento, foi a mais prestativa. A experiência é relatada no livro " A Geografia do Tempo", de Levine. Pergunta-se então, vale a pena ser gentil? A ciência diz que sim. Em um estudo da Universidade da Califórnia,  a psicóloga Sonja Lyubomirsky pediu aos participantes que praticassem ações gentis durante dez semanas. Todos registraram aumento na felicidade durante o estudo.  E, aos que praticaram ações variadas, foram registrados níveis mais altos e prolongados de felicidade, em comparação com quem repetiu a mesma atitude com diferentes pessoas. O mecanismo que explica essa relação foi mais esclarecido por um estudo da Universidade Hebraica, em Israel, de 2005. A gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.
Boa notícia para quem considera que ser gentil não é uma escolha, mas um ofício! Não é a toa, que há vários projetos os quais visam propagar e difundir a gentileza. Em escolas, em treinamentos profissionais... Contudo, não se pode confundir gentileza com polidez; a segunda está mais associada à convenções sociais. E, por falar em gentileza, quem não se lembra, do Profeta Gentileza? Nos anos 80, José Datrino, de túnica branca e longa barba, conhecido como Profeta Gentileza, espalhava pelo Rio de Janeiro inscrições como: " Não usem problemas, não usem pobreza. Usem amorrr e gentileza" (sic). O pesquisador em filosofia e arte, Leonardo Guelman é autor de "Univvverrsso Gentileza", no qual analisa as inscrições e conta a história do profeta. Para Guelman, ele foi alguém que apontou uma crise atual nas relações humanas, e propôs como alternativa a gentileza. A mensagem está virando um projeto voltado para jovens, nas escolas públicas. No mundo contemporâneo, selvagem e caótico, bem se sabe o quanto é preciso espalhar o ato simples - e que não custa nada - de ser gentil. Como diria o profeta, "Gentileza gera gentileza!"




Fonte: Revista Isto É, 7/Outubro/2009, Ano 32, nº 2082
Crédito da Imagem: Google

20 abril 2009

O que ocorre?

Por vezes me pergunto o que se passa na cabeça das pessoas? Dia desses ao sintonizar na rádio Band News FM,ouvi uma reportagem acerca de comportamento que me chamou bastante a atenção... Comentava-se do fato cada vez mais comum, de se terminar uma relação, via internet, seja por Orkut, Facebook, Twitter, e-mail; etc. Apresentado este fato, outros ouvintes mandaram suas mensagens comentando de casos que vivenciaram ou que alguém conhecido deles tenha vivido. Sinceramente, acho lastimável quem toma repreensível atitude... Uma relação não é como um chiclete que já perdeu o gosto e num piscar de olhos se troca por uma nova goma de mascar... Com o perdão da esdrúxula comparação. Se acontecer de um perceber que não ama mais ao outro, como antigamente, isso não lhe dá direito de não demonstrar o mínimo respeito para com a pessoa, além de ser uma situação vexatória na qual se abdica da privacidade e expõe-se e expõe o outro, à milhões de curiosos - ou seriam bisbilhioteiros internautas? - que consideram como passatempo bisbilhiotar scraps alheios. Na verdade, é apenas mais um sinal da crescente inversão de valores... De um valor básico e fundamental, "o de não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você!". Ora, quem em sã consciência desejaria levar um fora de forma fria, calculista e sem a oportunidade de olhar cara a cara nos olhos dos outros e sem ter platéia, seja ela presencial ou virtual? O que aconteceu com aquele sentimento entre duas pessoas; real, vívido e intenso que existia a pouco tempo? Se acabou, virou pó e desprezo? Falta de consideração? Ainda que não se possa dar uma resposta exata, mas somente uma opinião, trata-se de pura covardia... afinal, uma relação a dois, como o próprio número diz, depende dos dois para dar certo, cada um fazendo sua parte e, quando isto não ocorre, é simplório demais, jogar a culpa para apenas uma das partes... Será o ato covarde de terminar via internet um jeito de fugir da sua parcela de culpa no desgaste da relação, para quem opta por fazê-lo? Ou apenas egoísmo puro e falta de consideração para quem um dia se jurou amar? A questão é que apesar de todas as vantagens que a Internet possa oferecer - no âmbito da comunicação, especialmente - ela concede a oportunidade para atos vis de indivíduos covardes; que se esquecem de uma relação outrora boa, que lhes havia concedido felicidade. Tornando-se um espaço onde se esquece de regras mínimas de etiqueta e de bom senso, contribuindo para inverter valores e comportamentos em escala global.
Texto: Lilly Soares
Crédito da Imagem: Google