S02E07 / Neuropositive
Mais um excelente episódio da série. Contudo, inegável que aqui
o destaque foi a descoberta sobre alguns “demônios” pessoais de Dr Pierce, e sua
interação com a ilustre visita de sua mãe, ainda que fruto de mais uma de suas
alucinações.
O caso da semana começa com a denúncia de um homicídio de modo
bem peculiar e inusitado. Phil Carlson, um suposto paciente terminal de câncer
cerebral, confessa ter atropelado, anos antes, uma criança resultando em morte.
E em busca de redenção, pede ajuda para encontrar a família da vítima. Ah, Dr
Pierce tem de determinar se o tumor pode estar afetando a memória de Phil, ou
causando delírios, antes que se efetive a investigação do fato.
Porém com a notícia de uma cura milagrosa, as coisas mudam de
figura. Carlson faz-se de desentendido sobre o assunto, aparentemente com receio
de ser preso, e dr Pierce se incomoda com um terapeuta charlatão, o qual
acredita ter curado Carlson, pelo fato de aconselhá-lo a livrar-se de suas
culpas.
Nesse interím, Carlson é encontrado morto e, em meio às
reviravoltas, com direito a descobrir que ele nunca tivera realmente câncer, e
que o médico charlatão pretendia escrever um livro – acerca da suposta cura – em
parceria com ele e assim talvez, ficar famoso; descobre-se que outro médico, o
oncologista, que engatara um breve affair com a agente Moretti, trocara
os exames e afim de resguardar sua reputação, prolongara a mentira. No entanto,
ao pedir desculpas a Carlson, devido a uma briga, acabara provocando sua morte,
ao tentar desarmá-lo.
Pobre agente Moretti, quando achou que iria encontrar alguém…
Mas como já dito, o destaque foi a descoberta de que Dr Pierce,
bem antes de tornar o genial – apesar de esquizofrênico – neurocientista que é,
já acreditara em coisas que a ciência não pode explicar. Como por exemplo,
tratamentos alternativos para a cura do câncer. Em sua perturbada mente, ele se
responsabilizava pela morte de sua mãe, ao convencê-la a parar com a
quimioterapia e a ir em busca de promessas “milagrosas” de cura.
Deveras tocante, a cena em que a “mãe” dele o perdoa, quando
fica claro, que ele precisava perdoar a si mesmo, e exorcizar seus demônios para
seguir em paz e com tranquilidade. Conforme já dito, e inegável, em
Neuropositive, tais aspectos pessoais e emocionais do
protagonista é que foram os pontos altos do episódio.
S02E08 / Asylum
Loucura total! O protagonista resolveu dar uma de herói e se
internar num hospício. . . Tudo para ajudar Erica Beecher, provável suspeita de
um crime brutal – matar a enfermeira com um abridor de cartas – que, na verdade,
apenas estava no lugar errado na hora errada. Talvez por receio de que não o
deixassem sair de lá, Dr Pierce se utiliza de um pseudônimo.
Lá, o espectador se depara com o tênue limite entre a loucura e
a razão, quando alegações de outros internos, demonstra que há algo mais
sinistro. Como o mito de Creak, um “monstro” que daria “tratamento especial” aos
pacientes que não cooperassem, utilizando uma broca, no porão. Em particular,
Zoey, cujo descontrole é nítido à mínima menção a Creak.
Com o auxílio de Sigmund Freud, como a “ilustre” alucinação da
vez, Daniel acaba desvendando tudo. Nada de fantasmagórico ou sobrenatural.
Trata-se de Mark, o assistente, que roubava drogas da enfermaria e, acreditava
que Zoey o pegara no flagra. Assim, transformou-se em Creak para torturá-la e
não fazê-la falar. A enfermeira assassinada o confrontara e, acabara morta.
Entretanto, Mark não sabia que Zoey tinha um rado distúrbio
cujo sintoma é parar feito estátua e supostamente encarar alguém, quando na
verdade, ficava perdida em seus próprios devaneios. kate, aqui é a heroína a
salvar o protagonista, de ser enforcado, quando ele desmascara o culpado. Ah
sim, ela também se encontra numa situação em que se vê obrigada a aceitar a
ajuda do ex-marido. Na breve participação, ele demonstra estar realmente a fim
de acertar as coisas.
Contudo, a mensagem que fica é de esperança. Além da aula
inicial acerca de otimismo, Dr Pierce faz um sacrifício no intuito de ajudar uma
jovem portadora de um grave caso de TOC, e acaba ajudando também a Zoey, além de
desvendar um crime cometido por um covarde cujo cinismo o levava a se esconder
por trás dos delírios dos pacientes. Destaque para a cena em que Kate repreende
o neurocientista por sua atitude. Belo exemplo de uma autêntica amizade!
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