Review: S04E20
Senti-me um pouco frustrada com esse episódio, confesso,
pois season finale beirando próxima e até agora, nadica de nada do “apocalipse”
prometido pelas intenções nefastas e dúbias de Silas. Ok, sabia-se que teria um
episódio cuja função seria ser uma espécie de piloto para o seriado The
Originals, mas sinceramente? Não poderiam tê-lo feito de uma forma a não se
esquecer a trama de TVD?
O episódio todo foi para mostrar – a meu ver, mais do mesmo,
já havia dito que isso de vampiros originais já deu a muito tempo… – Klaus
tendo que lidar com o fato de sentir-se só e sua revolta contumaz, Elijah
iludindo-se por acreditar numa redenção ao irmão e, um plot – qual mesmo? – que
seria uma deixa para o enredo da nova série.
Seguindo pistas da vampiranha Katherine, Klaus retorna a New
Orleans para ir atrás da bruxa que supostamente conspirava para matá-lo.
Chegando lá, deparou-se com uma cidade refém das regras de um velho conhecido,
o vampiro Marcel, que subjugava a todos, inclusive as bruxas, as quais viviam
sob uma espécie de regime de medo. Algo mal explicado e um tanto quanto
contraditório, numa série que já mostrou em episódios anteriores que tudo
relativo ao sobrenatural gira em torno das bruxas.
Marcel é a cria perfeita de Klaus, tendo aprendido com ele
crueldade, um quê de sadismo, arrogância, cretinice e se impor na marra, ou
como de praxe, literalmente dando cabo de quem ouse lhe contrariar. Por outro
lado, Elijah – sempre divo, numa finesse impecável – tem um senso de família,
que Klaus desconhece, relevando todo o ocorrido no passado e lutando pela
proteção e a redenção do seu irmão.
Contudo, ou a pista da vampiranha era falsa, ou foi uma
sandice, a bruxa que supostamente queria matar Klaus, precisava da ajuda dele
para destruir Marcel. Bem, aqui vem a sandice-mor, Hayley, aquela loba sonsa,
ex-amiga de Tyler, aparece grávida de Klaus. Como? A má-explicação, é que a
metade lobisomen de Klaus, lhe permite procriar… Ok, a série é de ficção, mas
nem isso a exime de ter certa lógica, porque sem isso, corre-se o risco de
virar pura viagem na maionese…
Bem, Klaus chega a demonstrar a Marcel quem realmente é o
poderoso na cidade, mas também não ajuda a derrotá-lo. Elijah, se compromete a
ajudar o irmão a reconstruir a família e recobrar a imponência de outrora, e
meio que intima Rebekah a fazer o mesmo. Ao término, aí sim, me chamou a
atenção, os brothers Salvatore, ao modo Lexi de ajudar, começam a “tortura” com
Elena visando recuperar sua humanidade. Os dois se trancam com a moça, no
“quartinho do pânico” e aí acaba…
Bom, mas salva-se a cena em que a vampiranha, diva como
sempre, confessa seus mais íntimos receios, no fundo, ela revela ser igual a
Klaus, alguém que faz tudo o que faz, por sentir-se sempre só. A alguns isso
surpreendeu e chocou, a mim agradou, porque ser má, inconsequente, e por vezes
agir igual a uma bitch-mor, não a exime de
ter um elo com a humanidade e ter sentimentos.
Espero, que nos próximos episódios se retome o plot do Silas
– por demais enrolado porque focaram naquela coisa ridícula de cura – e que
sejam episódios fodásticos, tensos, angustiantes e envolventes, como os
episódios de TVD costumavam ser. Aliás, o que o episódio realmente mostrou é a
falta que Kevin Willianson faz na série. Adoro The Following, mas quero Kevin
de volta, já. Que tal uma campanha?
Que venham os próximos episódios!
E vocês curtiram? Acharam que peguei pesado? Críticas?
Sugestões?
- P.S: Podem até me rotular como Do Contra, mas se já não tinha vontade antes de ver a nova série – aprovada pela CW – dos Originais, depois desse episódio então, menos ainda…
- Vi um comentário perfeito no site Vampires World que reproduzo abaixo:
- Cici: “Este ep só me faz perceber o quanto Kevin faz falta em TVD. A bruxa lá doida para achar o Klaus e matar o Marcel, mas quando encontra o Klaus, diz que não pode simplesmente matá-lo assim. Os argumentos da Julie Plec são fracos e o nível de dramaticidade é baixíssimo, beira uma novela mexicana, a Hayley grávida foi ápice do dramalhão. E que me desculpem os aficcionados mas o Klaus nunca será um Damon no meu coração. Ele grita demais e não é engraçado como o Damon. E o Marcel parecia um lunático ligado no 220. O episódio inteiro senti falta da gangue de Mystic Fall.”
- Comentário mais perfeito, impossível, disse tudo que tb acho!