Para cada cinco pessoas que trabalham no censo demográfico, uma já ouviu esta expressão. Mas ela se encaixaria melhor em outro contexto. Talvez num dia de extrema correria, pilhas e pilhas de envelopes a enlouquecer o mais sã dos mortais, e de repente um engraçadinho qualquer resolve contar quantas vezes um colega de trabalho boceja, ou então quantas vezes o colega xinga toda vez que tem de atender o telefone. Ou ainda poderia se contar quantas vezes a pessoa mais mal humorada atende rispidamente o telefone... E por aí vai. Quantas vezes o aspone do grupo inventa uma desculpa esfarrapada, das mais cara-de-pau possível, quantas vezes se implorou para que o avarento do grupo contribuísse com míseros centavos para a pipocada da semana...
E se fosse se contar, os minutos de estresse, pressão, mais estresse e mais pressão? O que não se pode negar, é que daqui a alguns anos, contar-se-ão os momentos mais memoráveis, as pessoas que nos deixaram lembranças, as piadinhas fora de hora, os encontros e baladas de pós-expediente... E mais ainda, seria impossível contar quantas vezes se quis esganar o primeiro colega que se encontrasse pela frente, ou o mais esquentadinho dos recenseadores a clamar por seus direitos. Contudo, ainda mais impossível seria contar os momentos de alegria em meio à novos amigos e amigas, cuja amizade não se pode, nem deve, quantificar! Os contratempos passam; as memórias impagáveis permanecerão imortais
Uhhhh... arrasou!
ResponderExcluirMuitas saudades! Bjos
Muito Legal, Lilian, tem muita gente que se interessa por saber detalhes do papel dos recenseadores. Posso comentar e dar o link do seu post no meu blog de economia e demografia. Beijos e Abraços?
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