Paciência tem limite!

Nada como uma pipoca, reunir a família ou os amigos e curtir um bom filme, seriado ou documentário na TV paga. É também uma oportunidade de fugir de programas de gosto, no mínimo, duvidoso da TV aberta, ou, principalmente, fugir do intragável horário eleitoral gratuito. Claro que nem só de vantagens consiste o serviço da  TV paga. A começar pela mensalidade exagerada e pela safadeza, por assim dizer, de não oferecer - ou quando o faz, é de total má-vontade - um pacote de canais ao gosto do freguês. Contudo, o pior, é o péssimo tratamento oferecido ao cliente, quando este precisa esclarecer alguma dúvida, solicitar atendimento técnico e, especificamente, quando pretende cancelar o serviço. Se o leitor logo pensou na NET, pensou certo. Dá até raiva ver aquelas propagandas enganosas, seja do preço de R$ 49,90 que na prática, é para inglês ver, ou do péssimo atendimento ao consumidor. Não é a toa, que junto às operadores de telefonia celular, o serviço de TV por assinatura é campeão de reclamações no Procon. Quem nunca perdeu horas no telefone, escutando toda a programação da Net, além da previsão do tempo e a tabela de jogos, enquanto espera ser atendido? Quem nunca esperou a visita técnica para resolver algum erro na prática do serviço, dentro de um determinado horário X, e quando já dava a tal visita por "cancelada"; do nada o técnico aparece? E quantas vezes o serviço que ele presta é diferente do combinado previamente por telefone? E pior, quantas vezes não foi "promovido" a técnico, tendo que resolver por si mesmo, algum problema do Net Virtua, porque pelo telefone, lhe passam instruções a fim de tentar resolver o problema? Bem, quem nunca teve o quê reclamar da NET, ou mesmo outra operadora de TV por assinatura, que atire o primeiro mouse.  Se nem figurando a lista dos campeões de reclamação por parte do consumidor, eles mudam o péssimo serviço prestado; o que fará esta empresa mudar? Felizmente, caso estes contratempos impliquem em cancelamento do serviço, ainda resta o DVDplayer, para se locar e assistir aos bons filmes; ou o velho e conhecido hábito da leitura, porque nem tamanho aborrecimento justifica perder tempo com a enfadonha programação da TV aberta...