30 abril 2013

The Vampire Diaries / The Originals


Review: S04E20

Senti-me um pouco frustrada com esse episódio, confesso, pois season finale beirando próxima e até agora, nadica de nada do “apocalipse” prometido pelas intenções nefastas e dúbias de Silas. Ok, sabia-se que teria um episódio cuja função seria ser uma espécie de piloto para o seriado The Originals, mas sinceramente? Não poderiam tê-lo feito de uma forma a não se esquecer a trama de TVD?

O episódio todo foi para mostrar – a meu ver, mais do mesmo, já havia dito que isso de vampiros originais já deu a muito tempo… – Klaus tendo que lidar com o fato de sentir-se só e sua revolta contumaz, Elijah iludindo-se por acreditar numa redenção ao irmão e, um plot – qual mesmo? – que seria uma deixa para o enredo da nova série.

Seguindo pistas da vampiranha Katherine, Klaus retorna a New Orleans para ir atrás da bruxa que supostamente conspirava para matá-lo. Chegando lá, deparou-se com uma cidade refém das regras de um velho conhecido, o vampiro Marcel, que subjugava a todos, inclusive as bruxas, as quais viviam sob uma espécie de regime de medo. Algo mal explicado e um tanto quanto contraditório, numa série que já mostrou em episódios anteriores que tudo relativo ao sobrenatural gira em torno das bruxas.

Marcel é a cria perfeita de Klaus, tendo aprendido com ele crueldade, um quê de sadismo, arrogância, cretinice e se impor na marra, ou como de praxe, literalmente dando cabo de quem ouse lhe contrariar. Por outro lado, Elijah – sempre divo, numa finesse impecável – tem um senso de família, que Klaus desconhece, relevando todo o ocorrido no passado e lutando pela proteção e a redenção do seu irmão.

Contudo, ou a pista da vampiranha era falsa, ou foi uma sandice, a bruxa que supostamente queria matar Klaus, precisava da ajuda dele para destruir Marcel. Bem, aqui vem a sandice-mor, Hayley, aquela loba sonsa, ex-amiga de Tyler, aparece grávida de Klaus. Como? A má-explicação, é que a metade lobisomen de Klaus, lhe permite procriar… Ok, a série é de ficção, mas nem isso a exime de ter certa lógica, porque sem isso, corre-se o risco de virar pura viagem na maionese…

Bem, Klaus chega a demonstrar a Marcel quem realmente é o poderoso na cidade, mas também não ajuda a derrotá-lo. Elijah, se compromete a ajudar o irmão a reconstruir a família e recobrar a imponência de outrora, e meio que intima Rebekah a fazer o mesmo. Ao término, aí sim, me chamou a atenção, os brothers Salvatore, ao modo Lexi de ajudar, começam a “tortura” com Elena visando recuperar sua humanidade. Os dois se trancam com a moça, no “quartinho do pânico” e aí acaba…

Bom, mas salva-se a cena em que a vampiranha, diva como sempre, confessa seus mais íntimos receios, no fundo, ela revela ser igual a Klaus, alguém que faz tudo o que faz, por sentir-se sempre só. A alguns isso surpreendeu e chocou, a mim agradou, porque ser má, inconsequente, e por vezes agir igual a uma bitch-mor, não a exime de  ter um elo com a humanidade e ter sentimentos.

Espero, que nos próximos episódios se retome o plot do Silas – por demais enrolado porque focaram naquela coisa ridícula de cura – e que sejam episódios fodásticos, tensos, angustiantes e envolventes, como os episódios de TVD costumavam ser. Aliás, o que o episódio realmente mostrou é a falta que Kevin Willianson faz na série. Adoro The Following, mas quero Kevin de volta, já. Que tal uma campanha?

Que venham os próximos episódios!

E vocês curtiram? Acharam que peguei pesado? Críticas? Sugestões?



  • P.S: Podem até me rotular como Do Contra, mas se já não tinha vontade antes de ver a nova série – aprovada pela CW – dos Originais, depois desse episódio então, menos ainda…
  • Vi um comentário perfeito no site Vampires World que reproduzo abaixo: 
  • Cici: “Este ep só me faz perceber o quanto Kevin faz falta em TVD.  A bruxa lá doida para achar o Klaus e matar o Marcel,  mas quando encontra o Klaus, diz que não pode simplesmente matá-lo assim. Os argumentos da Julie Plec são fracos e o nível de dramaticidade é baixíssimo, beira uma novela mexicana, a Hayley grávida foi ápice do dramalhão. E que me desculpem os aficcionados mas o Klaus nunca será um Damon no meu coração. Ele grita demais e não é engraçado como o Damon.  E o Marcel parecia um lunático ligado no 220. O episódio inteiro senti falta da gangue de Mystic Fall.” 
  • Comentário mais perfeito, impossível, disse tudo que tb acho!
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29 abril 2013

Supernatural / Pac-Man Fever


Review: S08E20


Desapego, eis a questão -chave do episódio, e algo um tanto quanto improvável quando se trata dos Winchester e da importância dos laços de família. Além disso, finalmente teve-se uma participação a altura da carismática personagem Charlie, interpretada por Felicia Day. Pac-Man Fever pode ter frustrado alguns, por ser filler, mas já vai, timidamente, traçando os rumos que estão por vir, para o gran-finale!

Inicialmente, temos um Dean uniformizado, acordando perplexo em meio a um cenário militarmente sombrio e constatando estar na década de 50. Seria outra viagem no tempo? Chega-se a perguntar, para em seguida voltar 24 horas antes e se desenrolar a história. Dean, o eterno irmão mais velho super protetor, não quer Sammy de volta a caça e nem a procura de Kevin Tran, enquanto não tiver certeza de sua sanidade. Afinal de contas, preocupa-se com as palavras de Castiel de que as consequências dos testes de Deus, podem ser devastadoras de um tanto, que mesmo ele não poderia curar o Winchester caçula.

Em meio a tudo isso, Charlie, a hacker descolada e carismática, entra em contato com os protagonistas lhes propondo um caso. Interessante ver que o esconderijo sede dos Homens das Letras, é como uma “Bat-caverna”, uma fortaleza impenetrável, na qual é impossível rastrear os protagonistas. Charlie diz aos rapazes que estranhas mortes vêm ocorrendo, deixando os corpos liquefeitos, quase que literalmente. É interessante, ver o quanto a moça se “especializou” em tipologia de monstros e seres sobrenaturais a serem caçados, embora seus arquivos, não cheguem aos pés, dos conhecimentos de séculos da sociedade secreta e das anotações do diário de John Winchester.

Fazendo-se referências a temporadas anteriores, temos a citação aos livros escritos por Carver Edlund, narrando a saga dos irmãos caçadores e a criatura da vez, já vista anteriormente, um Dijin, embora dessa vez seja um tipo diferente, um que se alimenta do medo de suas vítimas. Apesar de que o método, aprisionar a vítima num looping contínuo de ilusões, enquanto o seu veneno age “sugando-lhe” a vida, permanece o mesmo.


Acontece que num aparente caso da semana  - fora de contexto da trama central – Dean  tem que lidar com o fato de que não poderá, sempre, proteger ao irmão. E enfim para de tentar enganar a si mesmo, entendendo isso, ao ajudar Charlie quando esta está sob efeito da ilusão do Dijin e, volta-se ao cenário do início do episódio. Como num jogo de video game, em que se vence os obstáculos e passa de fase, Dean acaba dizendo a hacker para superar seus medos – neste caso, perder a mãe – seguir em frente, desapegar-se e assim salvá-la.

Mais uma vez, como nunca canso de dizer, Supernatural demonstra o que desde o início tem de melhor, o fato de que não importa os obstáculos, os contratempos, a família sempre prevalecerá. Como dito na frase acima – palavras da própria Charlie – não há nada que os  Winchester não consigam, se trabalharem juntos. O fato é que, não importa o quanto Dean queira proteger o irmão, uma vez tendo começado os testes, Sam os terminará. Aliás, mesmo não estando muito bem, ele demonstra ter muita força de vontade e fazer jus à sua fama de herói.

Bom, quanto ao desapego, Dean faz o estilo: “faça o que digo, mas não faça o que faço”. Apesar do que disse a Charlie e, de tê-la convencido, ele diz nunca desistir de Sammy. A quem eu diria, ser ao mesmo tempo, sua fraqueza e sua força, assim como vice-versa. Ao término do episódio, Dean, acaba “entregando os pontos” chamando Sam de volta a caça, em especial a procurar Kevin e, nos brinda com um emocionante abraço entre irmãos. Assim, temos a deixa de que algo muito trágico  no minimo esta por vir, criando a atmosfera de ansiedade em espera pelos próximos episódios.

E vocês curtiram? Comentários? Criticas? Sugestões?


27 abril 2013

The Mentalist / Red Velvet Cupcakes

Review: S05E20

Não há dúvida que o destaque foi o casal Wayne Risgby e Grace Van Pelt, além de, como de praxe, ver qual a artimanha da vez de Patrick Jane no intuito de desvendar o caso. E porque não? Ter o gostinho de ver um climinha entre Lisbon e o protagonista ainda que não ultrapasse o limite de uma tensão sexual velada.

Missy Roberts é encontrada morta, com vários tiros, dentre eles, um no pé e, ao telefone – já que o mentalista está focado em suas pistas sobre Red John – Jane dá a direção aos agentes Risgby e Cho de forma a iniciar a investigação. Demonstrando assim, porque ele é o cara. Depois, meio a contragosto, porém atendendo a pedido da Lisbon que enfatiza precisar dele, Jane acaba entrando de cabeça no caso.

O mentalista a priori suspeita de Kip, marido da vítima, porque havia traçado um perfil de casamento em crise. Inclusive, o casal participava de um famoso programa de relacionamentos, na rádio, chamado Prescrição Para o Amor. Contudo, além de irritar o produtor e oferecer uma recompensa de minutos de fama na rádio, Jane arma uma situação, no mínimo inusitada. Tendo percebido o fetiche de Budd – o doutor do amor – por pés, ele arma para Wayne e Van Pelt substituírem um casal e, com os pés munidos de um calçado sexy, fazer o culpado se entregar.

Usando nomes falsos mas colocando para fora mágoas bem reais, Wayne e Van Pelt acabam soltando tudo que até então estava entalado na garganta, além de confessarem o amor cujo sentimento é ainda bem vívido entre ambos. Voltando a artimanha, Wayne se retira e Van Pelt finge torcer o tornozelo de forma que Budd se ofereça para cuidar do pé dela e, logicamente, se entregue. O plano dá certo, mas com uma pequena mudança…

A esposa de Budd é verdadeiramente a culpada, pois sabia do fetiche do marido e de seu posterior assanhamento com Missy. Budd teve um caso com a vítima e acabou ficando com seu par de sapatos dourados e sexys. Ao vê-lo se assanhando para Van Pelt, acabou ameaçando atirar e assim acabou se entregando. Crime esclarecido, mais uma vez, vê-se um climinha entre Jane e Lisbon e, finalmente, como há muito tempo, por muitos esperado, Van Pelt e Wayne se entendem.

Para alguns fãs, pode ter sido frustrante não aprofundar na busca por Red John, mas uma coisa é certa, vem aí a season finale e, esta, geralmente, sempre arrebenta em The Mentalist. Aguardemos ansiosos – uns mais, outros nem tanto e outros muito mais – e que, desta  vez, espera-se; o protagonista esteja uns passos a frente e que haja uma boa reviravolta.



22 abril 2013

The Vampire Diaries / Pictures of You

Review: S04E19

Alguma dúvida de que o destaque nesse episódio foi a Bonnie? E não, não me refiro a “surra” homérica que esta deu em Elena, algo amado por muitos – não me junto a eles nessa – mas sim, a sua aparição como um todo. Emocionante a cena inicial na qual, perante o túmulo de Jeremy ela diz toda a falta que sente dele. E, surpresa, não é que ele aparece? Bem, ao espectador mais atento, já era de se esperar se tratar de Silas, e sua nova forma de manipular a toda poderosa bruxa, ou no mínimo, de se tratar de um mero sonho.

Por outro lado, aquele assunto enfadonho da cura insiste em se manifestar, porém desta vez, de uma forma bastante interessante; nem que seja para ver o divo Elijah jogando um balde de água fria no egocêntrico e egoísta Klaus, frustrando seus desejos e caprichos. Para o charmoso original, faz mais sentido entregá-la a Rebekah, permitindo um pouco de felicidade a irmã, cuja ilusão, é achar que tornar-se meramente humana é a solução de todos os problemas. Para tanto, a loira terá de passar num teste, sobreviver um dia como se tal fosse, sem utilizar de seus poderes.

Os Salvatore brothers, sempre lindos e charmosos, insistem na chatonice de bancarem a babá da senhorita Gilbert. Além disso, mais uma vez, vemos Damon tendo de sofrer com a eterna dúvida se teria ou não tido algo real entre ele e Elena. Aquele affair rola ou não rola entre Klaus e a vampira Barbie. E a volta dos que não foram, com a breve aparição de Tyler para conceder a honra de uma dança à Caroline.

Todavía, o destaque em Pictures of You foi a Bonnie e as investidas de Silas. A bruxinha tem tido estranhos sonhos, nos quais Jeremy parece querer alertá-la de algo e logo ao acordar, ela se vê envolta em chamas. Ao que tudo indica, os poderes dela estão fugindo ao controle, ou podem apenas ser parte de mais uma artimanha de Silas no intuito de alcançar seus pérfidos objetivos, sejam eles quais forem.

Devo destacar também, a conversa franca entre Matt e Rebekah. Discordo de muitos, além de gostar de Matt, considero-o o ele com o que há de genuinamente humano e como uma espécie de guia do bom senso. Independente do que possa pensar da vamp-carente original, ele dá boas dicas e, ainda a ajuda a entender o que realmente é ser humano, na hora H em que a loira quase se recusa a ajudar April, temendo ser reprovada no teste de Elijah.

A Elena sem humanidade está disposta a fugir da cura como o diabo a fugir da cruz. Ela inclusive,  apoia Rebekah e pasmem, se dispõe a dar cabo de Bonnie, se preciso for, visando impedir que a cura caia nas mãos de Silas. Porém, até ela desconhece o poderio de Bonnie. A bruxa a faz passar muito mal e sai da festa às pressas. Como Jeremy, Silas lhe informa que ela precisa urgente de ajuda, caso contrário as consequências podem ser nefastas.

Demonstrando cada vez mais poder e ao mesmo tempo estar fora de controle, a bruxinha demonstra que ainda vai dar muita dores de cabeça. Elena mais uma vez tenta atacá-la, e ao quase ser morta por intermédio de seus poderes, pede socorro a Damon, o qual acompanhado por Stefan aproveita para injetar algo que faça Gilbert desmaiar e, assim, prendê-la no intuito de fazer sua humanidade religar. Silas, demonstrando tamanha esperteza, engana o divo Elijah passando-se agora por Rebekah e apoderando-se da cura.

Klaus recebe uma cartinha de Kath com uma importante revelação: há uma poderosa bruxa – além de Bonnie – com um relevante plano maléfico contra ele. Caso ele aceite ajuda da vampiranha para se resguardar de tal plano, em troca deverá lhe conceder liberdade e enfim parar de persegui-la como o faz por séculos e séculos. Elijah parece frustrado ao perceber ter sido enganado.

Todavía, o clímax se deu ao final, em mais uma demonstração da mais nova toda poderosa, Bonnie, não está para brincadeira. A moça acha o esconderijo de Silas, sem que ele a tenha atraído até lá, e tem uma conversa franca. Diz querer a morte dele e exige que ele lhe mostre a real face. Ainda que parcialmente escondida pelas sombras, percebe-se tratar-se de feições sinistras e horripilantes.

Até onde vai o poder da bruxinha? Silas será páreo para ela? Conseguirá manipulá-la uma vez mais? E seu descontrole com tamanhos poderes, trarão à tona uma evil Bonnie? Respostas nos próximos episódios. E que venham com essas respostas como foco, não cura ou superproteção à Gilbert. Seria pedir demais?

  • P.S: Adoro The Following, mas please Kevin Willianson, dá um jeito de continuar no comando de TVD tb… A Julie Plec sozinha não manda tão bem quanto você e, sério, a superproteção dela com Stefan e fazendo o Damon só se ferrar, já deu….
  • Divo Elijah pecou por se deixar enganar, mas amei os foras que deu no Klaus, como ele bem disse, Klaus é como um mimado, cheio de caprichos que só pensa em si (bem, são minhas palavras para o que Elijah disse);
  • Mais uma cena de Stefan e Caroline na qual é nítida que o entrosamento deles é mais empolgante do que ele com Elena;
  • Gostei muito da cena de Matt e Rebekah. Digam o que quiserem, sei que muitos acham o Matt inútil, mas gosto muito dele e acho-o um fofo;
  • Só eu me pergunto como Silas soube que deveria se passar por Rebekah para pegar a cura? Klaus teria enfim aceito um tipo de acordo com ele, ou o que? Isso tem de ser respondido;
  • Ah, sim, implicar, implicam de qualquer jeito com a Elena, já tá até virando moda, mas repito: tenho gostado dela sem humanidade, ela tem agido como se poderia esperar de alguém assim e, amei o fora que ela deu em Rebekah, porque acho engraçado, a vamp original loira, Klaus e outros fazem altas malvadezas, depois ficam querendo dar uma de santos e mesmo assim só se mete o pau na Elena? Sigo tentando entender isso!
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Grimm / Ring of Fire



Review: S02E18


Cuidado ao retirar pedras raras de seus sítios arqueológicos… pode-se acabar despertando a fúria de Volcanalis, o homem de fogo, ou, como popularmente conhecido: o diabo. Aliás, ponto positivo para Grimm, que vem mostrando novos e inusitados Wesens e uma forma sábia e bem amarrada de aliar, fatos importantes da trama central com o caso da semana.

Destaco inicialmente, ter acertado no meu palpite, conforme “previra” a gravidez da bitch Adalind era uma artimanha para recuperar seus poderes. Ajudada por uma hexenbiest ela vai até uma cigana que além de utilizar um método um tanto quanto medieval – de modo a confirmar se a criança teria sangue nobre – lhe oferece comprar a criança, mas revela na lata, que sua única pretensão é ter de volta o que o Grimm lhe tirou.

A chata da vez – quem pensou na Juliette acertou – continua no dilema das diversas lembranças de Nick importunando-a, todas ao mesmo tempo. Mais uma vez, ela recorre a ajuda daquela afável senhora espanhola e, é avisada que precisa se concentrar, não reprimir as memórias e, enfrentar o passado de forma a organizar seu presente e ter uma chance no futuro. Para isso, Juliette foca numa determinada lembrança e passa a ter certo controle da situação. A pergunta agora é: Quanto falta para descobrir toda a verdade e qual será sua reação?

Outro ponto alto, desta vez dividindo o posto de alívio cômico da série com o carismático Monroe, tivemos o Bud e, vamos combinar que tanto ele, como Monroe são péssimos para tentar reanimar o protagonista, desolado com toda a situação complexa com a ex-noiva. A moça tem um surto e ao ser visitada por Nick no hospital, pede que lhe dê um tempo. Aí, Nick é chamado para averiguar um estranho caso.

É aí que vemos, na prática, a aliança capitão Renard e Grimm de modo a enfrentar a situação. Em Ring Of Fire, trata-se de um Wesen que persegue “exploradores” em uma floresta, que retiram pedras de lá. Vemos um Wesen chifrudo – que a priori é visto como suspeito – cuja “culpa” era não obter êxito em alertar as vítimas acerca de Volcanalis. Tal havia matado sua mulher, deixando-o parecer como culpado.

Temos um diálogo interessante entre Nick e o capitão, além de ter o gosto de ver que tal aliança tem tudo para empolgar caso não encontra mais percalços pelo caminho. Além disso, Nick enfim percebeu, que casos para o Grimm não necessariamente têm de terminar de acordo com a justiça convencional… de acordo com as leis humanas…

Nesse aspecto, mais um ponto positivo ao episódio. Corrigiu-se aquela coisa meio forçada da temporada passada, em que independente do Wesen e de suas habilidades destrutivas, todos eram facilmente destrutíveis via arma de fogo. Aqui, Nick, capitão, Monroe e o Wesen chifrudo tem de botar a cabeça para funcionar, de modo a destruir o homem fogo com alto poder destrutivo e um perigo para Portland.

O trabalho em equipe – que gosto de apelidar de Scooby-gang – resultou na ideia brilhante de criar uma armadilha e congelar o inferno…ou melhor dizendo, atacar o homem fogo com nitrogênio líquido e assim transformá-lo em um homem de pedra, facilmente destrutível. Ao fim, ao wesen chifrudo é dada a oportunidade de ter sua vingança contra quem matou sua esposa e lhe fez passar por um psicopata assassino.

Bom, para criar um gostinho de quero mais, ao término temos Juliette lembrando-se do pedido de casamento que Nick a fizera. Com o suspense acerca de quanto ela lembrará e qual o próximo passo da ardilosa Adalind, fica-se na ansiedade e na espera pelos próximos episódios. Por falar nisso, a série agora, a partir de 30 de Abril passa a ser exibida às terças-feiras 22h.

  • P.S: Logo após o episódio temos a promo do próximo revelando que as coisas vão esquentar ainda mais;
  • Good news: Aparece outra na vida de Nick, que a chata da noiva cone, vá e suma de vez…. Alguém se anima a fazer parte desta campanha? #JulietteVáComDeus

18 abril 2013

The Mentalist / Red Letter Day

Review: S05E19

Confesso: o ponto alto deste episódio não tem nada a ver com o caso. Aliás, pela primeira vez – creio eu – achei o caso bem fraquinho e desinteressante. Salvo, como sempre, os divertidos e hilários “truques” do mentalista para revelar o culpado, assim como as relações humanas. Finalmente o agente Risgby criou coragem de se declarar a Van Pelt, mas como ao levar um balde água fria, viu que a moçoila já tem novo pretendente no pedaço.

Um idoso dono de uma pequena e pacata cidade, fora morto. A renda do lugar era fruto da atração turística devido à shows do estilo faroeste. Em meio à suspeitas de fraude, intrigas e ganâncias, revelou-se que o filho do idoso o matara devido ao fato de ter se apaixonado pela irmã – por parte de pai e fruto de uma traição – embora, quando do ato de se apaixonar, de nada soubesse.

Contudo, engana-se quem pensa que o episódio em nada avançou acerca do tema central. Aqui, o pária agente da segurança nacional, Bob Kirkland dá as caras. Primeiro, jogando verde para colher maduro, segundo palavras da própria Lisbon, intencionando saber até onde Patrick Jane havia feito novas descobertas sobre Red John. E segundo, ele invade o “esconderijo” do mentalista – melhor dizendo: manda seus capangas – e se apodera das vastas informações dispostas em um mural…

Bem, mais uma vez, como de praxe, Red John e discípulos vão ficar um passo a frente de Jane e a equipe do CBI? Ou dessa vez será diferente? Bem, o riso extasiante do consultor ao ver que seu esconderijo fora “violado” não deixa dúvidas, aí tem…

Acredita-se, e há uma centelha de esperança que, desta vez, esteja-se mais perto de revelar, enfim, a tão esperada resposta para a pergunta que insiste em não calar: Quem é Red John? Próximo a reta final, espera-se que a série mantenha o pique elevado que tem demonstrado ao decorrer da atual temporada e que, dessa vez, não frustre as expectativas dos fãs. Até lá, quem arriscaria algum palpite?

O que Jane estará aprontando dessa vez? E Kirkland?

Não percam as cenas dos próximos capítulos…

E que por Deus, não tenha outro maldito hiatus.

E vocês que acharam? Curtiram? Críticas? Sugestões?

08 abril 2013

Grimm / One Angry Fuchsbau

Review: S02E17

Num cenário a la Lei e Ordem e franquias, vê-se um advogado, um Wesen Ziegevolk, que seria o sonho de toda a bandidagem… Devido a sua habilidade em, literalmente, hipnotizar o júri, de forma a liberar a barra de seu cliente, independentemente do que digam ou não as provas. Para isso, basta comer uns sapos como aperitivos, e potencializar o feromônio…

Explica-se: É mostrado, seis meses atrás, um crime, no qual um Wesen esquentadinho, mata a esposa – também uma Wesen – fria e calculadamente, somente porque não teve a sua vontade, de vê-la num vestido preto, atendida. Atualmente, ocorre o julgamento de tal crime e, Kellog – o advogado sucrilhos, hehe – usa de sua singular habilidade de modo a modificar os testemunhos e a intenção de voto do júri. Tudo para inocentar Donald Nidaria o Wesen assassino.

Monroe, mais uma vez, teve seu destaque salvando a pátria, uma vez que foi ele o primeiro a suspeitar de algo errado – ao ter acompanhado Rosalee que era membro do júri – e assim chamar a atenção de Nick e Hank. E mais uma vez, o trabalho em equipe fez a diferença neste caso, incluindo-se aqui, Bud, aquele Wesen-castor que já havia ajudado ao Grimm certa vez. A equipe precisava conseguir o suor de Kellog, de modo que Rosalee fizesse uma poção mágica; a qual funcionaria como um antídoto, inabilitando seu feromônio.

Para tanto, um de seus sapos, deveria ser injetado com a poção, antes de tornar-se a refeição deveras nojenta do Ziegevolk. Bem, como não poderia deixar de ter um contratempo, tinham dois sapos, para apenas uma poção… Ao acaso, Monroe escolhera um. E por um triz, não fora pego, quando o sapo caso escapa enquanto Nick e Hank distraem o advogado. No entanto, numa solução meio clichê, na hora H, o sapo escolhido era o certo e Kellog surpreende-se ao ver seu cliente Nidaria condenado.

Na comemoração da equipe, ele chega de surpresa como cliente da loja da Rosalee e ao vê-la tenta atacá-la, no que é impedido por Monroe; para em seguida, ser preso por Nick, por agressão. Na cadeia, numa forma de justiça poética, ele tem seu fim merecido, deixando-se subentendido que seu cliente esquentadinho, iria fazer “justiça” com as próprias mãos.

Porém, engana-se quem pensa que One Angry Fuchsbau foi apenas mais um episódio procedural. O caso da semana, mesclou-se com algumas revelações importantes. O capitão Renard revelou a Nick e Hank sobre o espião que ele, a la James Bond, impedira de explodir uma bomba, num café, no episódio passado. Advertindo-os, que se tratara de um espião do Verrat e de que ambos devem tomar todo o cuidado. E Nick revela: acreditar, ele até acredita no capitão, mas, não necessariamente lhe tem confiança.

Juliette, vai até o trailer de tia Marie acompanhada de Monroe, e lá lembra – embora sejam lembranças ainda um pouco confusas – de Nick consultando os livros, dela já ter estado lá antes… Enquanto Monroe tenta convencer de que os livros e estranhos objetos ali presentes, seriam meros itens de colecionador. Todavía, a moça começa a ver diversos Nicks falando ao mesmo tempo e, ao que tudo indica, isto está por deixá-la a beira de um ataque de nervos.

Ela inclusive, chega a chamar aquela senhora mostrada antes no episódio, La LLorona, cuja revelação é que Juliette está entre dois mundos, o da obscuridade e a luz, e que tudo pelo que passa, pode tão somente ser o início de uma longa viagem… Além disso, temos uma breve, porém intrigante aparição da loira bitch, Adalind, conversando com Eric, o irmão do capitão e é aí que surgem as dúvidas. Eric até revela, meio por cima, pretender revelar a verdade acerca de Renard ao Grimm, mas suscita algo misterioso sobre Adalind e, a moça sai pela tangente, dizendo estar radiante por estar em sua companhia.

Será pela gravidez – já confirmada – da loira e do capitão, ou será, conforme minha aposta, que de alguma forma a bitch estaria recuperando seus poderes? Qual será o “segredo” revelador acerca de Renard? E, Juliette conseguirá se lembrar de tudo sem sucumbir à loucura? Esperemos  os próximos episódios a fim de obter as respostas. E que Grimm siga sempre assim, cada vez melhor e, aliando magistralmente o procedural com temas chaves da trama central!

Gostaram? Curtiram? Comentários? Sugestões?

05 abril 2013

Supernatural / Taxi Driver

Review: S08E19

Nossa, que episódio show esse! Envolvente, emocionante e surpreendente, o que nos faz passar raiva só de saber que vem por aí, mais um maldito helliatus. Mas falemos de coisas boas. Tivemos a grata surpresa do retorno de um velho e tão querido personagem como Bobby Singer, além da revelação de mais um dos testes de Deus, necessários de serem cumpridos para que se possa fechar de vez os portões do inferno.

Inicialmente, vemos um Kevin Tran estressado, ouvindo uma voz ameaçadora e tendo fortes ilusões de estar sendo seriamente machucado. Uma forma ímpar e singular de tortura, afinal de contas, toda dor e sofrimento estão dentro de sua mente. Porém, o garoto profeta insiste em que tal se deve a Crowley ter acesso de alguma forma a sua mente e, assim, colocar em risco todas as revelações descobertas de sua metade da tábua.

Dean, de pronto descarta a hipótese de Crowley ter acesso à mente do profeta e acaba sabendo da segunda tarefa hercúlea a ser cumprida por Sam. Trata-se de resgatar uma alma inocente do Inferno e alçá-la ao céu. Naturalmente, nada incomum ou impossível para os Winchester, considerando-se toda a saga deles até aqui. Dispostos a encontrar a passagem para os planos inferiores, os protagonistas apelam para consultar um demon da encruzilhada. Cabe destacar o lado irônico de Dean, hilário como sempre, perguntando cadê as demons gostosas.

É quando ficam sabendo que alguns ceifeiros agem como coiotes, contrabandeando pessoas e almas para o inferno. Os protagonistas falam com Ajay, o mesmo ceifeiro responsável por ter levado a alma de Bobby ao inferno. Ele faz um tratado com os irmãos e meio a contragosto de Dean, dá a “passagem” a Sam, sem revelar, no entanto, que antes, iram passear pelo purgatório. Lá, Ajay ensina Sam como adentrar o hell pela porta dos fundos e lhe dá 24 h para completar sua missão.

Lá, ele reencontra Bobby e, após ser recepcionado com um belo dum soco; ele explica sua motivação e ambos tratam de sair dali. Pobre Bobby, sua tortura consistia em ver diversos Dean e Sam, todos com olhos pretos. Ainda antes da fuga, ele vê uma duplicata do caçula Winchester e, numa probabilidade de 50% acaba acertando o falso Sam. É sempre emocionante ver o carinho de Bobby, um personagem  tão querido e saudoso, com os meninos. E no purgatório, ele se depara com uma surpreendente revelação, os garotos andaram por caminhos um tanto quanto tortuosos, logo após sua partida.

Contudo, Crowley não dorme no ponto, e o tempo todo tinha seus lacaios vigiando os passos dos Winchester. Ele arranca a informação desejada de Ajay e o mata. Além disso, pode-se ver ele cobrando de outra de seus lacaios, maior eficácia, pois os protagonistas ao que tudo indica, estão um passo a frente dele e, Kevin tem a parte realmente importante da tábua. Por outro lado, Dean se impacienta com o nervosismo de Kevin e com o fato dele ter escondido sabe-se lá aonde, a tábua e, como senão bastasse, Naomi lhe aparece pedindo-lhe confiança e que trabalhem junto. Ela revela a Dean que Sam chegara ao inferno passando pelo purgatório, deixando-o ainda mais apreensivo.

E aí, numa tremenda volta dos que não foram… ressurge Benny, o vampiro camarada. E não que até que ele era mesmo? Depois de tempos sem interagir com o amigo vampiro, Dean o procura e lhe pede um baita favor. Que Benny retorne ao Purgatório, a fim de ajudar Sam a sair de lá. Nota-se que o vampiro sente-se deslocado, não pertencendo àquele mundo, e ele dá a entender que lá, seria realmente seu lugar. Como quem está apenas a topar um desafio, ele topa o favor e numa cena ao mesmo tempo tensa e emocionante, vemos a despedida entre amigos e o sacrifício de Benny para salvar a Sam. Desconfiava deste personagem a priori, mas aqui ficou óbvio que ele realmente era camarada e um fiel amigo de Dean.

Benny chega bem na hora H, para ajudar Sam e Bobby – apesar da decepção desse com o novo tipo de amigo de Dean – e, após mostrar a passagem de volta a Sam, novamente demonstra estar disposto a ficar no purgatório; pedindo apenas ao Winchester que transmita seu adeus a Dean. Após isso, temos o momento clímax, no qual por pouco, Sam não consegue completar o teste, alçando a alma de Bobby ao céu. Crowley aparece tentando impedir, entretanto, Naomi também reaparece e, troca de animosidades à parte, dá cabo dele; permitindo assim que o segundo teste seja cumprido à risca. Naturalmente, ela quer ganhar a confiança de Dean a todo custo, permanecendo como alguém nada confiável.

Sam começa a sentir-se mal, embora insista em dizer a Dean que está tudo bem. Sem perder mais tempo, Crowley chega até o esconderijo de Kevin, informando-o ter matado sua mãe de modo a descobrir seu paradeiro. Além disso, leva-o com ele, sabe-se lá para qual lugar…

Preocupado com Kevin, Dean volta ao esconderijo, apenas para constatar que o profeta não estava mais lá. Infelizmente, talvez por toda a emoção que passara até ali – o sacrifício do amigo, salvar a alma de Bobby, Sam sentindo-se mal… – não consegue associar que algo esteja errado… Dean está certo de que Kevin, estressado e em vias de loucura, tenha fugido…

E assim, com algumas respostas e outras indagações, como: Quais os planos de Naomi com sua nova ofensiva; Qual o paradeiro de Castiel e onde ele escondeu a tábua dos anjos; O que Crowley fará a Kevin?; ficamos no gostinho de quero mais, tendo que aturar, mais uma vez, o maldito hiatus! Perto do fim de temporada, teremos de aguardar até 24 de abril, para conhecer o desfecho dessa trama. Até lá, haja ansiedade!

E vocês curtiram? Gostaram? Comentários?  Críticas? Sugestões?

02 abril 2013

The Vampire Diaries / American Gothic

Review: S04E18

Confesso que o episódio deixa-me um pouco confusa quanto a como classificá-lo. Primeiro, porque esperava bem mais para um tão anunciado embate Elena Vs Katherine e, segundo, porque mais uma vez enrolou-se naquele chatérrimo plot da cura, em vez de ir logo aos finalmentes com a tão proclamada "devastação" por parte de Silas.

 Nesse aspecto, fantástico e assombroso a dimensão de seu poder... Não só ele manipula a mente de suas vítimas, fazendo-as enxergar o que lhe for conveniente, como a penetra tão profundamente, levando as vítimas ao pior tipo de tortura; uma espécie de ilusão realística tão forte, que a própria vítima se imagina passando por um grave aperto. Aqui demonstrado pelo desespero de Klaus ao acreditar piamente que pedaços do carvalho branco estavam alojados em seu corpo, matando-o aos poucos e, por isso mesmo, ele pediu ajuda a Caroline.

Outro destaque - e esse, particularmente adorei - foi o retorno do Elijah o qual, para surpresa e agrado de alguns, estaria tendo um affair com a famosa vampiranha. Naturalmente que se tratando de Katherine, havia ali, escondido, algum outro interesse, que, neste caso, era que o refinado e charmoso original fosse uma espécie de mediador perante Klaus, negociando a liberdade da fugitiva em troca da cura.
Outros destaques: a interação entre os Salvatore e o desespero de Rebekah em tomar a cura e tornar-se humana, como se tal fosse a solução para o que ela tanto procura. É comovente, quando ela, pensando ter a cura em mãos, enche-se de esperança, apenas para constatar o óbvio, ainda é uma vampira.

 E aqui cabe um aparte... Critico sim, e sendo o foco, tornou o episódio chatinho, esse negócio de cura. Sempre detestei esse plot, independente de ser um que exista também nos livros em que se baseia a série... Cura para vampirismo, como se falássemos de uma gripe, dor de cabeça, azia, ou qualquer outro mal que seja sanado ao se tomar um comprimido ou outro remédio qualquer? Totalmente ridículo, para dizer o mínimo!

 E a Bonnie? Acabou de sair de um transe, descobrir a morte de Jeremy e que Silas conseguira êxito na primeira parte de seus planos, e se desperdiça, próximo a fim de temporada, um episódio sobre a tal cura e os Salvatore insistindo em dar uma de babá da Elena? Bem, aqui, talvez eu seja do contra, mas, mais uma vez, Elena sem humanidade divou, dando um ultimato aos brothers - que chegam a ser irritantes, inclusive o Damon, p/ que não me acusem de falar apenas do Stefan - para que parem em insistir que ela tome a cura ou caso contrário eles terão de arcar com as consequências. E, mais uma vez, demonstrando afinidade  com o estilo vampiresco Damon de ser, a moça mata a sangue frio uma garçonete e segue seu caminho.

Antes que me esqueça, apesar de não ser shipper Klaus e Caroline, tenho de admitir, curti a cena entre eles. Gosto quando Caroline se impõe e diz umas verdades, as quais Klaus merece ouvir, mas poucos têm coragem de lhe dizer. Lição sobre confiança, amizade e consideração. Aliás, só a fofa da Caroline para dar uma amolecida naquele duro coração do Klaus, e não é que ele tem mesmo um?
Ah, sim! Katherine demonstra realmente sentir algo por Elijah - será? -  e para ganhar sua confiança lhe entrega a cura. Rebekah após avacalhar o irmão pelo seu interesse na vampiranha, implora pela cura, já que pretende ela mesma, escolher como viver e não conforme os planos dos irmãos. Contudo, Elijah se faz de surdo ao pedido e diz a Klaus que irá conversar com ele, ao chegar em Mystic Falls.

 No mais, no aguardo de que os próximos episódios, Silas venha com tudo e Mystic Falls e seus habitantes tenham de "rebolar" para dar conta  do recado. E vocês curtiram? Comentários? Críticas?    

01 abril 2013

Grimm / Nameless

Review: S02E16

Mortes online que igualmente ocorrem na vida real…, este tema é familiar, fora abordado em Supernatural, porém, não com a maestria com a qual abordou-se em Nameless, em Grimm. Com direito a mensagens para os detetives decifrarem, o que rendeu uma comparação com o famoso assassino do Zodíaco, e quebra-cabeças lógicos e anagramas a desvendar, lembrando um pouco também, o personagem Langdon e o famoso Código Da Vinci.

Além disso, foi apresentando um assustador novo Wesen – misto de Hulk com Wolverine – cujas garras soltavam uma substância ácida que  repartia suas vítimas ao meio. Aliás, nesse episódio o Wu, enfim, teve alguma serventia, sendo um profundo conhecedor do universo dos viciados em jogos online, decifrando as mensagens e resolvendo os quebra-cabeças lógicos. Assim, acabou ajudando Nick e Hank a matarem a charada: o Wesen assassino fora quem criou um tal código para que o jogo Back Florest 2 permitisse um maior número de jogadores, no mesmo local, ao mesmo tempo. Contudo, seus louros estavam sendo colhidos por Jenna e equipe.

De outro lado, temos Juliette tendo suas visões com Nick e, pelo menos, percebendo que tal se deve a algum segredo sobre ele, que ela necessita saber. A moça pede ajuda a Monroe e Rosalee e o primeiro se sente meio acuado, com receio de dizer algo que não deve, ou algo que possa chatear a Nick. Porém, demonstrando mais firmeza e decisão, do que nunca antes, Juliette dá um ultimato, ou a ajudam a se lembrar tudo acerca de Nick, ou ela o esquecerá de vez.

E como não destacar o charmoso capitão Renard? Talvez tenha perdido sua dubiedade – ou não? – mas permanece envolto em mistério. Estaria armando um complô contra o próprio irmão e as famílias reais? Por falar nisso, bem elaborada e complexa vem se mostrando a mitologia de Grimm. Grupos ocultos de poder, guerra de ideologias políticas… No mínimo, se pode dizer que os roteiristas estão de parabéns, muita imaginação e um bom jeito de saber conduzir a história. Ao menos até agora e, faço votos de que continue sempre assim.

E ainda para destacar o capitão, que rapidez e astúcia para perceber o cara que estava seguindo seu contato e a mala com uma bomba. Rapidinho ele tirou a mala com a bomba de café onde se encontravam, como também ainda conseguiu dar cabo do espião, o qual provavelmente deveria estar a serviço de seu irmão. Bom sinal, de que a aliança Renard e Nick vai dar muito o que falar ainda.

E no fim, temos o Wesen – não tão mais assustador, mas lunático, sem dúvida – sendo surpreendido ao tentar atacar Jenna, porém, acabou apelando ao clichê – mas nem isso prejudica o episódio fodástico – de se matar. E Monroe revela ao protagonista e amigo sobre o ultimato de Juliette.

Só para nos dar o gostinho, vê-se um pouco do que está por vir… Dando-nos o sinal de que as coisas vão esquentar, tanto na vida pessoal de Nick, quanto no desenrolar da trama central da série. Haja ansiedade para aguardar o próximo episódio…

  • Hahah, ri muito quando Hank perguntou: Só eu acho que o responsável pode ser um Wesen?;
  • Bem, inegável que dessa vez, o policial Wu foi mais que um figurante de “luxo”;
  • Muito bem bolada e complexa a mitologia que vem se formando, rs, daqui a pouco terei que rever desde a primeira temporada para me inteirar…(muita coisa já esqueci);
  • Aff, perdão pelo desabafo, mas só eu queria que Nick tivesse dito a Monroe, para não revelar toda a verdade a Juliette e deixá-la ir de vez? Seria tão melhor! Poderíamos nos livrar de vez, da chatonilda da noiva cone…. Seria perfeito!
  • Roteiristas de SPN que me perdoem, mas os de Grimm souberam explorar melhor o universo online e rpg com mortes sobrenaturais, deixaram o de SPN no chinelo!

Supernatural / Freaks and Geeks

Review: S08E18

Uma outra maneira de caçar é possível? Como seria conciliar uma vida razoavelmente normal com a missão de lutar contra o mal? Num excelente e envolvente filler, temos a volta da personagem Krissy – uma versão adolescente e menina do estilo Dean de ser – e um caçador que não hesita na falta de escrúpulos e de bom senso de modo a atingir seus objetivos escusos.

Trata-se de Victor, um caçador, que como quem vende a alma ao diabo, trabalha, na surdina, aliado a um vampiro visando criar uma nova geração de caçadores mais potentes e eficazes. Para tanto, ele manipula três jovens, dentre eles, Krissy; para matarem vampiros recém-criados, fazendo-os crer que eles teriam culpa na morte de membros de sua família. Em outras palavras, criando nos jovens uma sede de vingança que os levaria a pegar gosto por matança e vontade incontrolável de caçar.

Logicamente, os Winchester percebem que há algo de errado e vão averiguar. Sam fica encarregado de observar e vigiar qual é a do Victor e Dean vai interrogar uma moça que fora amarrada por um dos vampiros. É quando Dean descobre que o vampiro morto e supostamente o sequestrador da vítima, era na verdade um recém-criado que sequer, entendia ao certo pelo que estava passando.

Sam seguindo pistas dadas pelo irmão, adverte Victor acerca de uma Van Azul, na qual estaria o real responsável pelos ataques. Bem, como Sam também suspeitava de algo errado, deu uma tremenda mancada em ter baixado a guarda e se deixado levar uma cacetada pelas costas. Dean vai até o esconderijo da vampira supostamente responsável pela morte do pai de Krissy e mais uma vez, constata se tratar de uma recém-criada, a qual não havia se alimentado e nem entendia o que lhe passava.

Aí, Dean tenta convencer Krissy, Aidan e Josephine que eles haviam sido enganados e utilizados como marionetes de um sórdido plano de Victor. Muito legal quando ele mostra seu lado durão, desarmando Aidan e convencendo aos jovens que ser caçador é uma responsabilidade que vai muito mais além do que a simples matança.

De outro lado, Victor tenta arma outra farsa, bagunçando os móveis da casa e informando a Sam que ele seria morto e tal feito seria atribuído a um ataque de resposta por parte do ninho de vampiros e, com isso, os jovens pegariam o gosto pela matança. Contudo, ele se dá mal, porque como é de praxe, se comporta como aquele tipo de vilão que muito fala e não age e, acaba sendo pego no flagra pelos jovens os quais pretendia enganar.

Meio estupefatos, os três jovens, meio que ainda se recusando a acreditar, exigem uma explicação sobre a cena que veem e sobre a aliança entre Victor, a quem tinham como uma espécie de mentor; e o vampiro ali presente. Sem ter como fugir ou sair pela tangente, ele confessa, além de deixar escapar que partira dele a ordem para o vampiro matar os familiares dos três jovens e, mediante a motivação por vingança, transformá-los numa espécie de “máquina de matar”.

Krissy, provando que apesar de muito jovem, não brinca em serviço, dá cabo do vampiro e dá uma ótima lição de conduta ao inescrupuloso Victor. Simula querer matá-lo, deixando Dean aflito, mas demonstra sabedoria e sensatez demonstrando que a solidão e o descrédito já seriam castigos bons  o suficiente. Todavía, por vergonha, ou seja lá pelo que for, o cara acaba se matando.

Muito legal ver a cena de despedida entre Dean e Krissy, na qual ela promete tentar uma vida normal, tanto quanto possível, mas que no entanto, não acha certo se afastar dos amigos e, caso seja preciso, de ter que lidar com seu lado caçadora. Assim como é muito legal ver Dean reconhecendo que apesar da jovialidade, a menina sabe muito bem se virar sozinha e saberá se virar se for preciso. Além disso, ele termina dizendo ao irmão, que a única maneira de realmente ajudá-los, seria conseguindo, o quanto antes, fechar de vez o portão do inferno, uma breve referência ao tema da trama central.

E aí curtiram? Comentários? Sugestões?

  • P.S: Taí a volta de uma personagem de episódios anteriores que foi bem aproveitada. Ao contrário da Charlie, que arrasou no episódio da season 7, mas, a meu ver, não foi satisfatoriamente aproveitada, no seu retorno, nesta atual temporada;
  • Amei Dean conversando ao final com o Aidan…KKK, bem o estilo dele e deixou o garoto apreensivo e com a pulga atrás da orelha…;
  • Alguém aí terá a coragem de reclamar porque este episódio foi filler? Espero que não, porque ele foi muito bom!
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