30 março 2013

The Mentalist / Behind the Red Curtain

Review: S05E18

Já de início, numa cena que lembra muito o clima de glamour da festividade do Oscar e os olhos atentos – da imprensa e da multidão -no tapete vermelho, temos o fato impactante de um corpo em queda livre o qual atinge em cheio um carro e por um triz, não acarreta na morte do motorista. Aparentemente, mais um episódio de mero caso da semana, porém teve-se avanços no que diz respeito à trama central.

A vítima é Sharon Warwick e pertencia ao elenco da peça Torch, uma história sobre vidas e amores cruzados. Naturalmente, num clima de intrigas e competição se dá a lista de suspeitos e o ponto de partida para a investigação. Contudo, Jane está mais preocupado em descobrir mais pistas acerca de Red John, interrogando Lenon – o cara que Lorelei Martins matara, antes de morrer – assim que ele acordasse do coma. Tarefa cujo desempenho será difícil considerando-se que Bob Kirkland anda rodando a área.

Logo que chega ao local do crime, Jane irrita o diretor teatral utilizando seus “dons” para apenas a partir de como os atores dançam, traçar seus perfis e estabelecer a probabilidade de que sejam culpados. Com suas artimanhas, descobre colegas invejosas de elenco e um suposto clima de animosidade entre a vítima e a atriz protagonista da peça, todavía, nada ainda que levasse ao real culpado. Além disso, a protagonista, era na verdade a mãe biológica de Sharon, e seu comportamento esquisito devia-se aos sintomas iniciais de esclerose múltipla.

Temos a agente Van Pelt de volta e o trabalho convencional de investigação da equipe do CBI levando ao complicado namorado da vítima como provável suspeito. Porém no fim das contas, como de praxe, Jane mata a peça que falta do quebra cabeças e prepara de suas armadilhas de forma a que o culpado se entregue. Só que desta vez, ressurge JJ La Roche, que, devendo-lhe um favor, aceita se passar por um investidor chamado Hanover.

Acontece que Dodge e o diretor da peça mal pareciam cientes de que ocorrera um crime e só se importavam com a reação dos investidores e, em especial, desse tal de Hanover. Ao juntar as pontas soltas, o mentalista descobre que tal investidor não existe, tratando-se apenas de uma invenção de Dodge. Junto a La Roche, ele arma um esquema para desmascará-lo perante os demais membros do elenco e assim, Lisbon o leva preso.

Sem perder tempo, Jane é informado por uma enfermeira – que ele convenceu a ajudá-lo – de que Lennon saira do coma e corre ao hospital no intuito de conseguir interrogá-lo. Porém, Bob Kirkland, o nada confiável agente da segurança Nacional que diversas vezes demonstrou-se uma pedra no sapato da equipe do CBI, revelando o que muitos fãs já suspeitavam, garante, primeiro, que Lennon não sabe exatamente quem ele é o mata. Na cena final, num ato inegável de cinismo, ele revela ao mentalista que o paciente morrera devido ao coração ter falhado e dá uns tapinhas nos ombros do consultor. Logicamente, Jane fica com uma pulga atrás da orelha, além de ficar um mistério no ar.

Espera-se que se dê novo rumo e gás na caçada ao Red John, com Jane e Lisbon indo atrás de Kirkland e daquela lista feita pelo mentalista que, ainda falta ser abordada. Até lá, só nos resta esperar os próximos episódios. E vocês curtiram?

Comentários? Críticas? Sugestões?

P.S: Amei Jane traçando o perfil dos dançarinos e revelando os casos do diretor para irritá-lo, KKK, fazia falta esse lado a la Sherlock Holmes do Jane;
Ri demais com o atrapalhado do Risgby tentando apartar a briga das dançarinas, indiretamente provocada pelo Jane, que p/ variar, saiu pela tangente;
Sei não, mas Kirkland está como forte candidato a Red John não? Que acham?

27 março 2013

The Vampire Diaries / Because The Night



Review: S04E17

Nada como o ar de Nova York, a cidade que nunca dorme para embalar as (des)venturas de singular trio de vampiros. Mais uma vez, tivemos Elena divando – com a sua humanidade desligada – mostrando mais firmeza e decisão do que nunca. E diga-se de passagem, comportando-se, de novo, ao modo Damon de ser, passando a perna, inclusive nele.

E também tivemos o desenrolar do tema principal. Desta vez, Silas consegue seu intento, manipulando sua marionete Bonnie e conseguindo assim, um terceiro massacre, criando o “triângulo da expressão”. Feitiço necessário para que Silas consiga efetivar seus planos. Tal massacre, constitui-se na morte de 12 bruxas e, logicamente convencer uma Bonnie manipulada, não é assim tão difícil.

Enquanto Stefan, Caroline e Klaus tentam impedir o êxito de Silas, Damon distrai Elena, ao mesmo tempo em que procura pistas de Kath, a vampiranha, nas coisas de seu amigo Will, morto no episódio passado. Em flashbacks, vemos um pouco mais do passado do Salvatore e, que assim como Stefan, ele teve a ajuda de Lexi para controlar seus impulsos vampirescos após ter desligado a humanidade.

A vampira Barbie Rebekah também aparece, estragando os planos de Damon. O clima entre Klaus e Caroline esquenta, mas não vai além da tensão sexual e da troca de animosidades. Enquanto o trio parece se divertir em Nova York, Bonnie e um grupo de bruxas começam um tipo de ritual vudu. O grupo de bruxas acredita estar libertando-a de influência maléfica e sequer imaginam, estar prestes a serem sacrificadas.

Explicando o que disse acima, Elena usa de sedução e fingir se importar, com Damon; da mesma forma que no passado, ele fez com Lexi, somente visando se apoderar da pista sobre o paradeiro de Kath e, por si mesma ir atrás da tal cura e destruí-la. Stefan consegue alertar uma das bruxas, acerca da real intenção de Bonnie e, quando uma delas – amiga da mãe de Bonnie e, por feitiço ligada às demais bruxas ali presentes – ameaça matar Bonnie, Stefan hesita em salvá-la, com receio de que o desejo de Silas se realize, todavía, Caroline não exita em se meter de forma a salvar a amiga, sem nem mesmo pensar que tal implicaria no êxito dos planos de Silas.

No desfecho, vemos que Caroline meio que começa a se questionar sobre ter feito ou não o que era certo; Damon constata que Elena lhe passou a perna e se mandou em parceria com Rebekah. Bonnie acorda com um lapso de memória, com a última lembrança de quando entrara na cripta de Silas acompanhada de Jeremy, e o próprio, se “revela” a Klaus, fazendo-lhe uma proposta indecente. A priori, Klaus reluta, demonstrando um quê de medo, porém pode não lhe restar alternativa, afinal Silas o fere com a poderosa estaca de carvalho branco, de forma a avisar que não está de brincadeira.

Fora isso, vem confronto Elena X Kath bitch por aí…
E nesse clima de reviravoltas, novas alianças e na apreensão do que ainda está por vir, esperamos ansiosos pelo desenrolar dessa trama e pelos próximos episódios.

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  • Ps: Amei o novo visual da Elena, ficou show aquele cabelo;
  • Muitos gostaram do fora que o Klaus deu na Caroline… Nunca fui shipper deles dois, mas não gostei da reação dele não, só prova que Caroline sempre teve razão quando diz que ele é um babaca;
  • Damon, com toda sua expertise, deixou Elena lhe passar a perna? Quem diria hein?
  • Hum… sei não, mas a dupla do barulho: Rebekah e Elena ainda vai dar muito o que falar… Ou não? Só sei que ficaram ótimas trabalhando juntas;
  • Totalmente pessoal: Mas amei ferirem o Klaus (eu odeio ele) por mim, que morresse logo….hehe. Mas ao menos tive o gostinho de vê-lo saindo por baixo… hehehe

25 março 2013

Grimm / Mr Sandman

Review: S02E15

Nunca canso de falar, mas a season 2 de Grimm tá show. E Mr Sandman não foge a esta regra. Cuidado, pense duas vezes antes de chorar com o assustador e sinistro Wesen a solta por aí...
Antes de mais nada, cabe destacar a interação entre a mais nova "equipe de investigação" formada por Monroe, Rosalee, Nick e Hank, seja para debater acerca das reais intenções do capitão Renard ao desejar formar uma aliança com o Grimm, ou para tentar livrar este último da roubada em que se metera.

Aproveito para parabenizar os roteiristas por saberem aliar com primor, um caso de semana com nuances da mitologia da série. Nos é revelado que sim, Adalind está grávida; e mais uma vez fica um tanto quanto óbvio que isso será de grande serventia a ela, e cá pra nós, nada me tira da cabeça, que o intuito é, de algum jeito, recuperar seus "dons" de hexenbiest. Vide o pedido da loira bitch a uma outra similar em espécie. E, os delírios de Juliette, conforme alguns fãs suspeitavam, eram como as sinapses de seu cérebro trazendo à tona as lembranças perdidas de Nick, inclusive quanto a este lhe contar a verdade. Algo que, aliás, a moça tem ainda muito a lembrar, o visto até agora, equivale apenas a ponta do Iceberg.

Outro momento a se destacar: Nick, Hank e Monroe, como numa autêntica scooby-gang a pesquisar qual o tipo de monstro estariam enfrentando, como se procede seu ataque e como combatê-lo. Nos é apresentado uma espécie de homem mosca com a denominação esquisitíssima de Jinnamuru Xunte. Também conhecido como espírito do mal ladrão de lágrimas. Tal ser diabólico soprava um pó em suas vítimas cegando-as. Em sua primeira vítima, quando examinada pela médica legista, constatou-se uns vermes parasitas causadores da cegueira. 

Bem, não entrarei em mais detalhes, porque essa parte chega a dar nervoso - meus olhos ardem ao se passar lápis ou delineador ao maquiar-me imaginem isto - mas o fato é, no meio de caminho, apesar das informações pesquisadas, Nick é atingido pelo Xunte e fica cego. Hank fica desesperado, mas o protagonista implora ser levado até Monroe. Rosalee fica a pesquisar maneiras de reverter o ocorrido. Aqui, Monroe, mais uma vez, faz jus ao seu papel de alívio cômico, como quando, sendo incoveniente diz a  Nick que os vermes têm garras e se agarram para não soltar dos olhos hospedeiros.

O problema não é nada pequeno, muito menos fácil de se resolver, mas Grimm que é Grimm não entrega os pontos, rs. Aliás, como se diz por aí, que quem tem falta de algum sentido, tem algum outro bem desenvolvido para compensar, dá-se a entender que Nick desenvolvera uma super-audição. E com o auxílio dela, vai atrás do Xunte, assim como seus parceiros - oficiais e extra-oficiais - que pretendem arrancar-lhe um dos olhos, de forma a fabricar o antídoto. Nessa parte, temos uma cena ótima de luta - aliás, outro ponto positivo da série, ótimas lutas - e Nick imobiliza o homem mosca, para que Monroe, ainda que relutantemente lhe extraia um dos olhos. Bem, o Wesen acaba também sendo morto, pela irmã de uma de suas vítimas.

Ao fim, temos Juliette tentando lidar com as "alucinações" e, ainda que não entenda o porquê de tudo isso, começando a juntar as peças do quebra-cabeças ao constatar que suas visões distorcidas de alguém a lhe dizer algo, eram do Nick. Capitão Renard aparece brevemente, sonhando estar ao lado de Juliette, mas constatando que ela também, seria algum tipo de Wesen. E o protagonista, já com a visão recuperada, fazendo algum tipo de treinamento no qual demonstra ainda estar com aquele outro sentido bastante aguçado...
Juliette se lembrará de tudo? Qual a razão do pesadelo do capitão? Nick teria desenvolvido algum super-sentido como "efeito colateral" do que passou? Só assistindo aos próximos episódios para saber e, que venham logo!

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24 março 2013

Supernatural / Goodbye Stranger


Review: S08E17


Episódio fodástico, valeu a pena esperar o helliatus. E como de praxe, episódios com Castiel sempre são show de bola e como não poderia ser diferente, ele foi o destaque aqui. Em particular, na sua atuação robótica e cara extremamente fria com a qual mata Dean repetidas vezes - brilhante cena de impacto e chocante - ratificando assim, o que já se suspeitava: Naomi não presta e não medirá esforços para obter o que deseja, ainda que tenha de usar seu marionete de modo a remover os obstáculos.

Um aparente caso da semana, de mortes inusitadas e misteriosas se revela, na verdade, a procura de demons da localização da cripta de Lúcifer, ou uma delas, de forma a obter a tábua dos anjos. Informação importante para o desenrolar da trama central da temporada, mas que se ofusca perante a trama de Castiel. O tempo todo distante, contido, ele ajuda aos Winchester ao mesmo tempo em que pretende atrapalhá-los, ou melhor dizendo, usá-los de acordo aos interesses escusos de Naomi. No entanto, é nítido o desconforto de Cass ao seguir as ordens, como se nem toda lobotomia nele realizada, apesar de seu poderio sobrenatural, fosse capaz de enterrar seus laços de amizade com Dean.

Temos também, o retorno dos que não foram, rs, no caso Meg e Crowley e, no caso da primeira, devo confessar, pela primeira vez, gostei da participação. Ela havia passado um ano sob tortura, por ser a única, talvez, a conhecer os paradeiros das criptas. Esperta e sagaz como sempre, enganara os lacraios de Crowley, dando-lhes pistas errôneas e que na prática, os faziam andar em círculos, ou então ir direto ao encontro de Cas e por meio dele, serem mortos. Legal ela bancando a terapeuta de Sam, por assim dizer, dizendo conhecer seus íntimos e profundos pensamentos e sentimentos e dizendo que a mulher que o afastara durante o ano da vida de caçadas, seria como a criatura mítica, unicórnio.

Temos também Dean descobrindo - ele sempre descobre, quando o Sam irá aprender isso? - que o irmão caçula não anda tão bem quanto apregoa e Castiel confirmando, além de alegar que Sam para de se enganar  e aos demais, alertando-o de que ele foi atingido de um forma, devido aos tais testes, que nem mesmo ele, com todo o poder e glória angelical poderia fazer algo por ele...
Contudo, para não me alongar: vou direto ao clímax, ao ponto alto do episódio.... Assim como na cena impactante do início, chegamos ao ponto em que Cas e Dean, cara a cara, se encontram num impasse. Manipulado por Naomi, Cass tem de matar seu velho amigo e entregar a tábua. Porém o que se vê, e ninguém pode negar, é ele relutante, tentando encontrar um termo em que não precise matar a Dean.

Aí, numa cena - que me lembrou uma outra marcante da season finale da quinta temporada - Castiel começa a socar Dean, detonando aquele rostinho lindo, enquanto Dean clama para que o anjo lute contra o que o domina e volta a ser o Cass de sempre. Fica-se num momento angustiante, no qual, por milésimos de segundos, até de pode pensar que o desfecho virá a ser lamentável conforme as cenas iniciais, e aí, também como de praxe em SPN - e é uma das coisas que mais amo nesta série - os laços de amizade prevalecem. E, fazendo uma escolha,  Castiel consegue se libertar do domínio da perversa Naomi, além de se desculpar com Dean.

Além disso, ele jura proteger a tábua - acreditem se quiser, inclusive do Dean, aí tem.... - e some. Meg, surpreende mais uma vez, ajudando Sam e enfrentando Crowley sozinha. A demon até consegue ferir Crowley, porém, acaba levando a pior e, ao que parece, de vez. Ao final, temos um diálogo emocionante entre os irmãos, no qual Dean dá um ultimato ao irmão afirmando não admitir mais mentiras, da parte de ninguém. E vemos Cass com a tábua, viajando rumo a destino incerto. Goodbye Stranger acrescentou mais informações à trama central, além de nos dar um ótimo enredo tenso, dramático e emocionante. Sem dúvida, já entra na lista dos tops da temporada. E que venham mais!

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  • P.S: Megstiel? Hehe, ótimo apelido dado por Dean e, não é que a demon tinha mesmo uma quedinha pelo Cass? Mas, convenhamos, por aquele anjinho sexy e fofo, quem não tem?;
  • KKK, Dean deliciando-se com o primeiro exemplar de uma revista de sacanagem... Tão Dean... E não tem preço...;
  • Crowley e Naomi têm um passado.... Ficou apenas subentendido, mas será que ainda vai ser esclarecido?
  • O que foi aquilo, Dean dizendo que Cass é da família? Os fãs piram, eu mais ainda,  ameiiiiiiiiii.... Hiper-mega- emocionante e, olha que nem tô sendo exagerada, imagina....

18 março 2013

Grimm / Natural Born Wesen

Review: S02E14

Retomando-se do desfecho do episódio anterior, vemos que Nick superou a "primeira fase" na tentativa de quebrar o encantamento que assola o capitão Renard e sua amada Juliette. O próximo passo, agora para estes dois enfrentarem, é tomar uma mistureba cujo ingrediente secreto é o sangue de Nick. Mas nada disso foi o foco de Natural Born Wesen. Aqui, sem dúvida alguma, o destaque foi o carismático Blutbad Monroe o qual, desta vez, teve o lado de parceiro extra-oficial do protagonista um pouco mais explorado.

Ele já começa dando show, quando tenta convencer a impaciente Juliette o porque de todo aquele "ritual" de poções, por assim dizer, visando quebrar um encantamento... Logicamente, devido ao fato da moça se recusar a acreditar em qualquer teoria mágico-sobrenatural, ele dá uma verdadeira aula de química, explicando sobre ferormônios e suas alterações. Contudo, o destaque vai para sua insistência e coragem em investigar e revelar os Wesen que teriam cometido o grave ato falho de quebrar um importante código de conduta.

Nesta parte, percebemos o quão rica é a mitologia que vem se formando em Grimm, porque além de todo a complexidade histórica de famílias reais, Wesens e Verrat, há também um Conselho Wesen, meio que secreto, mas que surge quando há a necessidade de proteger ao seus de serem descobertos pelos humanos. E cá entre nós, na hora em que Rosalee adverte um membro deste tal conselho, pode-se ver toda a estrutura secreta, como naqueles cultos secretos, ou teorias conspiratórias de governos secretos paralelos ao oficial. E tudo, de certa forma, envolvido com domínio e poder e tendo alguma relação com a chave tão desejada.

O fato é que neste episódio, Monroe que disse a Nick e Hank a quem e porque procurar. A priori, a contragosto, o protagonista e seu parceiro vão atrás de pistas num bar frequentados por Wesens e lá, mais uma vez, Monroe banca o detetive e por um triz não se dá mal. Ele acaba descobrindo os três culpados de assaltarem bancos, usando suas reais caras, apesar de que para as vítimas, eram apenas máscaras mais elaboradas. Paralelo a isso, Juliette, é bola da vez para sofrer os efeitos colaterais das poções, uma vez que logo ao chegar em casa passa a ter assustadoras visões surreais. Melhor dizendo, é o que se pode inferir, porque caso não sejam alucinações da parte dela, a atitude tomada é ainda mais surreal, de ao menos, nem ir procurar ajuda.

Outro destaque é a cena entre Nick e o capitão, aonde, sob um quê de clima pesado e constrangimento, o capitão revela que a vida do protagonista é importante a muitos, inclusive a ele, e que já o teria salvo do aperto, inúmeras vezes. Renard conta também sobre a aliança de Adalind e seu irmão, e numa cena tocante, diz confiar mais em Nick do que em sua própria família. Aliás, tudo de bom essa aliança, e na boa? Nada a ver se o Nick brigar com o capitão, por causa da denominada noiva cone, que nem sequer tem química com ele. Até uma das bandidas wesen se insinuando para o detetive, tem mais química com ele.

Uma coisa que me intriga, apesar do tocante diálogo entre Nick e o capitão, ele manda via e-mail informações acerca dos suspeitos, sem que o detetive saiba, e um velho, como um mafioso ou alguém poderoso de uma corporação, encomenda a "lição" nos Wesens. Seria este poderoso velho, o mesmo que falara com Rosalee?
 Os ladrões acabam cometendo um erro e são capturados por Nick e Hank, mas ao serem conduzidos para a prisão, ocorre um "tiroteio" e caracteriza-se assim, a famosa Queima de Arquivo, ou, neste caso, melhor dizendo: o esquema a la máfia para punir quem sai da linha.

Nick conta mais de seus segredos a Hank, inclusive da importância da tal chave que tantos almejam, revelando guardá-la bem junto a si, pendurada no pescoço, como uma segurança a mais. A aliança entre o protagonista e o capitão se dá num clima frágil e tenso, mas ao que tudo indica, está de pé. E ao fim, como gancho para próximos episódios, vemos que Juliette permanece tendo suas visões alucinantes.
O que nos deixa a pergunta: o capitão será o próximo a ter algum efeito colateral? E esse velho estilo mafioso, voltará a aparecer? Só nos resta aguardar os próximos episódios.

E vocês curtiram? Comentários? Sugestões?


17 março 2013

The Vampire Diaries / Bring It On

Review: S04E16


Esse episódio pode ser considerado um divisor de águas... Valeu a pena esperar um período de hiatus para constatar que a Elena sofredora, excessivamente dramática, indecisa, medrosa e fraca ficou a anos luz de distância, no passado. Ela agora, sabe muito bem o que quer, obrigada; e com certeza, não é ser controlada, seja por Stefan ou pela vampira Barbie Caroline.

Aliás, Elena divou, com a humanidade desligada e, - talvez para o desespero das Stelenas - demonstrou-se mais parecida com o jeito Damon de ser vampiro. Seja pelo fato de se alimentar quando bem quer ou entende sem pesar as consequências, ou pelas ironias e sarcasmos com os quais jogava (in)diretas ao Salvatore caçula e a loira. 

Enquanto isso, temos o retorno da sonsa bitch Hayley e vemos que agora que ela não tem mais serventia para a vamp-bitch Katherine, está sendo caçada por seus aliados. Klaus, trata de protegê-la e aproveitar também para obter benefícios, ao mesmo tempo que pretende descobrir sobre o paradeiro da vamp-bitch. E Damon também tenta achá-la, no intuito de encontrar a cura e acaba tendo de aturar a companhia de Rebekah.

No entanto, o episódio serviu mais ao propósito de apresentar o upgrade da Gilbert. Bonnie nem aparece - sinceramente? nem fez falta - e surge um novo mistério, o estoque dos Bancos de Sangue sumiu, e caso se agrave, pode ser uma séria ameaça aos vampiros de Mystic Falls. Stefan chega a insinuar que possa ser o tal Silas, afinal depois de séculos adormecido, ele estaria com um apetite estratosférico.

Destaco as cenas em que Elena deixou Caroline cair, a cena da festa em que se utilizou de uma artimanha para driblar a vigilância de Stefan e Caroline; e depois a cena da briga. Até gosto da Caroline, mas ela bem que mereceu os tapas que levou da Elena por aquele tempo  cuja única preocupação era ser fofoqueira e dar palpites na vida pessoal da amiga. E obviamente, amei quando Elena jogou na cara do Stefan que o mundo dele gira em torno dela e talvez ele precise de uma mudança.

Antes que me esqueça, legal também quando Damon vai propor uma aliança a Klaus e este, apesar de desdenhá-lo, acaba lhe passando uma importante informação. Então Damon vai atrás de um vampiro "moribundo" - afinal levara uma mordida de lobisomen - de forma a torturá-lo visando obter informações acerca de Kath, contudo, constata se tratar de um velho conhecido, Will, e o mata como que, embora de um jeito estranho, a protegê-lo. E depois vê uma foto de ambos e demonstra certo pesar...

Matt revela a Caroline que Tyler lhe presenteou com a escritura da casa dos Lockwood e que o amigo não irá mais voltar. Ao fim, Stefan diz a Damon que eles precisam resolver o mistério do roubo de sangue, porém Damon diz precisar de espaço e que ele dê um jeito de solucionar o problema. Na verdade Damon está no carro ao lado de Elena. Após a briga com a Caroline, a moça confronta-o, pedindo-lhe que seja honesto e que assuma gostar mais desta nova Elena que sabe e faz o que quer. Aproveitando para se divertir um pouco, ele revela que ambos vão curtir em Nova York.
Agora nos resta aguardar as próximas emoções de TVD as quais prometem ser fantásticas.

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?

13 março 2013

The Mentalist / There Will Be a Blood




Review: S05E16

Até onde vai uma obsessão? Sabemos que a de Patrick Jane não tem limites quando se trata da caça a Red John. E, tirando, talvez, a decepção e a frustração que There Will Be a Blood possa provocar em alguns fãs, ele foi sensacional. Frustração, porque como de praxe, "chegou-se" muito perto de descobrir quem seria o famoso serial killer e, no fim, voltou ao início, ou seja, a lugar nenhum.

Retomando-se do ponto de partida de alguns episódios atrás, ressurge Lorelei Martins - ou a sósia da Maria Rita, se preferirem - torturando e matando uma mulher chamada Julia Howard. Tudo para descobrir e comprovar, ou não; se Jane estaria certo ao dizer-lhe que Red John era responsável pela morte de sua irmã Miranda. Em meio a tudo isso, temos o retorno de Bob Kirkland um emblemático representante da Segurança Nacional - um aparte, fãs de X-Files, ou de teorias conspiratórias em geral, tem ojeriza a esses caras, rs - exigindo ficar a parte do caso.

Lisbon, já escolada de anos em parceria com o mentalista, alega que Lorelei ser discípula de RJ e fugitiva não era para ser interesse da segurança nacional e que Kirkland, tem o dom de falar sem dizer nada. É perceptível que de alguma forma, Lorelei afeta Jane, não se sabe se pela proximidade física que já tiveram, ou se apenas por sua cega esperança de que ao descobrir a verdade sobre a morte de Miranda, a moça lhe revele quem é seu arqui-inimigo.

Mais uma vez quebrando regras e mesmo os limites da ética, Jane se encontra com Lorelei e não impede de seguir seu caminho. Julia era responsável por um centro de assistência às mulheres vítimas de violência e seus parceiros nos negócios, são os próximos na "lista" de acerto de contas de Lorelei. Na verdade, um deles, e na tentativa de pegá-lo, a moça por um triz não é recapturada sem antes conseguir sua vingança e Jane a informação que tanto almeja.

Há de se destacar também que mais uma vez, demonstrou-se o companheirismo de Lisbon para com Jane. A moça sonegou informações a Bertram no intuito de proteger ao mentalista, por mais que alegue tê-lo feito para proteger também a si mesma. Mais que isso, a agente se preocupa em alertar Jane que ele estaria se deixando manipular por Lorelei devido aos seus sentimentos, uma vez que a moça é discípula de RJ e nada confiável. Durante as investigações, descobre-se que Júlia e algum comparsa teriam dado sumiço não só em Miranda mas em outras 4 mulheres.

Com a astúcia peculiar de Jane, ele mata a charada e sabe exatamente a quem Lorelei irá procurar. Nem mesmo a vigilância do agente Risgby irá impedi-la. Trata-se de Lennon, um dos parceiros do centro de tratamento, e quem bem na hora H, quando está sendo torturado, surpreende-se ao notar que Jane não irá ajudá-lo. A atitude aparentemente fria se dá, porque ele é um criminoso e, eis a revelação - aqui já presumida pelo espectador - um dos seguidores de RJ. Ele confessa o interesse do mestre na irmã de Lorelei, assim como que o serial killer a matara, conforme Patrick havia dito e a moça relutou em acreditar.

Aqui também, Jane vê que Lisbon estava certa quando Lorelei agradece a ajuda de Jane, diz ter sido bom conhecê-lo, contudo; se recusa a informar quem seja Red John. A moça diz que o consultor do CBI terá de perguntar a Lennon, mas antes que este sequer se mexa, Lorelei o mata. Num impulso, Jane corre para salvá-lo, de modo a conseguir a tão desejada informação...porém, outra vez, acaba sendo em vão. Kirkland e equipe chegam ao local do crime e quase que literalmente escorraçam Lisbon e equipe dali, além de tirar-lhes a jurisdição do caso.

A frustração consiste em que, depois de tudo isso, passadas suas semanas, além de estarem fora do caso, Lisbon recebe uma notícia e leva Jane ao encontro de uma Lorelei morta e a marca característica do serial killer próxima ao corpo, a carinha sorridente feita com sangue. Também como é de costume na série, toda vez que se chega perto de alguma informação mais concreta acerca de RJ, o "informante" acaba morto. Um recurso a priori, utilizado para manter o mistério, meio que tem sido usado à exaustão. Agora, resta a Jane usar como ponto de partida, a tal lista de pessoas que já lhe apertaram as mãos e não são seus amigos. Ou talvez, focar as investigações em Kirkland, porque esse cara aí, tá na cara, tem algo a ver também com Red John.

Até lá, um misto de frustração e ansiedade e até o próximo episódio.

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  • P.S: Não é que tb não tenha me frustrado um pouquinho, mas já percebi há tempos que vai ser assim, não optaram por revelar RJ e criar outro inimigo p/ o protagonista, então meio que me acostumei a esse suspense e não me choca tanto assim...rs;
  • Olha a quinta temporada fez ótimos episódios focando o passado do Jane, podiam explorar mais isso... Exemplo: ele ter pego um pouco daquele chá alucinógeno que o fazia enxergar sua filha adolescente;
  • Falta esclarecer qual é a real daquela relações públicas a Brenda, que se mostrou uma traíra à equipe do CBI, seria ela a infiltrada de RJ na equipe?
  • Interação mais uma vez entre Cho e Risgby, com Cho sempre dando umas diretas no colega, aconselhando-o sobre como agir com a Van Pelt, adoro!

10 março 2013

Grimm / Face Off

Review: S02E13

"A Vontade de conquistar é a primeira condição da vitória"

Trezentos séculos depois... - pode até parecer exagero e me rotularem de hiperbólica, mas esse maldito hiatuscomeçou em 2012 - temos o retorno triunfante de Grimm. A série retoma apresentando um arco crescente de qualidade em seus episódios, além da tão esperada continuação do episódio anterior. O protagonista tem de lidar com a terrível descoberta de que o outro na vida de sua amada Juliette, é ninguém mais e ninguém menos, do que o dúbio - e charmosão - capitão Renard. Aliás, salve Monroe, que foi o amigo e também o "juízo" do Nick, impedindo-o de agir impulsivamente e cometer uma besteira das grandes.

Aliás, Monroe continua no posto de personagem mais carismático da série, além de ser o alívio cômico, tarefa tal que ele divide com Rosalee, além de formar com a moçoila um autêntico casal 20. Porém, voltando ao que interessa: O capitão Renard revirou o trailer do Grimm e não achou a tal cobiçada chave. O tal feitiço que criou uma paixão obsessiva-compulsiva entre o capitão e Juliette demonstra ser ainda pior do que se imaginava, tomando rumo de um relacionamento a la atração fatal. Inclusive os amantes protagonizam uma cena de tapas e beijos, para dizer o mínimo, que mais uma vez, quase traz abaixo a casa de Nick, deixando uma bagunça com direito a marcas de tiro.

Bitch-mor Adalind, é liberada, apesar de demonstrar certo receio - ou seria fingimento? - e mais uma vez se encontra com o capitão e lhe cobra a chave. Este, fingindo-lhe que irá mostrar o trailer, exige que a loira dê um jeito na atual situação em que se encontra. Enigmaticamente, esta diz que não pode consertá-lo, mas pode ajudá-lo de outra maneira, daí rola um clima sexual entre ambos, mas Adalind exige que o capitão solte seu lado Wesen. Bem, aqui confesso que cheguei a imaginar que tal ato, seria uma forma dela ter seus poderes de hexenbiest de volta... Afinal de contas, em séries com temática sobrenatural, tudo é possível, mas...Os planos da bitch são outros.

Hank sai do hospital e flagra o capitão bisbilhotando a gaveta de Nick. Este, já devidamente informado pelo casal 20, liga o restante das pontas soltas e toma ciência de que a chave que sua tia Marie presenteara corre perigo. Ao receber a notícia de Hank, Nick pede-lhe que segure o capitão. Visando proteger a chave, ele vai embora da loja, sem tomar a poção de pureza - similar a que o capitão tomara e fora preparada pela mãe de Adalind - no entanto acaba se desencontrando do capitão.

Capitão e Adalind conversam. Ambos falam sobre a antiga aliança e a atual e recíproca falta de confiança, porém o capitão mente dizendo não ter encontrado a tal chave e precisar de um prazo maior para tal, e a moça insinuando que ele deverá se entender com o irmão dele, sai com ar de superioridade e agradecendo-o pela noite de sexo casual. Todavía, o clímax foi a conversa entre Nick e o capitão, na qual, ambos já sabendo os segredos de cada um, temos uma conversa regada a socos e pontapés. Nick diz saber acerca do capitão ser um membro da realeza e estar de posse da chave, e indaga desde quando Renard sabe sobre ele. Numa conversa franca, um dos personagens mais emblemáticos e dúbios, até então, revela que sabe a importância da chave e a devolverá a Nick, e que ambos devem unir forças contra inimigos em comum, as famílias reais, além de alertar que o perigo maior, seria a chave cair nas mãos de Adalind.

Nick permanece meio desconfiado e o capitão diz que mais do que ninguém, queria o fim da turbulenta relação que tem com Juliette, e caso pudesse prová-lo, o faria. É aí que se tem o gancho para os próximos episódios, Nick toma a tal poção na presença do capitão, Juliette, Monroe e Rosalee e começa a ter convulsões e a ficar excessivamente vermelho. Em Viena, Áustria, vemos a loira bitch com um exame daqueles de farmácia para averiguar gravidez e sua cara de satisfação. Alguém se arrisca um palpite do que ocorrerá ao protagonista? E quais as escusas intenções de Adalind com esta gravidez? Para se obter as respostas, só na próxima semana... Desde já, ansiosíssima com os próximos episódios.

E aí curtiram? Comentários? Sugestões?



fonte da imagem: http://www.whogottherole.com/tv-news/grimm-season-2-episode-13-face-off-32717

The Mentalist / Red Lacquer Nail Polish

Review: S05E15


Gostei do episódio Red Lacquer Nail Polish, foi um filler dos bons. Tudo começou quando Jane e Lisbon foram investigar um casarão isolado e com "ares" de mal assombrado...
Ok, não foi dessa vez que The Mentalist "flertou" com o sobrenatural, mas foi interessante ver um caso da semana que parecia apenas mais um de ambição e intrigas, porém acaba nem sendo o que parece.
Além disso, temos o breve retorno de Brad Patridge um convencido legista que demonstra um certo interesse mórbido em comentar tipos de mortes e é desafeto de Jane. Para alguns fãs inclusive, já foi um candidato suspeito de ser Red John.

Tratava-se da morte de Elise Vogelsong, uma senhora com histórico de vida triste e repleto de contratempos. Ela tinha uma fundação que auxiliava ex-combatentes de Guerra e ao que tudo indica, parentes próximos eram contra a tal fundação. Elise brigava na justiça com o sobrinho Curtis, um querendo manter e outro encerrar as atividades da fundação, e além da família, chegou-se a suspeitar do médico o qual exagerava em suas receitas para Elise, e de uma jovem e bela moça cuja diversão era fazer um passeio num veleiro ao lado da milionária, cujo valor consistia em uma grana alta.

Como num jogo de detetive, seguindo-se as evidências, tudo leva a crer que o responsável é Curtis, movido por ganância e receio de perder a briga na justiça, contudo o instinto de Jane, ou se preferirem sua inigualável capacidade de dedução, fazem-no crer que algo está errado e ainda não se chegou ao desfecho do caso. Interessante comentar, que o fato de Elise ter gosto por enredos policiais permitiu inferir tal conclusão. Aqui, Patrick Jane corre contra o tempo para provar estar certo. Antes que me esqueça, destaco o alívio cômico, mais uma vez, a cargo da implicância entre os agentes Cho e Rigsby e, com o segundo todo atrapalhado na tentativa de encontrar um novo amor mediante sites de relacionamentos.

Tendo descoberto que a "vítima" era na verdade uma espécie de lobo em pele de cordeiro e que incluso, estaria para perder o processo na justiça, por golpes e fraudes, Jane pede a Lisbon para levar as cinzas à moça do veleiro e assim, com seu habitual jeito cínico e de quem nem está nem aí, ele acaba revelando a surpresa do episódio: Elise estava viva e a viagem para espalhar suas supostas cinzas, era na verdade uma fuga com uma grande quantia em dinheiro. A sagaz idosa, forjara a própria morte, assim como as provas incriminadores contra o sobrinho. Como bem disse Jane ao tirar sarro de Lisbon, conclusão um pouco óbvia, considerando-se uma aficionada por suspenses e romances policiais. Obviamente, a colega e chefe detestou o gracejo, mas agora terá de  se preocupar com a obsessão do mentalista na sua caça Red John.

E segurem a ansiedade, no próximo, mais um desenrolar da batalha Jane X Red John.

E aí curtiram? Comentários? Sugestões?




08 março 2013

The Mentalist / Red in Thoot and Claw

Review: S05E14

Nunca é demais ver Patrick Jane em ação, colocando a astúcia e brilhante capacidade de dedução em ação. Ainda mais gratificante, é notar que a cada vez mais, a cumplicidade entre ele e Lisbon e demais membros da equipe vem crescendo. Ok, talvez tenha sido um pouco frustrante, não por ser filler, mas pelo caso em si, - ainda mais depois do fodástico episódio passado - contudo é divertido ver a condução do caso além de Jane ensinando a ganhar no jogo de pôquer.

Uma cientista é encontrada morta e o jeito escolhido para tentar se livras dos indícios, um tanto quanto nojento, sendo que o culpado, colocou-a para ser devorada por vermes e assim acelerar a descomposição do corpo. A equipe do CBI se depara com um clima acirrado de estresse e competição por parte de um grupo de cientistas; e assim a motivação do crime se dá ao fato de um dos membros do grupo não estar sendo bem sucedido em descobertas e por esta razão, ter tentado se aproveitar de descoberta alheia. A artimanha de Jane, fingindo querer ensinar como otimizar a memória, foi perfeita, e como sempre, desmascarou o responsável.

O destaque aqui, foram as interações da equipe, com Risgby bancando o fodão e provocando o agente Cho e depois a (in)direta deste para o colega, rotulando-o de covarde por não assumir os sentimentos que ainda nutre pela agente Van Pelt. Assim como Jane ensinando Bertram a não se entregar - mediante a sua respiração - ao blefar e desta forma, ser o vitorioso no pôquer. Mais que atender às necessidades de Bertram, com tal lição Jane consegue que ele autorize e banque um curso de especialização em investigações por via eletrônica para a agente Van Pelt, pedido tal que ele antes havia recusado, quando Lisbon lhe pediu. E a cena final, mostrando cada vez o estreitamento da relação entre Lisbon e o mentalista, na qual ele lhe ensina que ela ainda tem muito a aprender visando se sair bem na jogatina.

P.S: Peço desculpas no atraso da review, mas viajei justo quando o episódio foi exibido e fiquei uma semana e dois dias sem internet. Além de ter visto o episódio com atraso, havia resolvido esperar a exibição do 15 episódio e fazer uma review dupla... Porém houve algum imprevisto com a liberação deste e para que a review do 14 não fique ainda mais atrasada, publico-a agora.



 Fonte da imagem 1: thementalist.wikia.com



02 março 2013

Supernatural / Man's Best Friend with Benefits / Remember the Titans

Reviews: S08E15E16

Mais um bom episódio de Supernatural, apesar de filler. Enquanto ficamos no aguardo e suspense quanto qual será o próximo teste que Sam - a contragosto de Dean, diga-se de passagem - temos um enredo de intrigas, inveja, vingança e porque não? romance envolvendo bruxos. Destaque para a cena inicial intrigante e misteriosa em que James, sonha estar cometendo crimes com requintes de crueldade para logo em seguida acordar aliviado por se tratar de um sonho, porém constatar uma camisa suja de sangue, que o deixa em dúvida sobre ser ou não real, seu torturante sonho.

Por outro lado, Sam e Dean, agindo em colaboração como nos velhos tempos, mas em discordância acerca dos testes, surpreendem-se ao ver uma familiar - uma espécie de animago, como no universo Harry Potter, que se transforma de humano para animal - a qual teria sido a real autora do pedido de ajuda em nome de James, feito aos protagonistas. James é um policial que já os ajudara - sinceramente, não me lembro disso - e Sam considera que ambos devem a ele por ter salvado suas vidas.

Há um clima sombrio de terror e suspense, mas no qual descobrimos que James apesar de ter se aventurado pelo lado do sobrenatural tornando-se um bruxo, utilizava-se de seus poderes para o bem, de forma a dar um belo upgrade na sua função de detetive de homicídios. Claro, isso lhe permitiu subir rápido como um meteoro em sua carreira e atrair invejosos. Ed, um policial antigo e que perdera seu posto, e Spencer, um outro bruxo interessado em Portia, a familiar fidelíssima a James, arquitetaram um plano para prejudicar a James.

O episódio teve também seus momentos engraçados como a cena em que Sam pede a Dean que deixe uma cadela dormir em companhia deles, e Dean aceita porque vê um mulherão no quarto. Mas sem dúvida alguma, nada mais engraçado que as caretas do Dean tentando imaginar uma relação sexual entre James e Portia e segurando-se para não fazer uma de suas habituais piadinhas. Interessante também é que o filler, deixou uma ponta solta a ser abordada mais para frente...
Num determinado momento, Spencer invade a mente dos Winchester e vê os principais acontecimentos que afetaram a ambos. Ao final, num dos memoráveis diálogos entre irmãos, Dean diz só encarar o que eles passam, por estar junto ao irmão e diz na lata, que confia em Sam. Contudo, é nítido que mais uma vez, Sam está a esconder algo, embora não saiba suas razões e na certa, isso ainda vai abalar a relação entre os Winchester, e se bobear, ter algo relacionado com o papel que ambos tem a desempenhar na árdua tarefa de fechar de vez os portões do inferno.
E só nos resta esperar!



Mitologia Grega na área!


Remember the Titans foi outro filler dos bons. Desde as cenas iniciais - das quais tirando o corvo, ou seja lá qual for aquele pássaro, degustando o órgão do carinha lá - nos instiga e prende a atenção, sem precisar apelar para o mero espichar de sangue. E legal também nos induzir a crer que o caso da semana envolveria Zumbis, com direito a piadinhas e a lembrar outra série de sucesso The Walking Dead. Em seguida, chega-se a suspeitar de mais um caso envolvendo bruxaria, contudo, na verdade, era um criativo e singelo enredo, abordando a mitologia grega.

Tudo começa quando Dean e Sam vão investigar o misterioso caso de um rapaz que recusa-se a permanecer morto, por assim dizer. E não, não é caso de vampirismo aqui. O rapaz se chama Shane - impossível não lembrar de TVD nessa parte - e já há tempos sofre dessa maldição de morrer e reviver várias vezes. Legal aqui, que como nos velhos tempos, temos o gostinho de ver o intelecto do Sam salvando a pátria, quando ele descobre que Shane, na verdade, é Prometeu, o titã cujo feito - ou "pecado"- teria sido roubar fogo e presenteá-lo à humanidade, contrariando as vontades do poderoso Zeus.

E como em Supernatural, antes de mais nada, a história é sobre a família, Shane acaba aceitando sua estranha sina e lutando contra tal, de forma a libertar seu filho, o qual padecia da mesma maldição. Nessa hora, o bunker-esconderijo e todas as informações que ali se encontram dos Homens das Letras, fornecem aos protagonistas a maneira de como, talvez, reverter a torturante maldição. Logicamente, há obstáculos e os rapazes têm de enfrentar a fúria de Ártemis, a deusa filha de Zeus.

Mais uma vez, o intelecto de Sam salva a pátria, quando ele percebe a paixão reprimida de Ártemis por Prometeu e a manipula visando reverter a situação, na qual Zeus por pouco, não deu cabo de todos que ali se encontravam, incluindo até mesmo os Winchester. Ao fim, a filha se volta contra o pai, e Prometeu se sacrifica de modo a libertar seu filho da maldição e assim lhe permitir uma vida normal. E na cena final, tivemos um momento deveras emocionante, na qual Dean reza a Castiel pedindo proteção para Sam, uma vez que ele já sabe, por mais que o Winchester caçula tente esconder, que algo grande está por vir; e, como de praxe em SPN; não será nada bom...
Infelizmente, teremos outro helliatus, e episódio inédito, somente lá para o dia 20 de março. Até lá, haja ansiedade!

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?


P.S: Adorei terem citado, mais uma vez, a sociedade secreta dos Homens das Letras e seu amplo e vasto conhecimento;
Assim como adorei terem abordado o tema Mitologia Grega, que é interessantíssima e tem altas histórias que ainda podem ser futuramente abordadas;
Ótimo recapitularem episódios antigos, assim como termos de volta o lado bem humorado do Dean, Sam e seu intelecto e os rapazes, cada um a seu modo, demonstrando que antes de tudo, vem a família. Jeremy Carver, tá mandando super bem!