30 dezembro 2010

Feliz Livro Novo


2010 foi um ano ótimo, que vai deixar saudades…2011 está por vir e mil planos surgem a fervilhar pela mente... Desta forma, vou dividir com os leitores, um belo texto reflexivo e, aproveitar para desejar-lhes um próspero ano novo cheio de saúde e felicidades!

Feliz Livro Novo
Encerra-se mais um ano em sua vida...
Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito...
Concluído...

Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto...
Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não...
Não tentes arrancá-las.
Seria inútil...
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.
Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir,
coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:

Obrigado e Perdão!!!

E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...

FELIZ LIVRO NOVO!

20 dezembro 2010

Fim de Ano

O Natal chega... é tempo de juntar a família, amigos, parentes... Em seguida, unem-se de forma a organizar os preparativos.  A árvore de Natal, as luminárias,... Depois se organiza o amigo secreto, prepara-se para a maratona de compras de shopping para shopping. E aí vem a correria, o empurra-empurra, o “congestionamento” de transeuntes. A garganta do vendedor coça, de tanto gritar: “olha promoção de final de ano, aproveite, é só até o fim do mês....!”
O pobre trabalhador que matou um leão por dia, durante todo o ano, divide-se entre economizar o décimo terceiro, pagar dívidas, ou aproveitar e comprar os presentes natalinos. As crianças agradecidas pelas férias, sentem a falta dos amigos, e passam a “importunar” os pais, exigindo a sua companhia para os passatempos de férias.
O trânsito torna-se uma calmaria e por vezes a capital federal beira a uma cidade fantasma. Passado os festejos natalinos, surgirão as habituais promessas... Ano que vem começarei minha dieta, dizem alguns. Outros vão meter a cara nos estudos, seja para garantir a vaga no vestibular ou em um concurso público. Outros vão praticar caridade, outros vão economizar, outros vão, enfim, fazer a viagem dos sonhos há tempos almejada... e por assim vai.  Tais promessas são indispensáveis e já características deste período. Assim como as simpatias, passar a virada toda de branco, beber um gole de vinho e chupar uvas à meia-noite, uns ainda fazem oferendas a Yemanjá, numa prova de sincretismo religioso.  Outros pulam as ondas do mar sete vezes. Outros doam pertences antigos e prometem ser menos consumistas... E assim tal ciclo se repete por décadas e décadas. Todos se espantam com o tempo passando cada vez mais rápido, e no fim, 2011 vai ser apenas mais 365 dias que passarão voando. 

17 dezembro 2010

Vamos Contar?

Para cada cinco pessoas que trabalham no censo demográfico, uma já ouviu esta expressão. Mas ela se encaixaria melhor em outro contexto. Talvez num dia de extrema correria, pilhas e pilhas de envelopes a enlouquecer o mais sã dos mortais, e de repente um engraçadinho qualquer resolve contar quantas vezes um colega de trabalho boceja, ou então quantas vezes o colega xinga toda vez que tem de atender o telefone. Ou ainda poderia se contar quantas vezes a pessoa mais mal humorada atende rispidamente o telefone... E por aí vai. Quantas vezes o aspone do grupo inventa uma desculpa esfarrapada, das mais cara-de-pau possível, quantas vezes se implorou para que o avarento do grupo contribuísse com míseros centavos para a pipocada da semana...


E se fosse se contar, os minutos de estresse, pressão, mais estresse e mais pressão? O que não se pode negar, é que daqui a alguns anos, contar-se-ão os momentos mais memoráveis, as pessoas que nos deixaram lembranças, as piadinhas fora de hora, os encontros e baladas de pós-expediente... E mais ainda, seria impossível contar quantas vezes se quis esganar o primeiro colega que se encontrasse pela frente, ou o mais esquentadinho dos recenseadores a clamar por seus direitos. Contudo, ainda mais impossível seria contar os momentos de alegria em meio à novos amigos e amigas, cuja amizade não se pode, nem deve, quantificar! Os contratempos passam; as memórias impagáveis permanecerão imortais