24 maio 2013

Grimm/ Goodnight, Sweet Grimm [Season Finale]

Review: S02E22 (Season Finale)

Misto de emoções resume a season finale de Grimm. Tem-se uma atmosfera inquietante, surpreendente e, porque não, até um pouco frustrante, quando surge ao desfecho em letras capitulares, To Be Continued, seguida de uma jocosa provocação dos produtores: “Mas vocês já imaginavam que seria assim…”

No entanto, é inegável que a série teve uma espetacular season 2, com primoroso desenvolvimento, tanto da mitologia central, quanto dos efeitos e das espécies de Wesen. E, sem contar, o desenvolvimento de alguns personagens. Quem diria que, assim como Hank, Juliette teria outra funcionalidade ao saber a verdade acerca do universo Grimm?

Mas vamos aos pontos positivos. Adalind, a bitch-mor, ao contrário do que  se poderia suspeitar pelo episódio anterior, não tem com que se preocupar. Não só obteve êxito – ao que tudo indica – em recuperar seus poderes, como demonstrou não ser nada fácil que lhe passem a perna. Todavía, há de se destacar a cena em que a hexenbiest anciã, encarnando uma bruxa, faz um feitiço de modo a trocar de corpo com a loira jovem e atraente.

Ok, motivo meio decepcionante para a anciã tentar se dar bem em cima da Adalind, mas vê-la sendo passada pra trás, pela loira e pela cigana, as quais ela julgava enganar… não tem preço. Apesar de que, acredito, que a tal cigana não seja tão digna de confiança. E quem se importa? Que a Adalind, cuja vilã ama-se odiar, ressurja aprontando a mil! Outro ponto positivo: A “Scooby-gang” acaba de ganhar um reforço. Aparentemente mais apaixonada e compreensiva do que nunca, Juliette não quer se desgrudar do amado e, ainda pretende acompanhá-lo em suas aventuras.

O grupo, sem perceber estar se encaminhando rumo a uma armadilha, vai em busca de um exército de zumbis, dispostos a curá-los. Sim, Rosalee aliando seus conhecimentos e informações disponíveis na lojinha, descobre uma forma de reverter o estrago causado pelo cuspe do wesen a la Baiacu, o Cracher-Mortel. Mas nem tudo termina bem e, além do grupo “se perder” de Nick, se veem “reféns” de um bando de zumbi furiosos e dispostos a fazerem um belo estrago.

Eis a revelação mais importante de todo o episódio. Eric Renard, irmão do charmoso capitão e príncipe da realeza, fez uma proposta indecente. Revelando que o irmão demonstrara grande valor, lhe propõe deixar de ser o excluído e tornar-se um membro de destaque junto a sua família. Inegável que o capitão ficou meio balançado com tal proposta. Seria sinal de que sua recente aliança com o Grimm nào será tão válida assim? Pelo menos, é indício de que, talvez, tenhamos um pouco mais da dubiedade do capitão pela frente.

E, mais que isso… Conforme já se suspeitava, Cracher-Mortel estava a serviço de Eric Renard e seu exército de zumbis não passava de uma distração para atrair Nick e, imobilizá-lo. Apesar de rumores de que algum personagem “morreria” ao final, aposto que ninguém sequer suspeitou de que se trataria do protagonista. Imóvel em um caixão, dá-se a entender que ele embarcará rumo a Austria com o príncipe Eric Renard. Não duvido que isso seja alguma estratégia de modo a se apoderar da chave. A qual, por enquanto, está segura, escondida por Rosalee; ou não?

Contudo, mesmo deixando-se um ótimo gancho para a próxima temporada, é inegável a frustração ao ver, bem no clímax, um maldito To Be Continued… Só “amaciado” com a ironia – dos produtores – ao acrescentar em seguida: “Oh come on, you knew this was coming”. Qual é, você sabia que isso aconteceria.

E é isso aí galera, agora só resta esperar a próxima temporada, com a ansiedade a mil, de modo a satisfazer a nossa curiosidade. Até breve, fandom Grimm!

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?

P.S: O irmão do capitão bem que pode se tornar regular também, além de atuar bem seria um senhor vilão!


20 maio 2013

The Vampire Diaries / Graduation (Season Finale)

Review: S04E23

Que episódio foi esse? Fantástico, surpreendente! E com algumas revelações inesperadas e reviravoltas, como outrora em TVD. Uma senhora briga entre Katherine e Elena. Uma escolha há tempos esperada… Lamentaria apenas, a confirmada morte de Bonnie, cuja personagem havia evoluído e muito, no decorrer desta temporada.

O véu que separa o mundo natural do outro lado, fora derrubado… Enquanto Mystic Falls está as voltas com os preparativos para a formatura, Kol e outros mortos sedentos por vingança estão planejando criar o inferno na Terra. Segundo o original mala sem alça, é a consequência dos habitantes da cidade colocarem seus desejos pessoais acima da paz e segurança. Ou, em outras palavras, dos ditos heróis terem permitido a morte de inocentes.

E o mortos não estão para brincadeira. Alexander, ex-namorado de Rebekah, ameaça a vida de Matt de modo a chantageá-la e descobrir sobre um armazenamento secreto de armas . Connor – o caçador mais desumano do que muitos vampiros – ameaça os frequentadores do Grill visando por as mãos na cura e ir atrás de Silas. Assim como Vaugh que acerta a Damon com munição banhada de sangue de lobisomem.

Enquanto isso, Elena, Jeremy e Alaric tem um breve momento família.  Bonnie vai de encontro aos amigos, sem no entanto revelar acerca de seu falecimento. E indícios, de um novo casal a surgir. Rebekah e Matt, considerando-se muito fofa a atitude da loira para com o rapaz, trocando de lugar com ele, para salvá-lo dos explosivos. Contudo, em Mystic Falls, evento importante, representando passagem de uma etapa de vida, é sempre tenso e regado com muitos contratempos.

Não se pode esquecer da tal falada cura, – a qual particularmente eu odeio, rs – Damon a entrega a Elena que se recusa a tomá-la. Demonstrando assim que não há mais de se falar em sirebond. E, ele se recusa a tomá-la de modo a salvar-se do efeito maléfico do sangue de lobisomem. Depois, ela é oferecida a Stefan, que se recusa e a deixa nas mãos da Gilbert.

E pasmem, surpresa… Na memorável cena de luta vampiranha X Gilbert, a última, prestes a levar a pior, acaba por demonstrar que a inteligência supera a força, fazendo Katherine tomar a cura. Pura ironia, sendo que Kath almejava tornar-se uma imortal da estirpe de Silas. Aposto que por essa, ninguém do fandom esperava. Especulava-se que fosse Damon ou Stefan a tomar a tal cura.

Enquanto alguns fantasmas querem tocar o terror, outros apenas querem curtir um tempo com velhos amigos. Alaric dá conta de Connor. Conforme já dito, Rebekah salva Matt. E, Bonnie demonstrando maturidade e braveza, consegue distrair Kol – que estava, por assim dizer, como líder dos mortos sedentos por vingança – neutralizando-o e, revelando sua morte, até que a formatura se completasse e depois pudesse restaurar o véu.

Klaus surge momentaneamente, a pedido de Caroline e para salvar Damon. E, desta vez, mesmo eu tenho de admitir, muito legal da parte dele, o presente dado a Caroline. A liberdade de Tyler! Além da revelação de ser seu último amor. Confesso que nunca gostei dele e muito menos do casal Klaroline, mas foi fofa tal cena. Ah sim, Elena finalmente – para desespero do team stelena – decide-se por um dos irmãos Salvatore e, no caso, trata-se de Damon.

Bonnie ao restaurar o véu, consegue o que pretendia desde o episódio passado, fazer com que Jeremy volte ao mundo dos vivos. Além de lhe pedir que não conte sobre sua morte, nem para irmã, nem para Caroline. Stefan, decide sair da cidade. Lexi e Alaric, aproveitam  seus últimos momentos conversando com seus respectivos amigos…

Contudo, inegável que o mais surpreendente nesta épica season finale, é a revelação de que Silas está livre para aprontar cada vez mais e mais. Ele aparece a Stefan, revelando ser o autor do feitiço que o tornara imortal e, que  feitiços precisam de uma brecha. Por conta do equilíbrio da natureza, a morte de Bonnie o libertara de ficar imobilizado como pedra. Tem mais, ao que tudo indica, para compensar sua imortalidade, ele teria que ter uma versão sua passível de morrer. Eis que surge que sua real face, seria nada mais, nada menos, que similar a de Stefan…

Como assim, Stefan também é um doppelganger? E ao trancá-lo numa caixa forte e jogá-lo rio abaixo, seria a sua morte? São algumas das perguntas que teremos de esperar a próxima temporada para responder. Com certeza, com a ansiedade a mil. Uma coisa é fato, por essa ninguém esperava e que baita surpresa.

E vocês curtiram? Comentários? Críticas?  Sugestões?

P.S: Não posso deixar de dizer, amei as cenas Delena… Elena ter escolhido Damon! Só espero que eles curtam juntos, nunca se sabe o que esperar da Julie Plec…. E milagre não ter sido o Damon a se ferrar dessa vez…. Pelos menos, Paul Wesley vai poder, mais uma vez, mostrar o lado evil-dark de seu personagem;

P.S (2): Amei o retorno de Jeremy. Melhor que isso, só se Alaric tivesse sido trazido de volta também. Ah, e que fofo Matt e Rebekah… tomara que dê certo;

P.S (3): Quem acompanha minhas reviews sabe que nunca fui mto fã da Bonnie, mas pôxa, logo agora que a personagem teve um upgrade, tava demonstrando mais sensatez e, quem sabe, poderia soltar um baita lado power-evil, ela morre? Será mesmo?





17 maio 2013

Grimm / The Walking Dead

Review: S02E21

Zumbis ao que parece, estão em alta – particularmente não vejo graça – mas em Grimm eles são muito mais do que o mero caso da semana. Apesar de que a pergunta fica no ar: qual a “missão” deles e, o que Eric, membro de uma das famílias reais e irmão do charmoso capitão estaria tramando?

Inicialmente, temos o retorno da bitch-mor Adalind. Na luta para conseguir de volta seus poderes de hexenbiest, a loira terá que tomar bastante cuidado quanto a quem confiar. Tanto a cigana, quanto a hexenbiest anciã, demonstram dubiedade e, na prática, estarem pouco se importando com Adalind. De outro lado, temos a sem sal da Juliette buscando compreender suas lembranças e exigindo saber mais sobre os wesens.

Aqui, Monroe que se cuide, porque a participação de Bud, dessa vez, foi a responsável pelo alívio cômico. Como aliás, tem sido sempre que ele aparece. Seu nervosismo e ansiedade acerca de contar ou não sobre o Woge para Juliette e, seu descontrole, transformando-se sem querer, foram impagáveis. Ao menos, o lado bom é que desta vez a moça não fugiu, nem passou a tratar Nick feito um lunático, demonstrando até, certa compreensão.

Nick está ocupado investigando um estranho caso de mortos que se levantam e, alguns, chegam inclusive, a “morrer” de novo. Ele vê a observar, entre os curiosos observadores da cena do crime, um senhor de porte elegante e uma cartola. Ao procurar o corpo sumido da suposta vítima, Nick vê o estranho cara mais uma vez e, aproveita a parceria de Hank de modo a pesquisar o vasto material do trailer da tia Marie.

Entretanto, o melhor do episódio foi todo o clima de trama, intrigas e suspense que tece a teia da – criativa, formidável e complexa – mitologia da série. Ve-se claramente que a cigana e a hexenbiest anciã, cada uma a seu modo, tramam para se dar bem em cima de Adalind. A hexenbiest chega a propor ao informante do capitão, que algo seja feito de modo a evitar um escândalo, sendo que há uma criança de sangue real, objeto de desejo e barganha.

Por outro lado, Eric, anda tramando alguma coisa. Inicialmente, interrompe sua “amizade com benefícios” com Adalind, para fazer conchavos misteriosos com seu pai ao telefone. O informante do capitão Renard, além de falá-lo sobre a criança de sangue real, alerta-o de que seu irmão anda por demais misterioso e provavelmente estaria tramando algo.

O charmoso capitão pede que ele investigue e descubra pistas. Porém, vê-se que é tarde demais, porque Eric chega em Portland e informa-o de que ambos precisam conversar. Nick e Hank descobrem que estão lidando com o Baron, ou Papa Ghede; embora este tenha diversos outros nomes para identificá-lo. E, ainda pior, ainda não descobriram como ele age ou como derrotá-lo.

Baron, segue escolhendo algumas pessoas, no intuito de cuspi-las – literalmente – com sua gosma verde, transformando-as num exército de zumbis. Como se não bastasse toda essa áurea de mistério, ao fim, vemos que Baron ou Papa Ghede, parece conhecer muito bem a Eric. Percebe-se no ar, indícios de uma tremenda tramóia. Contudo, só pra frustar um pouquinho e deixar um gosto de quero mais, nos é “presenteado” um To Be Continued

É, Grimm mais uma vez demonstrando uma excelente e exemplar temporada. Caminhando-se para o desfecho sendo capaz de instigar novos mistérios a serem elucidados. Haja ansiedade para a season finale! Fazer o que? É o jeito!

E vocês curtiram? Comentários? Críticas ou Sugestões?

P.S: Peço desculpas por não abordar mais profundamente as informações sobre o arco mitológico, mas como já disse, a mitologia de Grimm é mto elaborada e complexa e, ainda não tive tempo disponível para rever tudo relacionado a ela;

P.S (2): Não adianta… Inegável que neste episódio a Juliette tratou Nick bem melhor do que tratou desde o início da série, contudo, ainda assim, não consigo gostar dela, e muito menos achar que ela seja a pessoa certa para o Nick.

Supernatural / Sacrifice [Season Finale]

Review: S08E23 - Season Finale

Surpreendente! Emocionante! Sensacional!Jeremy Carver, thanks, por nos devolver de forma tão brilhante o que SPN tem de melhor. Os laços de família, perdão e  o mais importante: Dean e Sam, confirmando que são tudo um para o outro. E da brilhante atuação de Mark Sheppard, de um Crowley cruel e sarcástico a um demonstrando um quê de humanidade.

Ah, desde já, destaco dois palpites acertados: que Abaddon iria se confrontar com Crowley, reivindicando o controle do poder, e Metatron como mais um dos cretinos anjos mostrados em SPN, nada confiável, manipulador e almejando tão somente vingança. E talvez só o título do episódio gere um certo estranhamento, posto que acabou não havendo sacrifício….

Ao habitual som de “Carry on, my wayward son…” o episódio já começa nos propiciando tensão, ao vermos a xerife Jody caindo na lábia de Crowley, bancando o sedutor. O vilão mais amado, tá levando extremamente a sério, seus planos para matar as pessoas salvas pelos brothers Winchester e conseguir por as mãos na tábua e impedir a conclusão dos testes. Ele só não contava com a astúcia dos protagonistas.

Ótimo ver Dean e Sam fingindo a rendição, só para algemar Crowley -com uma algema contendo a devil’s trep – e a cara de paspalho dele ao descobrir que seria a tarefa, do terceiro teste. De outro lado, Metatron continua seu teatrinho de anjo preocupado em recuperar o antigo sistema do céu, e diz a Castiel que deve roubar o arco de um anjo cupido. E quem também dá as caras, é Naomi, responsável por uma reviravolta. Ela descobre o paradeiro de Cass, mas ao que parece, seu interesse está em lobotomizar e extrair os mais secretos pensamentos de Metatron.

Iludido e em busca de redenção, Cass pede auxílio a Dean, que a priori exita em deixar Sammy sozinho, porém acaba indo ajudar ao nosso querido anjinho. Colocando em práticas os ensinamentos de padre Thompson, Sam começa seu “martírio” na árdua tarefa de curar um demon. Kevin Tran, também reaparece, só para constatar que, uma vez profeta, sempre profeta, não importa o quanto tente fugir disso. Só que agora ele tem de traduzir a tábua dos anjos.

Crowley, o qual com certeza jamais entregaria o jogo assim tão fácil…. morde Sam e usa o sangue para pedir socorro. Mas quem aparece é Abaddon, cuja intenção é reivindicar o “reino” do mal – por assim dizer – e neutraliza Sam e dá muitos sopapos no aprisionado. Contudo, munido das valiosas informações dos Homens das Letras – dedução minha, rs – Sam retorna, mandando o cavaleiro do inferno passear… e retoma seus planos para com Crowley. Cabe destacar aqui, o show da atuação deste, quando o demon começa a dar demonstrações de estar mudando…. Ele questionando como buscar perdão e chorando porque só queria ser amado…. Show de bola!

E Cass coitado, mais uma vez usado e enganado. E quem diria que logo a cretina da Naomi tentaria alertá-lo? Ela alega que Metatron mentira, que os supostos testes ditos a Cass, na verdade eram feitiços, para banir todos os anjos do céu e jogá-los na Terra. E que jamais tivera a intenção de que os Winchester falhassem em fechar os portões do inferno. Mais ainda, revela a Dean que o último teste de Sam, na verdade é um sacrifício e se ele o completar, resultará em sua morte.

Acontece que as primeiras linhas traduzidas por Kevin, já haviam confirmado que Metatron não era confiável. E, talvez, também por sua astúcia e sagacidade, Dean percebera que deveria dar algum crédito a Naomi; exigindo que Castiel o levasse até Sam. Assim Cass o fez, porém decidido a seguir em frente com seu plano, teve de ver com os próprios olhos, a morte de Naomi, para entender o real significado de tudo aquilo…. Além de ser pego desprevenido e ter sua graça roubada, literalmente.

Daí, tem-se um dos momentos mais marcantes e emocionantes da season finale. Quando Dean surge de supetão e implora ao irmão que não complete o teste. Mas Sam diz que ao se confessar – ato exigido ao início de sua tarefa – dissera que seu maior pecado foi todas as vezes em que teria decepcionado o irmão e que talvez Dean ficasse melhor sem ele. No entanto,  Dean abre o jogo e confessa que ele sempre fará tudo pelo irmão, ainda que isso implique não fechar as portas do inferno, caos, apocalipse e afins….

Porque sempre, a escolha vai ser pela família, para que trabalhem e convivam juntos, enfrentando tudo e a todos… Ainda mais agora, munidos de tamanha informação e poder – cortesia dos Homens das Letras – e que, juntos, darão um jeito de enfrentar os efeitos colaterais que abatem o caçula dos Winchester. Porém, quando estão saindo do local sagrado, uma “chuva” de anjos começa a cair. Um Cass desnorteado volta a terra e olha o espetáculo, estarrecido…Enquanto Dean se divide entre a preocupação com o que observa e ajudar ao irmão que não está se sentindo muito bem.

Ok, acabou não se tendo sacrifício, e a tábua com a “receita” para fechar de vez os portões do inferno, acabou sendo inócua; mas e daí? Primeiro, que sério? Algum hunter chegou a acreditar que seria mesmo fechado? Talvez se fosse series finale… E outra, SPN conseguiu o que já faz um tempo, andava em falta, deixar perguntas e hipóteses a mil, para a próxima temporada. Que ocorrerá a Crowley? A “cura” não foi até ao fim, mas ele já demonstrou estar mudando…Seria ele, agora, um semi-humano? Quando Abaddon retornará? E os anjos caídos? Sabe-se que nesta série, tais seres não costumam ser tão angelicais quanto se esperaria, mas que aprontarão? Que os Winchesters enfrentarão pelo caminho? E o que será de Cass?

Mais uma vez, parabéns, Jeremy Carver. Desfecho memorável e fantástico para a temporada. Que sejas abençoado de forma a fazer uma season 9, fantástica e digna do que SPN tem de melhor. No mais, até outubro hunters!

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?

P.S: Que bom que acabou não ocorrendo nenhum sacrifício… Senão, que seria? Sam morre e mais uma vez um pacto ou algo sobrenatural justificaria sua volta?

P.S (2): Muito feliz em saber que Cass será personagem regular na próxima temporada. Digam o que quiserem, ele foi ótimo acréscimo a série e não necessariamente por tornar-se regular estará entre os Winchester…




13 maio 2013

The Vampire Diaries / The Walking Dead

Review: S04E22

Finalmente um episódio de tirar o folêgo em TVD, como há muito não se via. Assim como finalmente demonstrou-se a que Silas veio. Além da Bonnie 2.0 dando um show na parada. Ah, sim, tivemos cenas emocionantes com a participação de três personagens queridos: Alaric, Jeremy e Lexi.
Vou falar primeiro da Bonnie. Além de extremamente poderosa, demonstrou muita sabedoria, criando um feitiço para conectar-se com a vampiranha Katherine e assim não correr o risco de ser passada para trás. Acionando, por assim dizer, o poder místico do triângulo da expressão, a poderosa bruxa pretendia conseguir a informação de como destruir a Silas.

Enquanto isso, Elena está obcecada em vingar-se de Kath. Rebekah não desgruda de Matt e Caroline em meio a tudo isso, ainda consegue encontrar tempo para pensar em convites de formatura. E é exatamente esse jeitinho peculiar dela, que amamos tanto! Contudo, o destaque aqui é Bonnie, e a impetuosidade de seu poder, o qual causa repentina ventania e um blecaute em Mystic Falls.

Xerife Forbes reaparece, e comunica aos brothers Salvatore que mortes bem sangrentas andaram ocorrendo no hospital. E que os indícios apontam vampiros. Logo, Damon e Stefan a comunicam dos planos maléficos de Silas, além de deduzirem que a falta de luz, se daria ao fato de Bonnie estar “derrubando” o véu que separa os dois mundos: natural e sobrenatural. Juntos, os brothers localizam no mapa o centro do triângulo e vão atrás de seu ato heróico. Elena, por outro lado, apenas quer encontrar a vampiranha e matá-la.

Aí, logo após Elena apunhalar Damon, ressurge Alaric. E nem precisa dizer que é emocionante rever esta saudosa parceria. Uma amizade inusitada, impensável, porém sincera, inigualável e insubstituível. Só que nem todo morto, é amigável. O original Kol reaparece e quer vingança contra a Gilbert. Não sem antes atormentar a irmã e ferir Matt.  Enquanto isso, momentaneamente os planos de Bonnie são frustrados, quando Elena se depara com Kath e começa uma fight.

Elena munida de tamanho ódio e desejo de vingança, consegue pegar a vampiranha desprevenida e por pouco não mata Bonnie, com a qual Kath estava conectada. Noutro local, Rebekah descobre uma Caroline perturbada, que sob efeito de alucinação se cortava sem sinal de que fosse parar. Stefan salva Kath, também salvando Bonnie. E aí, outra reviravolta…. Silas revela a Bonnie que o seu plano não dará certo; e que ele apenas a fez acreditar não conseguir mais penetrar em sua mente. Numa batalha Bruxa X poderoso imortal, 1 a 1, a “guerra” ainda não foi vencida.

Temos outro momento emocionante, Elena chorando próxima ao túmulo de Jeremy e confessando saber que focalizar seu ódio é apenas uma distração. O mala sem alça de Kol, reaparece querendo matá-la, porém nessa hora, eis que Jeremy ressurge, além de Stefan que dá cabo do original. Voltando à batalha, a vó de Bonnie aparece e  a lembra de que, ela é sim capaz de derrotar Silas, basta usar o poder conseguido com a expressão.

Lembrando a Medusa, ser mitológico, e; aproveitando-se que Damon teria se mostrado imune aos joguinhos mentais de Silas, derrubando-o, Bonnie o petrifica, mediante a coagulação de seu sangue. Após tal feito,  Elena aproveita alguns momentos para se despedir do falecido irmão, antes que o véu seja novamente levantado. Damon e Alaric aprisionam o corpo de Silas no fundo do mar, e ao se despedir, Ric entrega a cura, aconselhando Damon a usá-la para ficar com a garota. E Stefan, conforme desejado, revê Lexi. Agraciando os fãs com a presença de saudosa personagem e com a demonstração de outra singular amizade e companheirismo.

Como geralmente poder vem acompanhado de ambição, a toda poderosa bruxa põe tudo a perder, quando, desta vez, ignora os alertas de sua vó e intenciona trazer Jeremy de volta à vida. Porém, como já se poderia deduzir, a emenda sai pior do que o soneto. Aparentemente, Bonnie apenas conseguiu ultrapassar ao outro lado do véu, além de não fechá-lo. Dando o gancho para o próximo episódio de que, os mortos estarão de volta, e, principalmente, os nada amigáveis. Que o diga Rebekah e Matt, cercados por aquele caçador desumano – um dos The Five – além do ex- namorado caçador da loira.

Puxa, logo quando se pronunciava o surgimento de uma evil-dark Bonnie, ela morre? Ou não é nada do que parece e surgirá mais reviravoltas de tirar o folêgo na season finale? Agora, só resta esperar  o próximo episódio e, até lá, haja ansiedade!

Curtiram? Críticas? Comentários? Sugestões?

P.S: Aff, agora sempre que numa série tiver o retorno dos mortos, vão chamar de The Walking Dead, por causa do sucesso da série homônima? É assim em TVD, no próximo de Grimm… Sinceramente? Não sei qual a graça com zumbis!

P.S (2): Adorei rever Alaric e Damon, Stefan e Lexi e Elena e Jeremy. Mas, se Bonnie tiver mesmo morrido…WTF! Sacanagem, lodo qdo se tem indícios de seu lado negro da força surgindo por aí?

P.S: (3) A quem possa criticar, não acho tão sem fundamento a Elena ter dado uns sopapos na vampiranha, além de tê-la pego desprevenida,  nunca subestime o “poder” da raiva e do desejo de vingança




12 maio 2013

Supernatural / Clip Show

Review: S08E22

Simplesmente F.O.D.Á.S.T.I.C.O! Sensacional! Rico em detalhes e com algumas reviravoltas. Sam e Dean estão no bunker dos Homens das Letras tentando compreender como se dará o último teste. Temos referências a casos passados e Crowley reaparecendo e demonstrando porque é um cretino FDP de marca maior. Ok, eu só criticaria a cena inicial, a la filme de terror tipo B.

Desde já, volto a repetir, ótimo acréscimo a mitologia da série, isso dos Homens das Letras. O mal sendo combatido há séculos, estantes e mais estantes de livros repletos de informações e, como se não fosse pouco, os brothers winchester descobrem um mega calabouço com correntes e uma mega devil’s trep.  Num clima conturbado, no qual Dean demonstra-se impaciente com Castiel, Sam pesquisa e descobre arquivos de diversos níveis de exorcismo.

Sam e Dean vão pesquisar, de modo a descobrir como realizar o último teste, enquanto Cass vai as compras. Lá, é surpreendido por Metatron que insiste em conversar. Eis aqui, outro importante acréscimo na mitologia. Arquivos dos Homens das Letras, narram um tipo singular de exorcismo, que pelo sangue, “purificaria” a alma, libertando assim o possuído, sem causar-lhe a morte. Ou simplificando, funcionaria como uma “cura” para um demon.

Tal método inovador, seria fruto da crença particular do padre Thompson, que igual a um trovador solitário, permanecera seguindo sua crença e tentando colocá-la em prática. Tendo gravado uma de sua experiências. Em outro canto, na conversa entre Cass e Metatron, o segundo revela o caos em que se encontra o céu e, pasmem, revela ao anjo humanitário, que teria como fechar as portas do paraíso para recobrar o equilíbrio. Segundo suas palavras, tal fato também passaria por certas provas, as quais ele conheceria por tê-las escrito.

Aposto, que ninguém esperava por isso. E aqui também fica a dúvida se seria apenas uma pista para o que vem na season finale, ou do plot da próxima temporada. Pois bem, como essas provas não são nada fáceis, a primeira consiste em eliminar uma Nefilim – filha de anjo com um humano, algo que nem deveria existir – e como de praxe, Cass fica angustiado e com pesar, dividido entre sua culpa e desejo de redenção e sua compaixão e receio de estar fazendo mal a uma inocente.

Voltando ao último teste de Sam, Dean tem a brilhante ideia de – e já munido da informação de como proceder – usar Abadon, como o demon a ser curado. Nesse ponto, o palpite de muitos hunters, se mostrou certo. Porém, e ok, outro ato falho do episódio – que nem por isso diminui seu brilho – é os Winchester darem uma de dr Frankstein trazendo o demon de “volta a vida” e nem sequer pensarem em aprisioná-lo com uma devil’s trap por garantia…. Diria que, os winchester, no mínimo, já foram mais cautelosos…

Todavía, tem sempre uma pedra no meio do caminho não é mesmo? E nesse caso,  a pedra seria o Crowley – não se pode negar que o cara tem estilo, como diria o próprio Dean – que reaparece mostrando porque é o vilão a quem os hunters amam odiar. De alguma forma, ele sabe dos testes e até já deduziu qual o próximo. Além disso, tá furioso por ter perdido Kevin e a tábua que estava com ele. Por isso, ele vai atrás de todos que os brothers winchester salvaram, tocando o terror, por assim dizer.

Nessa hora, de relance vemos alguns casos passados e, infelizmente, pessoas antes salvas, sendo mortas… uma vez que os Winchester não conseguem chegar a tempo. Mas o intelecto e sadismo de Crowley vão ao ápice, quando ele usa Sarah Blake, outrora um affair de Sammy, para transmitir seu mais importante recado. Nenhum de seus capangas dará uma lição nos protagonistas. Ele sabe que é exatamente isso que os protagonistas querem e precisam no momento.

Contudo, ele sabe que ainda que pareça impossível, Sam e Dean tentarão salvar as pessoas sob a mira dele. Por isso, ameaça, a cada 12 horas atacarei todas as donzelas ou pretensiosos inocentes que ambos salvaram, até que me devolvam a tábua dos demons. Pode ser uma cartada em tanto, considerando que Sam chegou a insinuar uma rendição. E eis aí outra surpresa, apesar de toda a preocupação de Dean com o caçula, ele é quem deu força para que sigam fazendo o que é o certo.

Ah sim, antes que me esqueça. Abadon antes de sumir demonstra um profundo desgosto ao saber que Crowley se declara o rei do inferno. Ele que não tome cuidado não…. Pode até pensar que encurralou os winchester, mas aposto que não será páreo para este demon 2.0, que mesmo sem estar com “seu corpo” todo completo, fugiu e ainda retirou a bala que continha uma armadilha. Alguém aí discorda de que possa haver um embate entre esses dois?

Agora, o sacrifício prenunciado – desde o epi 20 e, por isso repito, é erro considerá-lo meramente filler – fica ainda mais envolto em suspense, deixando algumas perguntas no ar. Seria sacrifício de Sam? Ou de Cass que fará qualquer coisa para ter sua redenção? E Metatron? Será ele realmente confiável, ou outro anjo da estirpe de Naomi, Uriel, Zacariah? Ou seja, só resta esperar e, haja ansiedade para esperar a season finale!

E vocês curtiram? Críticas? Comentários? Sugestões?

P.S: Temporada perfeita, melhor que a anterior e, apesar de ter colocado alguns fillers próximo ao seu término, não fez tudo correndo e mal feito nos epis finais…. Espero que no último, seja assim também.

P.S (2): Concordo, com Sarah e Dean em episódio passado, Sam tá precisando passar a tesoura naquela cabeleira, rs. E de novo, como disse a Sarah, nada mal se voltasse ao penteado bem do início, adoro! rs

P.S (3): Aff, Dean sendo muito severo e exagerado com o Castiel. Até porque sabe que ele teria sido lobotomizado e manipulado por Naomi. Nesse ponto, concordo com Sammy, ele é aliado, pode ajudar, merece uma chance. Sinceramente? Tô achando o papo desse Metatron muito do furado…

P.S (4) : Muito sugestivo o número de chamada do Crowley, né não? 666

Crédito das Imagen: Google

11 maio 2013

Grimm / Kiss of the Muse

Review: S02E20

O amor pode ser uma droga, literalmente! Ainda mais quando ele é invocado por uma wesen com o dom de levá-lo à loucura, também literalmente. Contudo, verdade seja dita, o caso da semana não foi o destaque aqui – sendo o primeiro episódio fraco da season 2 – mas sim, o trabalho em equipe da Scooby-gang para salvar o protagonista do apuro.

E por incrível que pareça, até mesmo Juliette teve algum destaque em Kiss of the Muse. Ela não só lembrou do amor que sente pelo Nick, como também – ao ficar a sós no trailer da tia Marie – se recordou dele dizendo-lhe a verdade. Porém, desta vez demonstrou compreensão e disposição para ajudá-lo e não, julgá-lo. Mais que isso, parou de frescura e tomou a iniciativa para convidá-lo para jantar e assim colocar tudo em pratos limpos.

Só que Nick está sob efeito da Musai, e devido aos seus poderes como Grimm, sucumbindo mais rapidamente a um surto de loucura. Assim, Hank, Monroe e Rosalee entram na briga de modo a ajudar ao amigo. Juntando-se posteriormente ao grupo, o charmoso capitão e Juliette. Como no mais habitual clichê dos contos de fadas, só o amor verdadeiro pode salvar Nick. Na hora H, Juliette aparece para salvar o amado de por tudo a perder, matando , a queima roupa, outro wesen enlouquecido pela musai. Bem e aí? Teve-se o happy-end.

Porém o que intriga – e também salva o epi, além de merecer um destaque – é quando o charmoso capitão simplesmente liberta a wesen, advertindo-a que se voltar a causar problemas, não será exatamente como homem da lei que resolverá o problema. Além de amendontrá-la mostrando seu lado hexenbiest.

Pergunto-me: teria ele apenas resolvido o caso conforme um homem da lei, ou seria isto outro sinal de sua anterior dubiedade? Afinal de contas, futuramente pode ser vantajoso ter algum trunfo, caso necessário, contra um poderoso Grimm, não acham? Ou, estaria eu, vendo conspiração onde não tem?

Em qual hipótese apostariam?

P.S: Aqui, onde “pode-se” ser parcial a vontade digo: O episódio foi frustrante! Ele chegou a acender uma ponta de esperança, que Nick partiria p/ outra e seria um possível fim p/ a chata da Juliette, p/ no fim…. se tratar apenas de um feitiço.

P.S(2): Monroe, sempre carismático… Tb salvou o episódio com sua lealdade e companheirismo, mesmo Nick tendo sigo ligeiramente grosseiro com ele. E p/ variar, engraçadíssimo, como na cena em que constata que um distraído Nick marcara na mesma noite, um jantar entre amigos, e outro com Juliette.

P.S (3): Não tinham uma atriz melhorzinha p/ escolher como sendo uma musa não?

P.S (4): Pela promo, o próximo episódio será melhor. As coisas esquentam e Juliette se “aprofunda” em toda a verdade…Qual o futuro da relação entre ela e Nick?

08 maio 2013

The Mentalist / Red John's Rules ( Season Finale)

Review: S05E22/ Season Finale

Como já era de se esperar, a season finale de The Mentalist foi sensacional! Red John ataca novamente e de forma astuta, inteligente e um tanto quanto sádica. Esgotado, após uma semana sem dormir, Jane se depara com mais uma vítima do misterioso serial, para descobrir no decorrer da investigação, que o caso é uma quebra-cabeça que o leva a pessoas e a lugares marcantes em sua trajetória. Como se fosse o caso de haver se penetrado em sua mente.

Aparentemente uma desconhecida, e da qual teria sido levado um bebê, Jane descobre um telefone escrito na parede que os conduz – ele e Lisbon – a um serviço de proteção a crianças em Carson Springs, local em que ele também teria ficado, uns tempos, quando criança. Chegando lá, a srta Gottlieb informa que a vítima seria Eileen Turner  e a bebê desaparecida seria Caitlyn. E em seguida, indica que investiguem o pai da criança, Roddy Turner.

Acontece que o endereço de Roddy é em Stoney Ridge, local aonde costumam se fixar os circos e, desta forma, mais uma ligação com o passado de Jane. Aqui, Lisbon fica ligeiramente cabreira, mas acredita se tratar de coincidência, enquanto o mentalista, via semblante, demonstra estar apreensivo. Além disso, ele se recusa a contar para a parceira e amiga, os nomes contidos na sua lista de 7 prováveis suspeitos de serem Red John.

Jane e Lisbon reencontram Pete e Sam – um casal já mostrado em outro episódio – os quais se recusam a dar informações sobre Roddy. A investigação avança e mais ligação com o passado do consultor surge à tona. A vítima, não era totalmente desconhecida de Patrick, teria convivido com ele, junto ao pessoal do circo, além de ser – apesar da ausência de intimidade – uma de suas memórias felizes de infância. Daí a frase supracitada, dita logo ao descobrir de quem se tratava a vítima.

Por outro lado, Eileen era filha de Sean Barlow, um cara anteriormente muito amigo do pai de Jane e que depois tornara-se seu desafeto. Quando Pete finalmente diz o que sabe ao mentalista, revela o jeito cínico e maldoso de Sean, levando a crer que ele poderia ser o culpado pelo assassinato, uma vez que brigara com a filha e a deserdara, contrariado com o casamento dela com Roddy.

A cena em que ele aparece vale destacar, com o mesmo papo furado de supostos dons verídicos de vidência, ele faz duas afirmações constrangedoras, uma é que Lisbon seria apaixonada por Patrick; a outra, é de que o mentalista sempre irá perder para seu inimigo Red John, que de alguma forma – talvez ele também tenha o dom da vidência, chega a dizer – sempre sabe o que lhe passa na mente, além de estar um passo a frente. Cabe destacar que Pete chega a insinuar que Sean seria ótimo candidato a RJ.

Com toda a ligação que se vem mostrando com sua história, com o fato da vítima escolhida equivaler à morte de uma lembrança feliz do mentalista, ele demonstra um certo pesar e esgotamento, mas nada que o impeça de usar suas artimanhas de praxe, de modo a levar o responsável pelo crime a se revelar. Neste caso, a srta Gottlieb, cuja motivação – creio eu que ninguém suspeitou – era se apoderar do bebê.

Respondendo a Lisbon o porquê de não haver pensado em adoção, não demonstrou um pingo de remorso pela morte horrenda da mãe da criança e como se nada demais tivesse acontecido, disse ter tido a oportunidade de fazer um favor a Red John. Gostaria de entender, como se dá a manipulação, a lavagem cerebral, ou chamem como quiser, que ele faz com seus seguidores, de modo que os mesmos falem de assassinatos e rastros de sangue, como se nada demais fosse.

No entanto, o momento clímax, a tensão é quando Gottlieb entrega um cd a Jane, segundo ela, atendendo a pedido de RJ. Com o semblante num misto de pesar e frustração, Jane mostra a Lisbon, sua fiel amiga e parceira, um video de Lorelei lendo uma sinistra mensagem de Red John. Ele, mais uma vez como quem tivesse penetrado a mente de Jane, já sabia há muito da lista do consultor. Chega até a provocá-lo, afirmando que ele se acharia esperto, mas na verdade não o era, porque apenas havia encontrado pistas. Completa: “Vou mostrar o que é esperteza, vou matar uma memória feliz que você nunca contou para ninguém. E quando você investigar vou guiá-lo diretamente para este vídeo”

Em seguida, citou todos os 7 nomes, e avisou que a moça morta que seria apenas um começo. De acordo com sua mente sádica, Jane havia mudado as regras, e então ele também o faria. A partir de agora, a caça a ele tem de ser intensificada, porque vai seguir matando, sempre alguém que tenha ligação com o mentalista, ou que a ele seja importante, e só Jane o capturando, o faria parar. O embate está lançado. Agora, será tudo ou nada: Patrick Jane X Red John; e a “sorte” está lançada!

Ótimo gancho para a próxima temporada. Especialmente se for a última e se tal embate for bem explorado e desenvolvido de forma que a série feche com chave de ouro. Aos curiosos de plantão, segue abaixo a lista dos 7 suspeitos:

  1. Bret Stiles;
  2. Gale Bertram;
  3. Raymond Haffner;
  4. Reede Smith;
  5. Bob Kirkland;
  6. Xerife Thomas McAllister;
  7. Brett Partridge


P.S: Lamento frustrar alguns mas…. Não, não se revelou ainda quem seja Red John. Precisa? Conforme vi num bem expresso comentário: Perderia até a graça, o cara já manda “bem” sem dar as caras. E retiro o que disse, RJ agora é que deixou o Joe de The Following no chinelo!

P.S: (2): Antes que possam pensar qualquer asneira a respeito do Jane, também repito: Jane é como o Sherlock Holmes do século XXI. E assim como ele está p/ Holmes, RJ está para professor Moriarty! Quem conhece e leu a obra de Doyle sabe muito bem, que Moriarty pode ter ficado muitas vezes passos a frente de Holmes, mas no fim, Holmes é quem venceu e acabou com suas maldades. Acredito, o mesmo irá ocorrer em The Mentalist!





06 maio 2013

Somos Tão Jovens

Salve Legião!

Sinopse: Brasília, 1973. Renato (Thiago Mendonça) acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia. Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.
Somos tão jovens, prato cheio para eternos legionários, existentes país afora. É igualmente um bom filme, para quem não vivenciou tal época, mas de alguma foram compreende a dimensão do que foi o Legião Urbana. Além disso, é uma forma de desmitificar o grande mito, descê-lo de uma espécie de pedestal, e “aproximá-lo” um pouco mais de seus milhares de fãs, mostrando o Renato meramente humano, como qualquer um, com suas qualidades e defeitos, personalidade e inseguranças, igualmente características presentes em qualquer jovem.
Além disso, conta a história de um período complicado em Brasília, 1973, período militar, onde a situação complicada do país aliada ao tédio da falta do que fazer para se divertir, dentre outras coisas; teria sido o embrião para a futura banda que mudaria o cenário do rock brasileiro e cuja fama ultrapassaria gerações. Afinal de contas, quem nunca ouviu falar do sucesso da Legião, por vezes até, chamada de Religião Urbana? Denominação aliás, que o próprio Renato alegava detestar.
O filme  mostra a trajetória de Renato, desde o anonimato à fama, sua primeira banda, o Aborto Elétrico; além do início do Capital Inicial e como era a diversão dos jovens daquela época. Há de se destacar a atuação de Thiago Mendonça, cuja performance é  um show. E as partes emocionantes em que se ouve, algumas das belas canções do Legião. Pena somente, que o filme termine deixando o espectador com gostinho de quero mais, tendo em vista que há muito mais do que se poderia falar. Quem sabe não seja isto um indício de que haverá uma segunda parte? Tomara!
Este blog recomenda! Vale a pena o Ingresso!
Trailer: 


Fonte (da sinopse e do pôster): Adoro Cinema

05 maio 2013

The Vampire Diaries / She's Come Undone

Review: S04E21

Até que enfim um episódio à altura de TVD. Com seu clima sombrio, tenso, um toque de suspense e reviravolta. E enfim, voltou-se ao tema central. Mais uma vez, Silas demonstra a que veio, e dessa vez escolheu Caroline – a vampira Barbie – como vítima de sua crueldade. Tudo porque necessitava descobrir o paradeiro de Bonnie Bennet.

Não confiar em ninguém, eis o lema, uma vez que Silas poder ser qualquer um. Ele se passa por Klaus, por Matt e até pela xerife Forbes, além de fazer a loira acreditar ter sido ferida com uma estaca.  Em outras palavras, Silas não medirá esforços para conseguir seu intuito, de abrir o véu que separa este mundo do outro lado, tomar a cura, poder morrer e reencontrar seu grande amor.

Bonnie sabe seu real – e horrendo – rosto, é poderosa o suficiente de modo a ter se libertado de sua manipulação e, além de tudo inteligente, tem em mente um plano para frustrar seus planos. Para isso, e quem diria?, propõe aliança a vampiranha, já que precisa do pedaço da lápide de Silas. Bem, já volto a tal plot.

Quero destacar também, as cenas entre Rebekah e Matt, num diálogo em que, claramente, se demonstra a importância deste último – para quem ainda insiste em dizer que ele é inútil – porque ele representa o bom senso, a amizade, a lealdade, a justiça. Muito legal também, ver as palavras da vampira original, tão carente de um amor, ou amizade desinteressado e genuíno, reconhecer o valor de Matt. Gostei muito mesmo da cena entre os dois. E quem diria, que seria ele, desprezado por muitos do fandom, o responsável por trazer a velha Elena Gilbert de sempre à tona? Isto, considero reviravolta, nem mesmo eu que gosto – e sempre gostei – desse personagem, imaginava isso.

Os brothers Salvatore tentam o método Lexi de tentar trazer a humanidade de volta, em vão. Antes de sumir de vez, goste-se ou não, Elena sem sentimentos diz umas verdades a todos. Particularmente, gostei quando ela disse a Caroline, que ela tem um lado oculto, e que ao tentar reprimi-lô, nega a si mesma que gosta de ter quem a atormente. Explicando, gostei porque a mesma contestou o esquema dos Salvatore. No desespero, eles solicitaram até mesmo a ajuda da vampiranha, Katherine, que com certeza, proporcionou uma catarse aos odiadores de Elena, quase retirando-lhe o coração ou ameaçando quebrar sua garganta.

No entanto, como de praxe, Kath-bitch não é confiável e trai o voto de confiança que lhe depositaram, libertando Elena. E é aí que entra Matt, com sua amizade e lealdade. Ele chega até Elena e implora que a amiga não lhe faça mal. É ignorado, chega a ser mordido e… Quando chegam os Salvatore, temos um momento clímax. Damon proclamando seu lado evil, ameaça matá-lo, de modo a fazer Elena se importar.

A moça diz se tratar de blefe, e então Damon quebra sem dó nem piedade o pescoço de Matt. Ainda ironiza afirmando que seria somente um garçom a menos. Stefan fica estupefato. E o fica mais ainda ao ver que tal ato trouxe a tona a humanidade de Elena, ao vê-la sofrendo. Para em seguida a moça demonstrar alívio – apesar de bem brevemente – ao constatar que Matt estava com o anel mágico da ressurreição.

Tem também uma parte em que, apesar de ciente do fato que se deve ter cuidado ao “confiar” nas pessoas, Caroline fica ao lado da sua mãe e desconfiada da Bonnie. Porém a bruxa lhe diz que a pessoa a seu lado não era sua mãe e sim Silas. Levamos um susto, ao pensar que Caroline sofreria mais um drama, perdendo dessa vez, a mãe.

Entretanto neste pedaço, é que Bonnie diz a Silas que estava afastada aprimorando seus poderes para ajudá-lo quando viesse a próxima noite de lua cheia. Ela negocia com ele, que não machuque seus amigos e promete ajudá-lo. Por outro lado, ao se encontrar mais uma vez com Katherine, diz a ela poder ajudá-la a conseguir sua tão almejada liberdade e não ter que fugir mais, e assim acaba surgindo um acordo entre a bruxa e a vampiranha.

Fica a pergunta no ar: será ela capaz de honrar este acordo? Estaria tramando algo por trás disso? E ainda, qual o futuro dessa aliança se Elena com sua humanidade de volta se foca no ódio e pretende matá-la? Ai, haja ansiedade com o rumo que tudo isso irá tomar….

E vocês curtiram? Gostaram? Comentários? Sugestões?

  • P.S: Tá se dando a entender que a Bonnie vai dar o que falar  e botar p/ quebrar… Que assim o façam, pq senão vai ser sacanagem… 
  • P.S: Aff, como a real face do Silas é nojenta, asquerosa…   

04 maio 2013

Supernatural / The Great Escapist

Review: S08E21

Episódio fantástico, sensacional, maravilhoso! A começar pela cena inicial em que os hunters mais atentos de antemão já sabem que não se trata realmente de Sam e Dean a falar com Kevin Tran, o profeta. Crowley dá o ar da graça com seu cinismo e sarcasmo impecáveis, como o diretor de um teatrinho em que dois de seus capangas tem de se passar pelos Winchester.

Notavelmente sem êxito, já que os demons fazem um Dean extremamente educadinho e um Sam gracejador proferindo gírias e expressões próprias do seu irmão. O próprio Crowley reconhece isso. Tudo por conta de apoderar-se do conteúdo da tábua sagrada – a que fala dos três testes de Deus – e estar um passo a frente, pelo menos de seus inimigos.

Enquanto isso, o fofo Castiel faz uso da física quântica – só não me peça para explicar – de modo a estar em vários lugares ao mesmo tempo, uma daquelas redes fast food padronizada, de modo a despistar os capangas da vilã Naomi. Além disso, a tábua acerca dos anjos com a qual ele fugira, visando escondê-la, está – aparentemente – segura, escondida dentro de si mesmo.

Enquanto isso, na “bat-caverna” dos Homens das Letras, Dean permanece no seu papel de irmão mais velho protetor, e faz de todo o possível para convencer Sam a melhorar antes de ir atrás de Kevin ou tomar qualquer providência que seja. No entanto, os irmãos recebem um vídeo gravado pelo profeta, dando instruções de como eles deveriam agir para continuar a decifrar a linguagem da tábua e, por estarem vendo tal vídeo, significaria que algo grave haveria lhe acontecido, provavelmente, morrido.

É quando, apesar de bem doente, Sam demonstra sua utilidade, sobretudo a de seu intelecto e se lembra de uma das disciplinas cursadas na época de Stanford em que, havia visto um dos símbolos desenhados por Kevin. Ele diz que é algo relacionado aos nativos americanos e o símbolo significaria: Mensageiro de Deus. Jurando ter algo a ver com a mensagem a decifrar, e apesar da contrariedade de Dean, ambos os protagonistas vão em busca do que acreditam ser pistas de Metatron.

Naomi, demonstrando um nível ímpar de perversidade, promove uma matança para desestabilizar Castiel e, infelizmente consegue. Mais uma vez, Misha Collins dá show de interpretação com o semblante de pesar e indignação do anjo, ao ver a extrema ausência de compaixão da qual padecem os seus iguais. Porém, Naomi não é párea para Crowley, que aparece com a ideia genial – isso não se pode negar – de transformar a adaga capaz de matar anjos, em balas para revólveres.

No embate Crowley X Naomi, esta some de vista e, pasmem, como de praxe em SPN, mais um anjo traíra, um tal de Ion, no fundo, o tempo todo, trabalhava como informante do demons cínico-mor. Sam e Dean chegam no Colorado e aos poucos vão investigando pistas. O Winchester caçula está cada vez pior, ouvindo coisas e vendo outras que só ele consegue. Dean deixa-o descansando e ao conversar com um nativo, descobre que o povoado de lá, cultuava o mensageiro, fornecendo-lhe histórias.

Sam e Dean acabam encontrando Metatron,  e intimando-o, praticamente, a cumprir sua função de proteger Kevin. Além de lhe chamar atenção por ter preferido alienar-se trancando num quarto e lendo histórias, sem sequer querer tomar ciência da consequência devastadora à humanidade, devido às duvidosas escolhas de seus irmãos anjos. Metatron sequer sabia que os Winchester haviam impedido o Apocalipse.

Mas ele conta que os arcanjos, após a retirada do Pai, perderam a medida e planejavam dominar tudo. Diz também que a palavra estaria a ressoar na cabeça de Sammy, por isso, ele estar naquela situação. Por falar nisso, óh dó do Sam, tem um complexo tão grande, cuja crença o faz pensar que deve passar pelos testes, apesar das consequências, porque tal seria uma forma de purificação.

Ao fim, Kevin é mais esperto do que se possa pensar, e revela ao Crowley que sabia o tempo todo que eram falsos Winchester a conversarem com ele. Notou, pelo gentileza de ambos. Metraton acaba salvando o garoto a tempo, e é quando se tem a revelação bombástica de que o terceiro teste a ser superado, seria nada mais e nada menos, do que salvar a um demon. Como assim? Gancho perfeito para os próximos episódios da season finale. Haja ansiedade para esperá-los.

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?

P.S: Sou suspeita p/ falar eu sei… Mas Misha merecia um Oscar, ele vai do Cass robótico, sem um pingo de humanidade, ao anjo mais extremamente nutrido de compaixão, ao semblante de pesar… sempre atuando super-bem; Cas é único e insubstituível;

P.S (2) Coitado do Sam, ele acreditar nos testes como forma de purificação é quase como uma confissão de sempre ter se sentido sujo, indigno…..Oh dó! Qual será o destino dele?

P.S (3): Morri de rir com o Crowley dando uma de diretor. Não se pode negar que ele é um vilão que, como diria Dean Winchester: não se pode negar que o cara tem estilo.

03 maio 2013

Grimm / Endangered

Review: S02E19

A Verdade Está Lá Fora! Ou em Grimm, e é que cada vez mais os episódios estão fantásticos e geniais dosando na medida certa, o caso da semana com a trama central. Desde já repito: a mitologia da série é criativo e complexa, porém conduzida com maestria. Fica-se sabendo um pouco mais da tão almejada chave. A que Nick possui é uma dentre sete, cuja função é proteger algo que os 5 cruzados Grimm receiam que caia nas mãos erradas.

Monroe, como sempre eficiente, descobre que a parte do mapa em posse do protagonista provavelmente é na Alemanha. E o charmoso capitão revela a Nick que o “santo Graal” pode ser algo relacionado à alquimia, algo medieval, ou mesmo um artefato religioso com extremo poder sobrenatural. Pena somente que o clima entre ambos é ainda de desconfiança e troca de animosidades.

Quanto ao caso da semana, foi muito divertido. De primeira, com aquele lance de vacas mutiladas, lembrei-me do lendário Chupa-Cabra; para em seguida, ao ver o Wesen azul brilhante com cabeça humanóide, deduzir: vão falar em Aliens. E nessa hora é quase impossível para um fã de sci-fi não se lembrar de X-Files. Inclusive há referências, como a famosa frase: A Verdade Está Lá Fora, dita por Wu.

Em meio a piadinhas e gracejos com o tema, Rosalee acaba ajudando Nick a compreender com qual Wesen estaria lidando. Um Glühenvolk  que acreditava-se estar já extinto, uma vez que sua pele valia muito no mercado negro, devido à luminescência. Ocorre que ele estava apenas extraindo os ovários das vacas visando alimentar sua companheira que estava prestes a dar a luz. Apenas acidentalmente, acabou por provocar, a morte de um fazendeiro.

Além disso, apareceu um pseudo ufologista – que parecia mais um ET – o qual, na verdade, era outro wesen – tipo um condor – cuja intenção era atacar aos de sua espécie para lucrar vendendo-os no mercado ilícito. O que ele não contava é que o feitiço viraria contra o feiticeiro; e que um Grimm do patamar de Nick tem sempre uma turma da pesada para ajudá-lo. Contando com uma substância que faz o Wesen ficar  em Wogen – como é chamado o momento de transição – por mais tempo; Nick, Monroe e Rosalee deixam o caçador tornar-se o caçado, armando para que ele fosse encontrado pelos policias que estavam à procura do “ET” responsável pelas mutilações.

Ah sim, falemos da sem sal da Juliette. Ela se lembrou dos bons momentos com Nick. Foi contar a novidade para Monroe e só para variar, ficou de frescura; quando se trata de procurar o protagonista de modo a conversar e esclarecer as coisas. O destaque dessa parte é quando ela pergunta ao Blutbad o que seria um Grimm. Sabiamente, dizendo a verdade, porém sem dizer muito, ele diz: É alguém que vê o coração das trevas, que vê algo que os outros não veem.

Aí, vê-se a promo do próximo episódio e é como se se jogasse um balde de água fria para quem acreditava que Nick finalmente acharia alguém a sua altura e desencanaria de vez da chata da Juliette. Bem, vejam vocês mesmos pelo trailer. No mais, como a season 2 de Grimm está simplesmente fantástica, nem tem como não ficar na ansiedade à espera dos próximos episódios. Até lá!


02 maio 2013

The Mentalist / Red and Itchy


Review: S05E21

Alguém aí sentiu falta do enredo caça a Red John? Red and Itchy veio para provar o quanto um episódio da série pode ser fodástico, sem precisar sempre focar – somente – no mistério de quem seria o famoso serial killer. E de quebra, ainda finalizou com chave de ouro, duas pontas soltas. O misterioso segredo de JJ LaRoche e a punição para a relações públicas e traíra, Brenda Shettrick.

Aqui a pergunta que não quer calar é: O que há no bendito Tupperware roubado do cofre de LaRoche que tanto o atormenta e lhe tira o sossego? Até os planos do mentalista para se focar em suas pistas acerca do lendário serial são frustrados quando ele é chamado, melhor dizendo, exigido na investigação do roubo do item de suma importância.

Relembrando, por conta desse segredo, ou na verdade, medo de que tal fosse revelado, LaRoche andou fazendo alguns favores impróprios a Jane ainda que, tudo não passasse de mero blefe do consultor do CBI, cuja habilidade lhe permitira detectar o ponto fraco do outro. E, mais uma vez, temendo ser descoberto, ele implora a Patrick que recobre seu item precioso, antes que a todos seja revelado.

Na invasão a casa de LaRoche,  Will ,um dos ladrões, acaba sendo morto; porém Jane estranha o fato dele sofrer de grave crise de artrite. Com sua expertise, ele leva Lisbon à captura da esposa do falecido, a qual havia sido sua aluna – nas habilidades exigidas a um hábil chaveiro – e que revela ter apenas recebido a ordem de alguém particularmente interessado em prejudicar o JJ. Tudo porque ele andava investigando alguns membros da equipe do CBI, suspeitos de agir como informante,  tendo atrapalhado várias vezes a captura e prisão dos criminosos por parte da força-tarefa; e, dentre eles, um traficante famoso e muito procurado chamado Miguel Leyva.

O roubo do tupperware seria a melhor forma de chantagear LaRoche de forma a forçá-lo a abandonar sua investigação interna. Bem, em meio aos agentes apostando sobre qual seria o misterioso conteúdo do “valioso” recipiente, Jane vai ligando os pontos e convencendo Lisbon de que tudo está relacionado à investigação de LaRoche e seja quem for o informante que atrapalha o trabalho do CBI.

Van Pelt e Risgby pesquisam sobre o passado de LaRoche e descobrem sobre Scott Sayney, um criminoso cuja culpa é ter estuprado e espancado a mãe do agente. Logo, Sayney passa a ser suspeito de ter arquitetado o roubo. Mas ele não é encontrado para dizer seu lado da história. Enquanto isso, a rp Brenda, diz a Lisbon que Bertram a mandara fazer um pronunciamento à Imprensa, de modo que a imagem do CBI não ficasse maculada.

Na hora da entrevista, a moça se irrita quando o jornalista desvia o assunto do caso do roubo à casa de LaRoche e ousa perguntar acerca das forças-tarefas mal sucedidas e, em especial, da que não teve êxito em prender o traficante Leyva. Às pressas, a rp acaba com o show. Quando o agente Cho descobre um jornal com uma matéria sobre Will Persons – o chaveiro morto no roubo – Jane percebe algo, que a um olhar mais desatento pareceria despercebido, e revela que a informante procurada por LaRoche, trata-se de Brenda.

Lisbon a priori, parece contrariada, mas acaba aceitando participar de mais uma das artimanhas do consultor e, desta vez, diga-se de passagem, uma das mais bem boladas. Pegando a rp quase pelo colarinho, avisam-na que uma força-tarefa para captura do traficante Leyva será televisionada. Protestando, mas arrastada, Brenda vai acompanhando a equipe, preocupada em como avisar ao bandido de forma que ele se proteja.

O que a traíra nem sequer imaginava, era que estaria sendo conduzida ao seu desmascaramento. Enquanto uma equipe a la Swat, comandada pelo Cho finge invadir um casarão de modo a efetuar uma prisão no flagra, ela corre para a van no intuito de alertar o traficante, sem nem desconfiar esta sendo filmada. Traíra revelada, ela acaba escutando seu perfil psicológico de ambiciosa desmedida por parte do mentalista e, este, em seguida, põe as mãos no Tupperware antes que Risgby e Cho possam bisbilhotar.

O pobre LaRoche, no fundo, era alguém solitário que só queria um amigo. Mas pasmem, de pacato não tem nada. Além de seu jeito deveras esquisito, pode ser assustador. OBS: Para quem ainda não viu o episódio, avisa-se, vem spoiler na área. O misterioso conteúdo no recipiente valioso de LaRoche é a língua, isto mesmo, a língua de Scotty Saynay, fruto de uma espécie de “olho por olho, dente por dente” do agente em vingança ao que mãe passara. Apesar de que nesse caso, faria mais sentido, o conteúdo do recipiente ser idêntico ao da caixa da viúva Perpétua da novela Tieta, né não?

Porém tal conteúdo só é realmente revelado nas cenas finais em que Lisbon encontra o paradeiro de Saynay e ouve da mãe dele que antes  de ser preso, invadiram sua casa e fizeram tal brutalidade com seu filho. Apesar de tudo, tem-se a impressão que o rapaz está a murmurar JJ LaRoche. E Jane? Avisa a Lisbon que precisa de um tempo sem interrupções para se focar na sua caça à Red John. Vem aí, a lista dos suspeitos de Jane. Quais serão os nomes?

Haja ansiedade para os próximos episódios…

E vocês que acharam? Comentários? Críticas e/ou Sugestões?