28 abril 2009

Ouça mais seu coração

Com um pouco de atraso, aproveito para expor o selo Manifesto Jovens que pensam, concedido por minha amiga Lizzie do My X Fics; e para brindar o leitor com um precioso texto, que desconheço a autoria, mas é singular e vale a pena ser lido.



Ouça Mais Seu Próprio Coração



Conheça-se a si mesmo. Encontre-se! Descubra a pessoa maravilhosa e poderosa que você sempre foi. Tenha consciência dos seus desejos, das suas tristezas, das suas alegrias, dos seus propósitos, das suas dificuldades, das suas fraquezas, dos seus medos e principalmente do seu poder. É assim que se ouve o próprio coração! O tal do autoconhecimento é um processo dolorido, pois pode fazer você descobrir o que está verdadeiramente pegando. Só os fortes e corajosos tentam saber o que precisa ser melhorado em suas vidas. Seu coração é sábio! Nele está contido tudo que é realmente importante! E é justamente por isso que precisa aprender a ouví-lo, a perceber suas batidas mais fortes, notar quando parece que está apertado. As verdades do coração estão intimamente ligadas com a paz interior, com a felicidade e com a sua capacidade de amar. Os caminhos que você deve seguir passam a ser percebidos com mais clareza se ficar atento no que o seu coração fala! Sim, seu coração fala! Não com palavras, mas com sensações! As dificuldades de seguir os caminhos do coração e da intuição são criadas por você mesmo através dos medos, muitas vezes infundados, através das barreiras também sem razão de existir, mas principalmente por você se preocupar com a opinião dos outros. Comece a reverter estes pensamentos, sempre para o bem, para a alegria, para abundância. Comece primeiramente com você e depois coloque em prática, mostrando ao mundo seu verdadeiro ser. Lembre-se sempre que a sua maior missão é ser Feliz!




21 abril 2009

Brasília, 49 anos

És moderna, ousada, beleza de puro concreto; "alma" de puro abstrato; És fruto de um sonho, quimera...

Eis que surge, altiva sob o horizonte; ela! Brasília, meu derradeiro amor primeiro; E meu amor eterno!

"Céu de Brasília, traços do arquiteto... Gosto tanto dela assim..." (Lilás, Djavan)



Brasília é conhecida como capital da Esperança! Apesar de, infelizmente, muitas vezes ser apenas associada à roubalheira e corrupção devido ao fato de ser o centro político administrativo do país e pela corja da classe política. Brasília é uma cidade ímpar, especial e de uma riqueza cultural impressionante! Tem toda uma aurea mística, levando-se em conta a famosa profecia do italiano Dom Bosco, que em 1883 teve uma visão acerca da latitude e longitude da nova cidade e adiantou que "seria uma terra de fartura e beleza". De acordo com esta, a nova capital seria uma civilização cuja missão era reger o terceiro milênio. Além disso, ela é vista por muitos sob o prisma místico-religioso, oferecendo aos visitantes, sejam peregrinos ou não, alternativas para o turismo de mitos, crenças e espiritualidade. Nem só de poder e política se caracteriza a capital federal. Há, inclusive, tese de que a criação de Brasília apresenta singulares similaridades à construção de Akhetatonm, cidade egípcia que existiu há 3580 anos - assunto para outra hora, na nova coluna do blog: Enigmas da Humanidade.




Pode-se enfatizar também, que a cidade é fruto da obstinação de um dos ícones mais exaltados - ao menos pela maioria - da história do Brasil, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira que representou um período de crescimento industrial, o conhecido 50 anos em 5, além de cumprir o objetivo de transferir a capital do Rio de Janeiro para Brasília, no intuito de incentivar o desenvolvimento no interior do país. A capital mescla culturas devido ao fato de, desde sua construção, abrigar pessoas dos mais diversos locais do país. O resultado disso, é uma miscigenação cultural, que enriquece a identidade da cidade. Cariocas, mineiros, são-paulinos, etc, que também são brasilienses - de coração - que fizeram e ainda fazem história... Tudo isso e mais um pouco, faz da capital uma cidade única e singular... Não se trata de tecer uma tese acerca da história da capital, mas de uma singela a homenagem na qual esta carioca vive desde pequena e, por esta mesma razão, é meu lugar do coração, é minha cidade, meu lar, meu porto seguro... E, não se pode concluir esta singela homenagem, sem citar o indescritível céu azul da capital... Quem teve a oportunidade de observar o pôr do sol, ou mesmo o céu estrelado, em noites de céu límpido, entenderá do que estou falando. Quem teve a chance de contemplar o esplendor desta visão, saberá no fundo de sua alma, que Brasília é mais que apenas a errônea visão associada à corja política do país.... Parabéns, Brasília por seus 49 anos!






Lilly Soares





Para Saber mais sobre a construção de Brasília clique aqui.

Imagens: Google




20 abril 2009

O que ocorre?

Por vezes me pergunto o que se passa na cabeça das pessoas? Dia desses ao sintonizar na rádio Band News FM,ouvi uma reportagem acerca de comportamento que me chamou bastante a atenção... Comentava-se do fato cada vez mais comum, de se terminar uma relação, via internet, seja por Orkut, Facebook, Twitter, e-mail; etc. Apresentado este fato, outros ouvintes mandaram suas mensagens comentando de casos que vivenciaram ou que alguém conhecido deles tenha vivido. Sinceramente, acho lastimável quem toma repreensível atitude... Uma relação não é como um chiclete que já perdeu o gosto e num piscar de olhos se troca por uma nova goma de mascar... Com o perdão da esdrúxula comparação. Se acontecer de um perceber que não ama mais ao outro, como antigamente, isso não lhe dá direito de não demonstrar o mínimo respeito para com a pessoa, além de ser uma situação vexatória na qual se abdica da privacidade e expõe-se e expõe o outro, à milhões de curiosos - ou seriam bisbilhioteiros internautas? - que consideram como passatempo bisbilhiotar scraps alheios. Na verdade, é apenas mais um sinal da crescente inversão de valores... De um valor básico e fundamental, "o de não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem a você!". Ora, quem em sã consciência desejaria levar um fora de forma fria, calculista e sem a oportunidade de olhar cara a cara nos olhos dos outros e sem ter platéia, seja ela presencial ou virtual? O que aconteceu com aquele sentimento entre duas pessoas; real, vívido e intenso que existia a pouco tempo? Se acabou, virou pó e desprezo? Falta de consideração? Ainda que não se possa dar uma resposta exata, mas somente uma opinião, trata-se de pura covardia... afinal, uma relação a dois, como o próprio número diz, depende dos dois para dar certo, cada um fazendo sua parte e, quando isto não ocorre, é simplório demais, jogar a culpa para apenas uma das partes... Será o ato covarde de terminar via internet um jeito de fugir da sua parcela de culpa no desgaste da relação, para quem opta por fazê-lo? Ou apenas egoísmo puro e falta de consideração para quem um dia se jurou amar? A questão é que apesar de todas as vantagens que a Internet possa oferecer - no âmbito da comunicação, especialmente - ela concede a oportunidade para atos vis de indivíduos covardes; que se esquecem de uma relação outrora boa, que lhes havia concedido felicidade. Tornando-se um espaço onde se esquece de regras mínimas de etiqueta e de bom senso, contribuindo para inverter valores e comportamentos em escala global.
Texto: Lilly Soares
Crédito da Imagem: Google

12 abril 2009

Feliz Páscoa!


Recados Animados


Qual o real significado da Páscoa? A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade! E o chocolate, como surgiu? Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados. Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia. Voltando ao coelho, A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida? No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!


Porque a Páscoa muda de dia a cada ano? O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica"). A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas. Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel". De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Fonte: http://venus.rdc.puc-rio.br/kids/kidlink/kidcafe-esc/significado.html

Bom, Hoje é dia de Páscoa, a principal festividade cristã, com uma significação profunda, muito além do que os deliciosos chocolates que se presenteam aos amigos e familiares. Por esta razão, posto aos leitores, curiosidades sobre a data, enquanto aproveito para desejá-los uma Feliz Páscoa; e que Jesus ressuscitado seja motivo de renovação de fé e esperança nos corações e nas vidas, tanto dos leitores quanto de seus familiares. E, que munidos por esta esperança, possamos todos, cada um ao seu modo, fazer a sua parte para transformar o Mundo num lugar melhor. Feliz Páscoa a todos!


Para saber mais sobre a Páscoa e outros de seus símbolos clique aqui.

Crédito da imagem: site do Recados Online

08 abril 2009

E o Impasse continua...


O velho dramalhão mexicano parece não ter mais fim... Todo ano é a mesma lenga-lenga, professores cogitando fazer greve, e o GDF com o velho discurso de disco arranhado, não tem verba... Os alunos, talvez baseados em um pensamento imediatista, costumam achar bom, afinal uns dias sem aula, significa mais tempo para curtir com os amigos, ou para dispensar à outras tarefas. Contudo, a longo prazo, como de praxe, eles são - sempre - os mais afetados com toda pendenga. Não tiro a razão dos professores, claro, afinal lhes dão uma responsabilidade muito grande, a começar por trabalharem como educadores num país onde a educação vale menos que... - melhor não dizer. Agora o capítulo do enfadonho drama ganhou novo requinte de crueldade. Tudo por conta de uma lei que o próprio governador sancionou e por escusas não intenciona cumprir. Trata-se da Lei nº 4705 de 28 de Dezembro de 2007 que entrou em vigor no dia 1º de Março de 2008. Detalhe, tal lei é fruto de proposta feita pelo GDF e aprovada pela categoria em Assembléia Geral, na qual estipulou-se que haveria reajuste salarial para os professores. Este reajuste previsto na lei, tem como base o crescimento do repasse do Fundo Constitucional do DF, que para 2009 é de 19,98% sobre os valores repassados em 2008. Em outras palavras, os recursos estão garantidos, mas o governador com complexo de engenheiro e seus assessores insistem em contar a lorota de que a crise econômica acarretou uma menor arrecadação e desta forma, não se tem como pagar o devido reajuste salarial aos professores. Pura conversa para boi dormir, com o perdão do uso do lugar-comum. O fato é que para as obras "faraônicas", supérfluas e sem necessidade, sempre há grana disponível no caixa do governo. Como gigantes painéis digitais que contam os dias para o aniversário de 50 anos da capital federal, como para reformar o estádio Mané Garrincha e mais absurdo, no incerto intuito de que a capital sedie a próxima Copa do Mundo, assim como para construir o VLT - veículo leve sobre trilhos - que ligará o aeroporto à Torre de TV. Equanto isso, o sistema de transportes coletivos permanece como o mais caro e precário de todo o país, nos hospitais públicos econtra-se o caos e a educação? Ah, deixa para lá, realize-se obras faraônicas e minta-se muito em propagandas pró-governo na televisão. Mais lamentável, é a imprensa comprada da cidade, que publica a versão do governo, mas se esquece do básico do bom jornalismo, ouvir os dois lados da questão. É óbvio que é uma pena pelo ponto de vista dos alunos, os que acabam sendo os maiores prejudicados sempre... Mas neste caso, mais que em qualquer outro ano, o Governo está sendo displicente e, querendo fazer pouco caso de uma lei, que paradoxalmente, ele mesmo criou... O jeito é rezar pedindo um milagre, porque parece que este é apenas o começo do já batido dramalhão. E tirando os alunos que ficarão prejudicados, este problema vai ser mais um dentre tantos que ou se banaliza, ou ficará esquecido nos caminhos da memória curta... até que se repita, ano que vem.

Texto: Lilly Soares
Imagem: http://superdupergames.org/

07 abril 2009

A massacrante felicidade dos outros...


Observação: Este texto é da escritora Martha Medeiros, que recebi via e-mail e, por ter uma mensagem resolvi dividi-lô com os leitores do Espaço da Palavra.

Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 60 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e, ainda assim, elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso? Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: 'Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento'. Passei minha adolescência com a mesma sensação de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho... As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas... Então, fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando, na verdade, a festa lá fora não está tão animada assim! Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Prá consumo externo, todos são belos, sexy, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, enfim, campeões em tudo! Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia - e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta: 'Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.' Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento...


Imagem: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://s232.photobucket.com/albums/ee215/seuorkut/imagens/gif/felicidade/felicidade15.gif&imgrefurl=http://refletiresentir.blogspot.com/2008_05_01_archive.html&usg=__aV3jfKSA6bcTGkkPtJBRhIzSLcU=&h=450&w=523&sz=112&hl=pt-BR&start=2&sig2=_laed9NH5_tosyZKUIXOuQ&tbnid=hSVyg-9qhrCffM:&tbnh=113&tbnw=131&prev=/images%3Fq%3DFelicidade%2Bdos%2Boutros%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG&ei=68HbSdLMCoayyQXo293TCA

06 abril 2009

Lei do Azar faz 60 anos


"Se alguma coisa pode dar errado, dará" Eis a premissa mais conhecida da famosa Lei de Murphy, também denominada de lei do azar. Quanto mais pressa se tem, mais devagar a fila anda. Quanto mais se precisa do celular, maior a chance da bateria acabar. Se o pão com manteiga cair, maior a probabilidade de cair com o lado da manteiga virado para o chão. Se não tiver guarda-chuva, maior a probabilidade de que chova... E por aí vai, variados cenários de azar, previstos pela Lei que neste ano, completa 60 anos. Mas de onde teria surgido a lei de Murphy?


Ela surgiu em 1949, na Força Aérea dos Estados Unidos. Os engenheiros aeronáuticos haviam criado um novo e perigoso teste para medir a resistência do corpo humano à força da gravidade. Eis a situação esdrúxula, um voluntário ficava amarrado a uma cadeira que era acelerada num trilho a 320 km/h. Quando a cadeira atingia a velocidade máxima, os engenheiros apertavam um botão e ela freava em menos de um segundo. Tal procedimento violento visava reproduzir os efeitos da gravidade sobre o organismo. A questão é que no primeiro teste, o voluntário - um físico da Aeronaútica - teria saído muito machucado, com direito a vários ossos quebrados e vasos sanguíneos rompidos. Nos meses seguintes, o teste foi repetido inúmeras vezes, sempre com o voluntário se arrebentando. Talvez ele acreditasse estar fazendo um sacrifício válido, em nome da Ciência, quem sabe...Porém, num belo dia, o capitão Edward Murphy Jr, ao coordenar a experiência, enfim percebeu que os técnicos haviam cometido um erro terrível. Os sensores tinham sido ligados ao contrário e, justo por isso, não funcionavam; logo, não foi possível medir a força da gravidade em nenhum dos testes. O pobre infeliz do voluntário todo arrebentado, havia sofrido em vão... - Alguém aí se habilitaria a realizar este teste? - muito irritado, Murphy cunhou a famosa frase, que posteriormente viria a se tornar a lei do azar, ou do pessimismo, para alguns.


Desde então, diversos estudos e experiências tentaram comprovar cientificamente a Lei de Murphy, obtendo resultados contraditórios. Até os Mythbusters - Os Caçadores de Mitos - já fizeram experiências e, comprovaram que, na prática, o pão que cai da mesa tem a mesma chance de tocar o chão com a manteiga virada para cima ou para baixo. Pode-se respirar tranquilamente, o nosso café da manhã, está a salvo. Todavía, um estudo realizado por economistas ingleses, revela que no mercado financeiro, a lei realmente existe. É o caso, por exemplo, de um investidor que coloca seu dinheiro numa empresa nova, ainda não conhecida, que tem mais chances de perder do que de ganhar. A lei faturou o prêmio Ig Nobel para descobertas inusitadas. Segundo Marc Abrahams, diretor do prêmio, "A lei de Murphy nos faz rir e refletir ao mesmo tempo. Ela ajuda a considerar o que pode dar errado, algo necessário em qualquer trabalho científico". Pergunta-se: Os responsáveis pela crise econômica teriam refletido acerca disso? Ou sequer consideraram a premissa da Lei de Murphy?


As Principais Leis de Murphy:

* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

* Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.



* A informação mais necessária é sempre a menos disponível.



* O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.



* A fila do lado sempre anda mais rápido.



* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.



* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.



* Você sempre acha algo no último lugar que procura.



* Toda partícula que voa sempre encontra um olho.



* Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém.



* Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira.



* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.



* O gato sempre cai em pé.



* Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.

Texto: Lilly Soares

Fonte: revista Super Interessante, edição 264 - Abril 2009
e
Site: www.brasilescola.com/curiosidades/lei-murphy.htm

Imagem:www.brasilescola.com/curiosidades/lei-murphy.htm




02 abril 2009

Andar com Fé


Andar com fé é saber que cada dia é um recomeço, é ter certeza que os milagres acontecem e que os sonhos podem se realizar. Andar com fé é saber que temos asas invisíveis, é fazer pedidos a estrelas cadentes e abrir as mãos para o céu. Andar com fé é olhar sem temor as portas do desconhecido, ter a inocência dos olhos da criança, a lealdade do cão, a beleza da mão estendida para dar e receber. Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós quando tudo parece acabado. Andar com fé é saber que temos tudo a nosso favor, é compartilhar as bênçãos multiplicadas, é saber que sempre seremos surpreendidos com presentes do Universo, é a certeza que o melhor sempre acontecee que tudo aquilo que almejamos está totalmente ao nosso alcance. Basta só Andar com Fé ! A fé é um Dom de DEUS ! Eu agradeço por ela: "Senhor eu creio , mas aumente a minha fé "





Imagem: do site http://lacosazuis.blogs.sapo.pt/


Texto do site: Mensagens da Manhã

01 abril 2009

Aprecie com Moderação

"Não há dúvida de que os mecanismos que causam o estresse existem para nos proteger e nos manter vivos. O problema está na resposta do corpo a situações estressantes, que pode nos levar à exaustão" (Bruce McEwen)


Há quem diga que o estresse faz bem e ainda por cima, nos torna pessoas mais atentas, ágeis e competitivas. Pode parecer trote de 1º de Abril, contudo, não o é. De acordo com o americano Bruce McEwen - neurocientista e professor da Universidade Rockefeller, Nova York - o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. Conforme sua visão, quando se sente o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Assim, fica-se pronto para tomar decisões com mais rapidez, e também guardar informações que possam ser decisivas no intuito de encarar desafios e perigos. A tese é de que os mecanismos que causam o estresse, sem dúvida, existem para nos proteger e nos manter vivos. Porém estes mesmos mecanismos, quando desregulados são os responsáveis por doenças comuns na atualidade, como diabetes, artrite, obesidade e depressão. Em outras palavras, se o estresse for demais, os supostos efeitos benéficos acabarão revertidos. Em consequência, uma das funções mais atingidas, é a memória. Há três níveis de estresse: o bom, o tolerável e o tóxico. Ainda segundo o neurocientista, homens e mulheres são afetados de formas diversas. Desta forma, há de se aprender a "apreciar" o estresse com moderação. A fórmula seria, levar uma vida saudável e optar por atividades que deem prazer, alega McEwn no livro: O Fim do Estresse Como Nós o Conhecemos, e na entrevista concedida pelo cientista na edição de Abril da revista Super Interessante.

Mas porque tocar neste assunto? Apenas como gancho para falar da memória; neste caso, do povo brasileiro. Há 17 anos, deu-se o processo que resultou no Impeachment do então presidente da República, Fernando Collor, que confiscara a poupança dos brasileiros além de acusações de desvio de dinheiro público. Se fossemos comparar, uma lamaceira irrisória, perante o escândalo do Mensalão no atual (Des)governo, mas quem se lembra? Ainda existem ingênuos que creem que foram os caras-pintadas que afastaram o "caçador de marajás". E o escândolo do Apagão Aéreo? O Mensalinho... Presidente do Congresso usando lobista para pagar a outra... Cargos de diretores do Senado, dignos de constarem no Guiness Book... Daniel Dantas... Não soaria exagero afirmar que daqui há alguns dias, nem se lembrarão do caso Daslu. Seria a explicação do neurocientista, aliada ao excesso de pressões da vida moderna, tanto na área pessoal, quanto profissional, a causa de memória tão fraca de uma (i)nação? Ou seria apenas mais uma para o roll das perguntas que não querem calar? Enfim, mais um mês vindo por aí, e aproveita-se para agradecer o prestígio que os leitores concedem ao Espaço da Palavra. Espera-se que continuem-o prestigiando. No mais, um excelente mês e, que se aproveite para refletir o autêntico significado da Páscoa.





Lilly Soares


Fonte: Super Interessante edição nº 264