05 novembro 2009

As Três Peneiras

Olavo foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta: Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das peneiras?
- Peneiras? Que peneiras chefe?
- A primeira, Olavo, é a da verdade. Você tem certeza de que este fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho não! Como posso saber? O que sei foi o que me contaram... Mas eu acho que...
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeira peneira! Vamos então para a segunda peneira que é a da bondade. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! - diz Olavo assustado.
- Então - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira. 
Vamos ver a terceira que é a da necessidade
- Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - falou Olavo surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-se ao crivo dessas três peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade; antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:



  • Pessoas inteligentes falam sobre ideias;
  • Pessoas comuns falam sobre coisas; e
  • Pessoas medíocres falam sobre pessoas
(autoria desconhecida)

Um comentário:

  1. Sábio ensinamento, seguindo-o haveria menos fofoca e menos pessoas infelizes.
    Beijos

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