04 setembro 2013

Perception / S02E07E08

S02E07 / Neuropositive

Mais um excelente episódio da série. Contudo, inegável que aqui o destaque foi a descoberta sobre alguns “demônios” pessoais de Dr Pierce, e sua interação com a ilustre visita de sua mãe, ainda que fruto de mais uma de suas alucinações. 

O caso da semana começa com a denúncia de um homicídio de modo bem peculiar e inusitado. Phil Carlson, um suposto paciente terminal de câncer cerebral, confessa ter atropelado, anos antes, uma criança resultando em morte. E em busca de redenção, pede ajuda para encontrar a família da vítima. Ah, Dr Pierce tem de determinar se o tumor pode estar afetando a memória de Phil, ou causando delírios, antes que se efetive a investigação do fato. 

Porém com a notícia de uma cura milagrosa, as coisas mudam de figura. Carlson faz-se de desentendido sobre o assunto, aparentemente com receio de ser preso, e dr Pierce se incomoda com um terapeuta charlatão, o qual acredita ter curado Carlson, pelo fato de aconselhá-lo a livrar-se de suas culpas.
Nesse interím, Carlson é encontrado morto e, em meio às reviravoltas, com direito a descobrir que ele nunca tivera realmente câncer, e que o médico charlatão pretendia escrever um livro – acerca da suposta cura – em parceria com ele e assim talvez, ficar famoso; descobre-se que outro médico, o oncologista, que engatara um breve affair com a agente Moretti, trocara os exames e afim de resguardar sua reputação, prolongara a mentira. No entanto, ao pedir desculpas a Carlson, devido a uma briga, acabara provocando sua morte, ao tentar desarmá-lo. 

Pobre agente Moretti, quando achou que iria encontrar alguém…
Mas como já dito, o destaque foi a descoberta de que Dr Pierce, bem antes de tornar o genial – apesar de esquizofrênico – neurocientista que é, já acreditara em coisas que a ciência não pode explicar. Como por exemplo, tratamentos alternativos para a cura do câncer. Em sua perturbada mente, ele se responsabilizava pela morte de sua mãe, ao convencê-la a parar com a quimioterapia e a ir em busca de promessas “milagrosas” de cura. 

Deveras tocante, a cena em que a “mãe” dele o perdoa, quando fica claro, que ele precisava perdoar a si mesmo, e exorcizar seus demônios para seguir em paz e com tranquilidade. Conforme já dito, e inegável, em Neuropositive, tais aspectos pessoais e emocionais do protagonista é que foram os pontos altos do episódio.

S02E08 / Asylum

Loucura total! O protagonista resolveu dar uma de herói e se internar num hospício. . . Tudo para ajudar Erica Beecher, provável suspeita de um crime brutal – matar a enfermeira com um abridor de cartas – que, na verdade, apenas estava no lugar errado na hora errada. Talvez por receio de que não o deixassem sair de lá, Dr Pierce se utiliza de um pseudônimo. 

Lá, o espectador se depara com o tênue limite entre a loucura e a razão, quando alegações de outros internos, demonstra que há algo mais sinistro. Como o mito de Creak, um “monstro” que daria “tratamento especial” aos pacientes que não cooperassem, utilizando uma broca, no porão. Em particular,  Zoey, cujo descontrole é nítido à mínima menção a Creak. 

Com o auxílio de Sigmund Freud, como a  “ilustre” alucinação da vez, Daniel acaba desvendando tudo. Nada de fantasmagórico ou sobrenatural. Trata-se de Mark, o assistente, que roubava drogas da enfermaria e, acreditava que Zoey o pegara no flagra. Assim, transformou-se em Creak para torturá-la e não fazê-la falar. A enfermeira assassinada o confrontara e, acabara morta. 

Entretanto, Mark não sabia que Zoey tinha um rado distúrbio cujo sintoma é parar feito estátua e supostamente encarar alguém, quando na verdade, ficava perdida em seus próprios devaneios. kate, aqui é a heroína a salvar o protagonista, de ser enforcado, quando ele desmascara o culpado. Ah sim, ela também se encontra numa situação em que se vê obrigada a aceitar a ajuda do ex-marido. Na breve participação, ele demonstra estar realmente a fim de acertar as coisas. 

Contudo, a mensagem que fica é de esperança. Além da aula inicial acerca de otimismo, Dr Pierce faz um sacrifício no intuito de ajudar uma jovem portadora de um grave caso de TOC, e acaba ajudando também a Zoey, além de desvendar um crime cometido por um covarde cujo cinismo o levava a se esconder por trás dos delírios dos pacientes. Destaque para a cena em que Kate repreende o neurocientista por sua atitude. Belo exemplo de uma autêntica amizade!

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