17 maio 2013

Grimm / The Walking Dead

Review: S02E21

Zumbis ao que parece, estão em alta – particularmente não vejo graça – mas em Grimm eles são muito mais do que o mero caso da semana. Apesar de que a pergunta fica no ar: qual a “missão” deles e, o que Eric, membro de uma das famílias reais e irmão do charmoso capitão estaria tramando?

Inicialmente, temos o retorno da bitch-mor Adalind. Na luta para conseguir de volta seus poderes de hexenbiest, a loira terá que tomar bastante cuidado quanto a quem confiar. Tanto a cigana, quanto a hexenbiest anciã, demonstram dubiedade e, na prática, estarem pouco se importando com Adalind. De outro lado, temos a sem sal da Juliette buscando compreender suas lembranças e exigindo saber mais sobre os wesens.

Aqui, Monroe que se cuide, porque a participação de Bud, dessa vez, foi a responsável pelo alívio cômico. Como aliás, tem sido sempre que ele aparece. Seu nervosismo e ansiedade acerca de contar ou não sobre o Woge para Juliette e, seu descontrole, transformando-se sem querer, foram impagáveis. Ao menos, o lado bom é que desta vez a moça não fugiu, nem passou a tratar Nick feito um lunático, demonstrando até, certa compreensão.

Nick está ocupado investigando um estranho caso de mortos que se levantam e, alguns, chegam inclusive, a “morrer” de novo. Ele vê a observar, entre os curiosos observadores da cena do crime, um senhor de porte elegante e uma cartola. Ao procurar o corpo sumido da suposta vítima, Nick vê o estranho cara mais uma vez e, aproveita a parceria de Hank de modo a pesquisar o vasto material do trailer da tia Marie.

Entretanto, o melhor do episódio foi todo o clima de trama, intrigas e suspense que tece a teia da – criativa, formidável e complexa – mitologia da série. Ve-se claramente que a cigana e a hexenbiest anciã, cada uma a seu modo, tramam para se dar bem em cima de Adalind. A hexenbiest chega a propor ao informante do capitão, que algo seja feito de modo a evitar um escândalo, sendo que há uma criança de sangue real, objeto de desejo e barganha.

Por outro lado, Eric, anda tramando alguma coisa. Inicialmente, interrompe sua “amizade com benefícios” com Adalind, para fazer conchavos misteriosos com seu pai ao telefone. O informante do capitão Renard, além de falá-lo sobre a criança de sangue real, alerta-o de que seu irmão anda por demais misterioso e provavelmente estaria tramando algo.

O charmoso capitão pede que ele investigue e descubra pistas. Porém, vê-se que é tarde demais, porque Eric chega em Portland e informa-o de que ambos precisam conversar. Nick e Hank descobrem que estão lidando com o Baron, ou Papa Ghede; embora este tenha diversos outros nomes para identificá-lo. E, ainda pior, ainda não descobriram como ele age ou como derrotá-lo.

Baron, segue escolhendo algumas pessoas, no intuito de cuspi-las – literalmente – com sua gosma verde, transformando-as num exército de zumbis. Como se não bastasse toda essa áurea de mistério, ao fim, vemos que Baron ou Papa Ghede, parece conhecer muito bem a Eric. Percebe-se no ar, indícios de uma tremenda tramóia. Contudo, só pra frustar um pouquinho e deixar um gosto de quero mais, nos é “presenteado” um To Be Continued

É, Grimm mais uma vez demonstrando uma excelente e exemplar temporada. Caminhando-se para o desfecho sendo capaz de instigar novos mistérios a serem elucidados. Haja ansiedade para a season finale! Fazer o que? É o jeito!

E vocês curtiram? Comentários? Críticas ou Sugestões?

P.S: Peço desculpas por não abordar mais profundamente as informações sobre o arco mitológico, mas como já disse, a mitologia de Grimm é mto elaborada e complexa e, ainda não tive tempo disponível para rever tudo relacionado a ela;

P.S (2): Não adianta… Inegável que neste episódio a Juliette tratou Nick bem melhor do que tratou desde o início da série, contudo, ainda assim, não consigo gostar dela, e muito menos achar que ela seja a pessoa certa para o Nick.

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