08 abril 2013

Grimm / One Angry Fuchsbau

Review: S02E17

Num cenário a la Lei e Ordem e franquias, vê-se um advogado, um Wesen Ziegevolk, que seria o sonho de toda a bandidagem… Devido a sua habilidade em, literalmente, hipnotizar o júri, de forma a liberar a barra de seu cliente, independentemente do que digam ou não as provas. Para isso, basta comer uns sapos como aperitivos, e potencializar o feromônio…

Explica-se: É mostrado, seis meses atrás, um crime, no qual um Wesen esquentadinho, mata a esposa – também uma Wesen – fria e calculadamente, somente porque não teve a sua vontade, de vê-la num vestido preto, atendida. Atualmente, ocorre o julgamento de tal crime e, Kellog – o advogado sucrilhos, hehe – usa de sua singular habilidade de modo a modificar os testemunhos e a intenção de voto do júri. Tudo para inocentar Donald Nidaria o Wesen assassino.

Monroe, mais uma vez, teve seu destaque salvando a pátria, uma vez que foi ele o primeiro a suspeitar de algo errado – ao ter acompanhado Rosalee que era membro do júri – e assim chamar a atenção de Nick e Hank. E mais uma vez, o trabalho em equipe fez a diferença neste caso, incluindo-se aqui, Bud, aquele Wesen-castor que já havia ajudado ao Grimm certa vez. A equipe precisava conseguir o suor de Kellog, de modo que Rosalee fizesse uma poção mágica; a qual funcionaria como um antídoto, inabilitando seu feromônio.

Para tanto, um de seus sapos, deveria ser injetado com a poção, antes de tornar-se a refeição deveras nojenta do Ziegevolk. Bem, como não poderia deixar de ter um contratempo, tinham dois sapos, para apenas uma poção… Ao acaso, Monroe escolhera um. E por um triz, não fora pego, quando o sapo caso escapa enquanto Nick e Hank distraem o advogado. No entanto, numa solução meio clichê, na hora H, o sapo escolhido era o certo e Kellog surpreende-se ao ver seu cliente Nidaria condenado.

Na comemoração da equipe, ele chega de surpresa como cliente da loja da Rosalee e ao vê-la tenta atacá-la, no que é impedido por Monroe; para em seguida, ser preso por Nick, por agressão. Na cadeia, numa forma de justiça poética, ele tem seu fim merecido, deixando-se subentendido que seu cliente esquentadinho, iria fazer “justiça” com as próprias mãos.

Porém, engana-se quem pensa que One Angry Fuchsbau foi apenas mais um episódio procedural. O caso da semana, mesclou-se com algumas revelações importantes. O capitão Renard revelou a Nick e Hank sobre o espião que ele, a la James Bond, impedira de explodir uma bomba, num café, no episódio passado. Advertindo-os, que se tratara de um espião do Verrat e de que ambos devem tomar todo o cuidado. E Nick revela: acreditar, ele até acredita no capitão, mas, não necessariamente lhe tem confiança.

Juliette, vai até o trailer de tia Marie acompanhada de Monroe, e lá lembra – embora sejam lembranças ainda um pouco confusas – de Nick consultando os livros, dela já ter estado lá antes… Enquanto Monroe tenta convencer de que os livros e estranhos objetos ali presentes, seriam meros itens de colecionador. Todavía, a moça começa a ver diversos Nicks falando ao mesmo tempo e, ao que tudo indica, isto está por deixá-la a beira de um ataque de nervos.

Ela inclusive, chega a chamar aquela senhora mostrada antes no episódio, La LLorona, cuja revelação é que Juliette está entre dois mundos, o da obscuridade e a luz, e que tudo pelo que passa, pode tão somente ser o início de uma longa viagem… Além disso, temos uma breve, porém intrigante aparição da loira bitch, Adalind, conversando com Eric, o irmão do capitão e é aí que surgem as dúvidas. Eric até revela, meio por cima, pretender revelar a verdade acerca de Renard ao Grimm, mas suscita algo misterioso sobre Adalind e, a moça sai pela tangente, dizendo estar radiante por estar em sua companhia.

Será pela gravidez – já confirmada – da loira e do capitão, ou será, conforme minha aposta, que de alguma forma a bitch estaria recuperando seus poderes? Qual será o “segredo” revelador acerca de Renard? E, Juliette conseguirá se lembrar de tudo sem sucumbir à loucura? Esperemos  os próximos episódios a fim de obter as respostas. E que Grimm siga sempre assim, cada vez melhor e, aliando magistralmente o procedural com temas chaves da trama central!

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