13 março 2013

The Mentalist / There Will Be a Blood




Review: S05E16

Até onde vai uma obsessão? Sabemos que a de Patrick Jane não tem limites quando se trata da caça a Red John. E, tirando, talvez, a decepção e a frustração que There Will Be a Blood possa provocar em alguns fãs, ele foi sensacional. Frustração, porque como de praxe, "chegou-se" muito perto de descobrir quem seria o famoso serial killer e, no fim, voltou ao início, ou seja, a lugar nenhum.

Retomando-se do ponto de partida de alguns episódios atrás, ressurge Lorelei Martins - ou a sósia da Maria Rita, se preferirem - torturando e matando uma mulher chamada Julia Howard. Tudo para descobrir e comprovar, ou não; se Jane estaria certo ao dizer-lhe que Red John era responsável pela morte de sua irmã Miranda. Em meio a tudo isso, temos o retorno de Bob Kirkland um emblemático representante da Segurança Nacional - um aparte, fãs de X-Files, ou de teorias conspiratórias em geral, tem ojeriza a esses caras, rs - exigindo ficar a parte do caso.

Lisbon, já escolada de anos em parceria com o mentalista, alega que Lorelei ser discípula de RJ e fugitiva não era para ser interesse da segurança nacional e que Kirkland, tem o dom de falar sem dizer nada. É perceptível que de alguma forma, Lorelei afeta Jane, não se sabe se pela proximidade física que já tiveram, ou se apenas por sua cega esperança de que ao descobrir a verdade sobre a morte de Miranda, a moça lhe revele quem é seu arqui-inimigo.

Mais uma vez quebrando regras e mesmo os limites da ética, Jane se encontra com Lorelei e não impede de seguir seu caminho. Julia era responsável por um centro de assistência às mulheres vítimas de violência e seus parceiros nos negócios, são os próximos na "lista" de acerto de contas de Lorelei. Na verdade, um deles, e na tentativa de pegá-lo, a moça por um triz não é recapturada sem antes conseguir sua vingança e Jane a informação que tanto almeja.

Há de se destacar também que mais uma vez, demonstrou-se o companheirismo de Lisbon para com Jane. A moça sonegou informações a Bertram no intuito de proteger ao mentalista, por mais que alegue tê-lo feito para proteger também a si mesma. Mais que isso, a agente se preocupa em alertar Jane que ele estaria se deixando manipular por Lorelei devido aos seus sentimentos, uma vez que a moça é discípula de RJ e nada confiável. Durante as investigações, descobre-se que Júlia e algum comparsa teriam dado sumiço não só em Miranda mas em outras 4 mulheres.

Com a astúcia peculiar de Jane, ele mata a charada e sabe exatamente a quem Lorelei irá procurar. Nem mesmo a vigilância do agente Risgby irá impedi-la. Trata-se de Lennon, um dos parceiros do centro de tratamento, e quem bem na hora H, quando está sendo torturado, surpreende-se ao notar que Jane não irá ajudá-lo. A atitude aparentemente fria se dá, porque ele é um criminoso e, eis a revelação - aqui já presumida pelo espectador - um dos seguidores de RJ. Ele confessa o interesse do mestre na irmã de Lorelei, assim como que o serial killer a matara, conforme Patrick havia dito e a moça relutou em acreditar.

Aqui também, Jane vê que Lisbon estava certa quando Lorelei agradece a ajuda de Jane, diz ter sido bom conhecê-lo, contudo; se recusa a informar quem seja Red John. A moça diz que o consultor do CBI terá de perguntar a Lennon, mas antes que este sequer se mexa, Lorelei o mata. Num impulso, Jane corre para salvá-lo, de modo a conseguir a tão desejada informação...porém, outra vez, acaba sendo em vão. Kirkland e equipe chegam ao local do crime e quase que literalmente escorraçam Lisbon e equipe dali, além de tirar-lhes a jurisdição do caso.

A frustração consiste em que, depois de tudo isso, passadas suas semanas, além de estarem fora do caso, Lisbon recebe uma notícia e leva Jane ao encontro de uma Lorelei morta e a marca característica do serial killer próxima ao corpo, a carinha sorridente feita com sangue. Também como é de costume na série, toda vez que se chega perto de alguma informação mais concreta acerca de RJ, o "informante" acaba morto. Um recurso a priori, utilizado para manter o mistério, meio que tem sido usado à exaustão. Agora, resta a Jane usar como ponto de partida, a tal lista de pessoas que já lhe apertaram as mãos e não são seus amigos. Ou talvez, focar as investigações em Kirkland, porque esse cara aí, tá na cara, tem algo a ver também com Red John.

Até lá, um misto de frustração e ansiedade e até o próximo episódio.

Curtiram? Comentários? Sugestões?


  • P.S: Não é que tb não tenha me frustrado um pouquinho, mas já percebi há tempos que vai ser assim, não optaram por revelar RJ e criar outro inimigo p/ o protagonista, então meio que me acostumei a esse suspense e não me choca tanto assim...rs;
  • Olha a quinta temporada fez ótimos episódios focando o passado do Jane, podiam explorar mais isso... Exemplo: ele ter pego um pouco daquele chá alucinógeno que o fazia enxergar sua filha adolescente;
  • Falta esclarecer qual é a real daquela relações públicas a Brenda, que se mostrou uma traíra à equipe do CBI, seria ela a infiltrada de RJ na equipe?
  • Interação mais uma vez entre Cho e Risgby, com Cho sempre dando umas diretas no colega, aconselhando-o sobre como agir com a Van Pelt, adoro!

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