04 maio 2013

Supernatural / The Great Escapist

Review: S08E21

Episódio fantástico, sensacional, maravilhoso! A começar pela cena inicial em que os hunters mais atentos de antemão já sabem que não se trata realmente de Sam e Dean a falar com Kevin Tran, o profeta. Crowley dá o ar da graça com seu cinismo e sarcasmo impecáveis, como o diretor de um teatrinho em que dois de seus capangas tem de se passar pelos Winchester.

Notavelmente sem êxito, já que os demons fazem um Dean extremamente educadinho e um Sam gracejador proferindo gírias e expressões próprias do seu irmão. O próprio Crowley reconhece isso. Tudo por conta de apoderar-se do conteúdo da tábua sagrada – a que fala dos três testes de Deus – e estar um passo a frente, pelo menos de seus inimigos.

Enquanto isso, o fofo Castiel faz uso da física quântica – só não me peça para explicar – de modo a estar em vários lugares ao mesmo tempo, uma daquelas redes fast food padronizada, de modo a despistar os capangas da vilã Naomi. Além disso, a tábua acerca dos anjos com a qual ele fugira, visando escondê-la, está – aparentemente – segura, escondida dentro de si mesmo.

Enquanto isso, na “bat-caverna” dos Homens das Letras, Dean permanece no seu papel de irmão mais velho protetor, e faz de todo o possível para convencer Sam a melhorar antes de ir atrás de Kevin ou tomar qualquer providência que seja. No entanto, os irmãos recebem um vídeo gravado pelo profeta, dando instruções de como eles deveriam agir para continuar a decifrar a linguagem da tábua e, por estarem vendo tal vídeo, significaria que algo grave haveria lhe acontecido, provavelmente, morrido.

É quando, apesar de bem doente, Sam demonstra sua utilidade, sobretudo a de seu intelecto e se lembra de uma das disciplinas cursadas na época de Stanford em que, havia visto um dos símbolos desenhados por Kevin. Ele diz que é algo relacionado aos nativos americanos e o símbolo significaria: Mensageiro de Deus. Jurando ter algo a ver com a mensagem a decifrar, e apesar da contrariedade de Dean, ambos os protagonistas vão em busca do que acreditam ser pistas de Metatron.

Naomi, demonstrando um nível ímpar de perversidade, promove uma matança para desestabilizar Castiel e, infelizmente consegue. Mais uma vez, Misha Collins dá show de interpretação com o semblante de pesar e indignação do anjo, ao ver a extrema ausência de compaixão da qual padecem os seus iguais. Porém, Naomi não é párea para Crowley, que aparece com a ideia genial – isso não se pode negar – de transformar a adaga capaz de matar anjos, em balas para revólveres.

No embate Crowley X Naomi, esta some de vista e, pasmem, como de praxe em SPN, mais um anjo traíra, um tal de Ion, no fundo, o tempo todo, trabalhava como informante do demons cínico-mor. Sam e Dean chegam no Colorado e aos poucos vão investigando pistas. O Winchester caçula está cada vez pior, ouvindo coisas e vendo outras que só ele consegue. Dean deixa-o descansando e ao conversar com um nativo, descobre que o povoado de lá, cultuava o mensageiro, fornecendo-lhe histórias.

Sam e Dean acabam encontrando Metatron,  e intimando-o, praticamente, a cumprir sua função de proteger Kevin. Além de lhe chamar atenção por ter preferido alienar-se trancando num quarto e lendo histórias, sem sequer querer tomar ciência da consequência devastadora à humanidade, devido às duvidosas escolhas de seus irmãos anjos. Metatron sequer sabia que os Winchester haviam impedido o Apocalipse.

Mas ele conta que os arcanjos, após a retirada do Pai, perderam a medida e planejavam dominar tudo. Diz também que a palavra estaria a ressoar na cabeça de Sammy, por isso, ele estar naquela situação. Por falar nisso, óh dó do Sam, tem um complexo tão grande, cuja crença o faz pensar que deve passar pelos testes, apesar das consequências, porque tal seria uma forma de purificação.

Ao fim, Kevin é mais esperto do que se possa pensar, e revela ao Crowley que sabia o tempo todo que eram falsos Winchester a conversarem com ele. Notou, pelo gentileza de ambos. Metraton acaba salvando o garoto a tempo, e é quando se tem a revelação bombástica de que o terceiro teste a ser superado, seria nada mais e nada menos, do que salvar a um demon. Como assim? Gancho perfeito para os próximos episódios da season finale. Haja ansiedade para esperá-los.

E vocês curtiram? Comentários? Críticas? Sugestões?

P.S: Sou suspeita p/ falar eu sei… Mas Misha merecia um Oscar, ele vai do Cass robótico, sem um pingo de humanidade, ao anjo mais extremamente nutrido de compaixão, ao semblante de pesar… sempre atuando super-bem; Cas é único e insubstituível;

P.S (2) Coitado do Sam, ele acreditar nos testes como forma de purificação é quase como uma confissão de sempre ter se sentido sujo, indigno…..Oh dó! Qual será o destino dele?

P.S (3): Morri de rir com o Crowley dando uma de diretor. Não se pode negar que ele é um vilão que, como diria Dean Winchester: não se pode negar que o cara tem estilo.

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