30 abril 2013

The Vampire Diaries / The Originals


Review: S04E20

Senti-me um pouco frustrada com esse episódio, confesso, pois season finale beirando próxima e até agora, nadica de nada do “apocalipse” prometido pelas intenções nefastas e dúbias de Silas. Ok, sabia-se que teria um episódio cuja função seria ser uma espécie de piloto para o seriado The Originals, mas sinceramente? Não poderiam tê-lo feito de uma forma a não se esquecer a trama de TVD?

O episódio todo foi para mostrar – a meu ver, mais do mesmo, já havia dito que isso de vampiros originais já deu a muito tempo… – Klaus tendo que lidar com o fato de sentir-se só e sua revolta contumaz, Elijah iludindo-se por acreditar numa redenção ao irmão e, um plot – qual mesmo? – que seria uma deixa para o enredo da nova série.

Seguindo pistas da vampiranha Katherine, Klaus retorna a New Orleans para ir atrás da bruxa que supostamente conspirava para matá-lo. Chegando lá, deparou-se com uma cidade refém das regras de um velho conhecido, o vampiro Marcel, que subjugava a todos, inclusive as bruxas, as quais viviam sob uma espécie de regime de medo. Algo mal explicado e um tanto quanto contraditório, numa série que já mostrou em episódios anteriores que tudo relativo ao sobrenatural gira em torno das bruxas.

Marcel é a cria perfeita de Klaus, tendo aprendido com ele crueldade, um quê de sadismo, arrogância, cretinice e se impor na marra, ou como de praxe, literalmente dando cabo de quem ouse lhe contrariar. Por outro lado, Elijah – sempre divo, numa finesse impecável – tem um senso de família, que Klaus desconhece, relevando todo o ocorrido no passado e lutando pela proteção e a redenção do seu irmão.

Contudo, ou a pista da vampiranha era falsa, ou foi uma sandice, a bruxa que supostamente queria matar Klaus, precisava da ajuda dele para destruir Marcel. Bem, aqui vem a sandice-mor, Hayley, aquela loba sonsa, ex-amiga de Tyler, aparece grávida de Klaus. Como? A má-explicação, é que a metade lobisomen de Klaus, lhe permite procriar… Ok, a série é de ficção, mas nem isso a exime de ter certa lógica, porque sem isso, corre-se o risco de virar pura viagem na maionese…

Bem, Klaus chega a demonstrar a Marcel quem realmente é o poderoso na cidade, mas também não ajuda a derrotá-lo. Elijah, se compromete a ajudar o irmão a reconstruir a família e recobrar a imponência de outrora, e meio que intima Rebekah a fazer o mesmo. Ao término, aí sim, me chamou a atenção, os brothers Salvatore, ao modo Lexi de ajudar, começam a “tortura” com Elena visando recuperar sua humanidade. Os dois se trancam com a moça, no “quartinho do pânico” e aí acaba…

Bom, mas salva-se a cena em que a vampiranha, diva como sempre, confessa seus mais íntimos receios, no fundo, ela revela ser igual a Klaus, alguém que faz tudo o que faz, por sentir-se sempre só. A alguns isso surpreendeu e chocou, a mim agradou, porque ser má, inconsequente, e por vezes agir igual a uma bitch-mor, não a exime de  ter um elo com a humanidade e ter sentimentos.

Espero, que nos próximos episódios se retome o plot do Silas – por demais enrolado porque focaram naquela coisa ridícula de cura – e que sejam episódios fodásticos, tensos, angustiantes e envolventes, como os episódios de TVD costumavam ser. Aliás, o que o episódio realmente mostrou é a falta que Kevin Willianson faz na série. Adoro The Following, mas quero Kevin de volta, já. Que tal uma campanha?

Que venham os próximos episódios!

E vocês curtiram? Acharam que peguei pesado? Críticas? Sugestões?



  • P.S: Podem até me rotular como Do Contra, mas se já não tinha vontade antes de ver a nova série – aprovada pela CW – dos Originais, depois desse episódio então, menos ainda…
  • Vi um comentário perfeito no site Vampires World que reproduzo abaixo: 
  • Cici: “Este ep só me faz perceber o quanto Kevin faz falta em TVD.  A bruxa lá doida para achar o Klaus e matar o Marcel,  mas quando encontra o Klaus, diz que não pode simplesmente matá-lo assim. Os argumentos da Julie Plec são fracos e o nível de dramaticidade é baixíssimo, beira uma novela mexicana, a Hayley grávida foi ápice do dramalhão. E que me desculpem os aficcionados mas o Klaus nunca será um Damon no meu coração. Ele grita demais e não é engraçado como o Damon.  E o Marcel parecia um lunático ligado no 220. O episódio inteiro senti falta da gangue de Mystic Fall.” 
  • Comentário mais perfeito, impossível, disse tudo que tb acho!
  •  

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